CRÍTICA
PENUMBRA OVERTURE
EPISODE ONE
Já havia algum tempo desde que eu planejava obter este jogo para estar entre um dos dos meus favoritos no meu computador. Após verificar a excelência de Amnesia: The Dark Descent, e com muita resistência depois, baixei PENUMBRA, um jogo com a mesma ideia principal de Penumbra, porém um pouco diferente. Penumbra Overture é um jogo de terror, survivor contendo diversos puzzles bem inteligentes, tudo envolvido em uma trilha sonora interessante, polêmica e ao mesmo tempo assustadora, não precisando nem mesmo de muitos bixos assustadores infernizando seu personagem para que você precise trocar suas calças. É... Estou falando do jogo de terror mais assustador que já pude jogar. Esta nota com toda certeza será uma das maiores que já dei... Mas espere, tenho que destacar que ainda assim não é o jogo perfeito.
Para começar, a parte mais inútil e menos importante para a nota final do game: os gráficos. Eles são bem parecidos com o citado Amnesia, um jogo em primeira pessoa, contendo uma física bem aprimorada para a época do jogo. Se Amnesia já é um jogo consideravelmente bem antigo, imagine Penumbra que foi lançado bem antes que isso. Ainda assim os gráficos são ótimos e na maioria das vezes, os cenários são incrivelmente ricos em detalhes, e são estes detalhes pequenos que dão as dicas de onde prosseguir no jogo, pois você não poderá contar com nenhum tipo de 'hint' ou dica para cumprir seus objetivos. Aqui tudo é na raça e o único "consultador de dicas" que você possui é um pequeno livro onde você escreve e averigua informações interessantes e bem importantes para o progresso do jogo.
Como por exemplo, a primeira sala do jogo, ou não, as primeiras assim digamos. Penumbra é rodeado de objetos espalhados por todo o canto. Caso você não seja o típico explorador exímio da vida, será complicado você se dar bem em Penumbra, já que o jogo exige de você olhos bem apurados para procurar cada esquina que o jogo cria para você, dentre todos estes objetos, os mais importantes em minha opinião são os painkillers, flares, batteries e, até onde cheguei, os beefs, que são pedaços de carne na qual você usará como alimento para saciar a fome interminável de um bicho um tanto peculiar, que comentarei mais tarde.
Os objetos, todos eles, sem exceção, são devidamente importantes. Flares para iluminar um local escuro demais, glowsticks para usar também como fonte de iluminação, caso as pilhas da sua lanterna ou o óleo do seu lampião acabe. O martelo ou a picareta também é bastante util para destruir objetos frágeis ou como arma, assim como pedras, barris e qualquer outro tipo de objeto 'pegável' pelo cenário.
A manha de Penumbra é discrição e silêncio absoluto e sendo assim, caso você precise passar para alguma área que está sendo vasculhada por algum inimigo, o próprio jogo já alerta com as seguintes palavras: Heróis são para atores de hollywood e personagens de contos de fadas, se eu me deparar com qualquer tipo de ser não amigável, não terei a menor chance, o ato principal aqui é quietude e discrição|
De toda forma, ser discreto não significa nada em relação que você não tenha que atrair o inimigo, pois muitas das vezes você terá que fazer uma distração para que ele vá para o lado contrário do seu, lhe dando uma oportunidade de passar despercebido pelo tal monstro. E de monstro este jogo não falta, pois é... São desde cachorros demoníacos até seres anoréxicos extremamente fatais.
A história do jogo chega a ser mais simples que Amnesia. Seu barco acaba encalhando em um enorme iceberg em uma terra desconhecida e para fugir do frio supremo que assola o lugar. Após se refugiar do terrível frio, o personagem principal deve agora verificar se o local, que é um bunker abandonado da Segunda Guerra Mundial, apresenta alguma pista sobre o desaparecimento de seu pai. Bem, talvez não haja pista nenhuma, mas pode ter certeza que mistérios horrendos assolam o local, disso até eu sei, pois pude conferir pessoalmente.
Voltando a falar sobre a trilha sonora, não tenho nenhuma crítica negativa a declarar. Apesar de ela ser exatamente a mesma apresentada no Amnesia (ou seja, o Amnesia possui a mesma trilha sonora de Penumbra Overture). A trilha sonora é simplismente incrível e imersiva, sem se basear muito em tons musicais e sim em mais barulhos naturais, com uma única faixa praticamente, que é de certa super assustadora, conseguindo me dar medo e me fazer pensar duas vezes antes de prosseguir em um local até mesmo quando podia ter certeza que inimigo nenhum iria aparecer para assustar.
O jogo é incrível, mas digo desde já o mesmo que disse em minha crítica ao Amnesia, que também pude conferir: este jogo é apenas para os fortes... Então se você é medroso demais como eu ou se emociona facilmente, este jogo não é para você. Eu mal pude jogar o jogo direito, mas tenho certeza que é uma experiência incrível e não vejo a hora de continuar minha jornada em busca pelo 'meu pai' perdido. Agora, já se você for uma pessoa aventureira, procurando por sustos e muito, MUITO medo mesmo, já declaro que este jogo está super recomendado para você, sendo quase uma obrigação ele estar em sua prateleira. Confira... Vale muito apena mesmo, já que não é um jogo para vencer... E sim um jogo para viver.
NOTA: ● ● ● ● (4/5) - Ótimo
Christ! What Am I thinking?
Christ! What Am I thinking?
Esse jogo é incrível, eu jamais achei um que me envolvesse, me fizesse sentir medo e essa corrida como Penumbra, o final de Black Plague é simplesmente um mindblow e uma crítica social foda. Esse jogo marca qualquer um que goste do gênero(ou até mesmo quem não goste). sua nota foi 4/5 mas para mim seria 10/10
ResponderExcluir