11.6.12

Portal 2 Consegue nos conectar em uma dimensão totalmente fora do padrão e ainda sim nos tirar boas risadas com o tapado Wheatley



CRÍTICA E 
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PORTAL 2

Bem... Confesso que porra nenhuma sabia de Portal até jogá-lo alguns dias atrás. Pude chegar até o capítulo 8 com êxito, porém, a partir dai o bagaço já estava para lá do balacubaco. Portal 2 se resume em um jogo com um propósito semelhante ao de Limbo: quebrar sua cabeça e dividila em mil partes, colocando puzzles um atrás do outro e acoplando uma história que explique tudo isso perfeitamente e que ao mesmo tempo esteja recheado com humor.


Bem, vou começar citando um defeito, porém, é bastante necessário eu dizer ele aqui para qualquer pessoa que pretenda baixar este jogo (e estarei tornando isto possível) que é os checkpoints ou auto-saves, como preferir. Bem, posso com certeza dizer que a equipe da Valve não colaborou nenhum pouco para fazer pontos de respawn decentes para Portal 2 já que existe momentos que você vai renascer em lugares tão impróprios que vai morrer frenéticamente, um save após o outro, sem ter chances de uma possível fuga. Claro, dificilmente você morrerá neste jogo a não ser pelas demoníacas turrets ou pelos altos abismos de Portal.



Nunca soube da história de jogo, mas uma fangirl de Portal 2 e amiga minha me contou resumidamente que o enredo se baseia em uma maluquisse onde o fundador da Aperture Laboratories (ambiente onde se situa o jogo) trabalhava em uma simples empresa que produzia cortinas para chuveiros e (não me pergunte o por quê) em um ataque de loucura, o grande gênio cientista Cave Johnson (como havia dito, o fundador da Aperture) cria o mesmo para desenvolver técnicas onde eles explorariam a inteligência artificial e sua tecnologia até o limite. Inclusive, a Aperture é baseada na idéia de criar técnicas de sustentabilidade tão memoráveis que lembro em uma das fases do game onde percorria com a Chell por uma espécie de sala de exposição onde várias pessoas puseram suas idéias em pauta para criar uma fonte de energia puramente ecológica através da energia transferida de simples batatas, e é até possível vê-las funcionando perfeitamente. Esta idéia viria da própria Chell, protagonista do game, uma mulher que ficou algumas boas décadas congelada após quase ser morta no primeiro jogo (explicarei isso depois).

Uma nova Aperture, onde o clima fechado dá ares para uma arena que desafia a gravidade e as alturas

Bem, você provavelmente deve estar se perguntando o que uma coisa tem a ver com a outra... Por que a Chell ficou congelada? Por que Cave Johnson se tornou um cientista maluco? Em que ele se baseou para criar Aperture? Calma, irei explicar. Tudo tem a ver com uma coisa muito simples: curiosidade e sentimento de superioridade. Cave queria dominar o mundo tecnológico e conseguiu, causando um transtorno parecido com o de 9 - A Salvação (9, 2009) que era criar uma revolução das máquinas onde elas passariam a dominar o mundo, algo que hoje em dia, os mais vividos comparariam com Uma Odisséia no Espaço em que uma robô, chamada por Cave de GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System) que achou que seria capaz de levar a Aperture em diante e matou todos os seus funcionários incluindo o próprio Cave, construindo uma nova empresa por cima da Antiga Aperture e aindado os próprios humanos e máquinas para comparar e criar a inteligência artificial perfeita que viria a ser melhor que a própria inteligência humana.

Bem, agora que terminamos de contar resumidamente esta história que até mesmo para mim é um mistério, vou comentar um pouco mais do game. Bem, o jogo já começa fantástico, a luminosidade e o ambiente do jogo é sempre bem bonito e bem limpo. A Valve trocou a antiga modelagem de apenas coisas modernas para um ambiente mais natural, enriquecido com árvores e usinas destruídas. Bem, como o foco do jogo é a inteligência artificial, eu nem precisaria dizer que a IA deste jogo é simplismente fantástica não é mesmo? É quase impressionante como o jogo leva a você a fazer não só o que ele quer, mas da maneira que ele deseja, e ao mesmo tempo, te dar a opção de resolver puzzles de infinitas formas diferentes (e eu, como jogador cagado, nunca passei da forma mais simples, em nenhum dos casos), de qualquer forma, puzzles é o que não falta e eu sou um lover de jogos deste tipo, onde remete mais para o lado intelectual do jogador e de sua rapidez nos comandos do que a mira. SE BEM QUE... A mira também é um fator essencial para este game funcionar, e respectivamente, para que você consiga completar praticamente todos os puzzles do game. Já que você ainda sim possuí uma arma no jogo, a tão famosa Portal Gun, ou ASHPD (Aperture Science Handheld Portal Device) que é capaz de materializar portais que levam você para qualquer lugar que você deseje (e consiga mirar é claro) em questão de um simples pulo e/ou queda.
Turrets... Sempre protegendo seus bebês, agora em diversas cores.
Eu simplismente achei fantástico a forma que a Portal Gun funciona e principalmente o jeito gráfico que foi representado isso, mostrando de forma curiosa Chell atravessando um portal ao outro através de um efeito que é parecido ao estar em uma sala de espelhos. Ainda assim, os gráficos não se baseiam somente neste aspecto no quesito de bons detalhes. A Engine que compôe o jogo de fato não é lá estas coisas, mas a beleza ainda tem aquela textura fina e caprichada, coisa que eu não vejo em nenhum jogo da Valve além de Left 4 Dead, e mesmo assim, Portal 2 consegue ser mil vezes melhor neste sentido.

O humor em si é meio forçado sim, pois se baseia somente nas vozeisinhas das turrets malditas (pequenos robôs carregados com metralhadoras que servem como 'seguranças de bebês' nas casas, de acordo com Cave Johnson e possuem uma voizinha assustadora e feminina dizendo 'boa noite amiguinho' ou 'cadê você' enquanto você já sabe né?) e na relação meio amistosa meio incrivilmente assassina entre Chell e Wheatley, um robozinho tapado que havia sido criado pela Aperture antes do massacre da GLaDOS para servir de acoplagem ao sistema dela, o que a faria menos inteligente, e então, seria incapaz de dominar a empresa e causar o genocídio. Porém, Wheatley não concorda com o fato de ele ter sido criado para ser um burro idiota e tenta simplismente provar a todos que é melhor que a GLaDOS, e assim tenta a destruir e ao mesmo tempo dominar Aperture, que se transforma alguns dias depois em Wheatley Laboratories e não mais Aperture, porém é ai que mora o perigo. Wheatley não é uma pessoa má, porém corrompida e magoada, que prova perfeitamente a Cave que a Inteligência Artificial não é perfeita, mesmo depois da íncrivel idéia dele de fazer com que os robôs sentissem sentimentos e dores, transformando eles mais parecidos aos humanos, e consequentemente, mais perigosos.

A trilha sonora então, apesar de não ser marcante, ainda sim está bem presente no jogo e é muito divertida e intensa. Tanto que foi a vencedora de melhor trilha sonora por mais de 30 críticos. Ainda sim, me gamo muito por hits tecno e eletrônicos principalmente nestes casos onde a mixagem de som e música é basicamente perfeita.

O jogo é extremamente difícil, porém é curto. É capaz de zerá-lo em 4 ou 5 horas em seu modo cooperativo que possuí uma estética de jogo e uma storyline completamente diferente (que infelizmente não pude criticar por não ter jogado), porém, já o modo solo, tem aproximadamente quase 9 a 10 horas de jogo, isso se, você conseguir passar facilmente de cada 'quest' em si. Por fim, o jogo é perfeito, mas sofre de problemas, como o auto-save e uma parte gráfica que apesar de boa, deixa a desejar, e o pior de tudo. É feito pela Valve, portanto... Não espere por uma sequência.





NOTA: ● ● ● ● ● (4/5) - Ótimo
É aquele tipo de jogo que vai chegar uma hora que você vai ter que tacar seu controle pela janela ou você vai matar a sua mãe.

Como instalar PORTAL 2 em seu computador. Siga estes simples passos e acima de tudo, verifique se você tem algum programa de Torrent pois a Blaster somente trabalha com Downloads por Torrents, já que são mais eficazes, seguros e mais rápidos.

1) Monte a imagem do jogo usando algum programa como por exemplo o Daemons Tools Lite (a versão que a Blaster Lizard possuí)

2) Instale normalmente o jogo como você faz com qualquer um, porém certifique-se bem de não modificar nenhuma pasta desnecessária pois isso pode comprometer o rendimento de seu jogo.

3) Copie todos os arquivos da pasta SKYDROW para a pasta original do jogo, onde os arquivos deveriam estar naturalmente.

4) Jogue normalmente e configure o idioma para que possa jogar na língua que desejar.

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