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BL Clássicos

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20.8.11

"Fúria Sobre Rodas" é diversão sem freios

FÚRIA SOBRE RODAS

Nicolas Cage é um ótimo ator, quem nega isso não entende de atuação. Apesar disso, o ator embarcou em uma corrente de filmes ruins recentemente que foi finalmente quebrada pelos ótimos "Kick-Ass: Quebrando Tudo"(Kick-Ass, 2010) e "Vício Frenético"(Bad Lieutenant: Port Of Call - New Orleans, 2009). Agora nos é apresentado este "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) que demonstrou desde o seu trailer que seria o tipo de filme que você vê para não levar a sério e um VERDADEIRO filme de ação. Fui assistir a fita no cinema com tais expectativas e não saí arrependido.
O filme narra a história de John Milton(Cage), um homem que morreu baleado, mas foge do Inferno para se vingar do homem que assassinou a sua filha e sequestrou sua neta. No caminho, ele se depara com Piper(Amber Heard), uma belíssima e sensual garota de personalidade forte que decide seguir junto com Milton em sua vingança, e ambos são perseguidos por um Ceifador enviado do Inferno que se denomina como O Contador(William Fichtner) que tem como missão levar Milton de volta para o lugar daonde ele fugiu. O filme já abre com uma alucinada cena de ação que apresenta o personagem de Cage, perseguindo membros da ceita satânica que sequestrou sua neta. Tal cena já demonstra alguns efeitos especiais feitos justamente para serem vistos em 3D, porém não tive a opurtunidade de ver o longa em 3D, logo não posso opinar sobre a funcionalidade dos efeitos. As cenas de ação são todas empolgantes e exageradas, especialmente uma sequência em que Milton mata vários membros da ceita satânica enquanto transa. Mesmo num filme impossível de ser levado a sério como esse, Cage não deixa de levar o trabalho a sério e usa seu talento para representar Milton, um personagem rancoroso e vingativo. Temos inclusive algumas cenas de combate mano-a-mano com Cage em que o mesmo demonstra suas habilidades com luta. A belíssima Amber Heard também faz uma boa atuação na pele da parceira Piper, mas quem rouba a cena mesmo é William Fichtner, interpretando um personagem irônico, cômico e charmoso que é O Contador. Cada cena em que o personagem aparece é mais engraçada que a anterior, até a coisa ficar um pouco mais séria. Nicolas Cage, William Fichtner e Amber Heard se mostram bem carismáticos e conquistam o espectador com seus personagens bem desenvolvidos e aproveitados na trama. Falando em personagens, não há nenhum personagem primário inútil aqui. Billy Burke interpreta Jonah King, líder da ceita satânica e assassino da filha de Milton. Burke faz uma interpretação interessante como um assassino satânico completamente louco e o personagem chama a atenção por isso e por sua aparência peculiar, mas não partilha do mesmo carisma dos três protagonistas. Os efeitos especiais, no geral, são bons, mas alguns ainda deixam a desejar(Mais especificamente o efeito do disparo da "Matadora dos Deuses"). A trilha sonora é sem dúvidas outro detalhe que complementa para a total diversão do espectador, desde a instrumental até as bandas. Mais embasada no rock, a trilha instrumental segue bastante um estilo Robert Rodriguez e dá ênfase às cenas de ação protagonizadas por Cage. A filmagem das cenas de perseguição de carros é muito boa, entretanto, quando se tratando de cenas filmadas à longa distância e de cima, a imagem se mostra um pouco tremida em alguns momentos. A fotografia é bem comum e não chama muito a atenção, e a manipulação das sombras e da luz, especialmente em cenas noturnas, é muito boa. A mixagem de som é boa e chama a atenção com o ronco dos motores nas cenas de perseguição, mas não dá muito valor ao som das armas. Uma coisa muito importante em vários filmes de ação é o som dos disparos, como Sylvester Stallone diz, o som dá uma identidade à arma. Mas não é isso que estraga o filme. Outra coisa interessante que fica em evidência é a relação entre Milton e O Contador. Os dois personagens tem uma rivalidade que é mostrada a cada momento em que aparecem na mesma cena ou em que um referencia o outro, e tal relação bem explorada acaba sofrendo uma certa alteração ao final do longa. A conclusão do filme é irônica e do jeito que deve ser; Cheia de ação, explosões, balas, porrada, comédia, vingança e efeitos especiais.
Conclusão Final: Um filme absurdamente divertido, com muita ação e comédia. Nicolas Cage se mostra numa ótima atuação novamente ao lado da bela Amber Heard e do carismático William Fichtner. Se você procura um filme sério mais ao estilo de "Onde Os Fracos Não Têm Vez"(No Country For Old Men, 2007), passe longe. Mas, se você quer apenas um filme divertido, "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) é um prato cheio! Recomendado!

Nota: 8.0

19.8.11

"Lanterna Verde" não é o dia mais claro, mas está longe de ser a noite mais densa

LANTERNA VERDE

O Lanterna Verde foi sempre um dos heróis que menos me chamou a atenção. Pra falar a verdade, dentro da DC Comics, Batman sempre foi o único herói que realmente me chamou a atenção. Levando em considerações as adaptações problemáticas da DC Comics, que atualmente só dá certo mesmo nos cinemas com Batman, e o fraquíssimo "Superman: O Retorno"(Superman Returns, 2006), estava com pouca fé neste "Lanterna Verde"(Green Lantern, 2011). O primeiro trailer me deixou um pouco mais esperançoso, mas o segundo pareceu bem estranho. Minha única esperança real neste longa foi Martin Campbell. Após ter nos presenteado com seus ótimos "A Máscara do Zorro"(The Mask Of Zorro, 1998) e "007: Cassino Royale"(Casino Royale, 2006), eu esperava que o diretor fosse fazer um bom trabalho com o Lanterna Verde. Em resumo, fui ao cinema com os dois pés atrás para conferir esta nova adaptação da DC Comics.
O filme conta a história de Hal Jordan(Ryan Reynolds), um piloto de testes que é escolhido pelo Anel de Abin Sur(Temuera Morrison) para fazer parte da Tropa dos Lanternas Verdes, defensores da galáxia. Hal é um garoto irresponsável que tem como desafio superar seus medos, pois o que um Lanterna Verde precisa sempre ser é destemido. Enquanto Hal aprende a lidar com seus poderes e responsabilidades, Parallax(Clancy Brown), uma entidade maligna regida pela Energia Amarela do medo há muito tempo aprisionada por Abin Sur, emerge novamente. O filme começa muito bem e se desenvolve de uma maneira legal, mas acaba tendo uma conclusão fraca. Os personagens primários são bem aproveitados até mas os secondários caem no esquecimento. Ryan Reynolds faz uma boa interpretação mas não tem o mesmo carisma de Robert Downey Jr., e sua química com Blake Lively(interpretando Carol Ferris, interesse amoroso do herói) acaba ocorrendo do jeito correto. Mark Strong, o Sinestro do longa, é de longe a representação que mais chama a atenção. O personagem é, dentre os Lanternas Verdes, o mais bem aproveitado, ainda que tenham lhe faltado algumas cenas nas quais o personagem poderia ser usado de forma interessante. Peter Sarsgaard, interpretando Hector Hammond, faz uma atuação legal e um vilão insanamente malvado, mas seu personagem é basicamente inútil para o desenvolvimento da trama e é extremamente mal aproveitado. Não há nem o que comentar dos efeitos especiais do filme. O visual é simplesmente deslumbrante, e eu achei bem legal o fato da cor dos olhos de Hal Jordan mudarem quando o mesmo usa a máscara, passa a mesma impressão das lentes brancas que os heróis costumam usar nas HQ's, mas de uma outra forma, permitindo que ainda os sentimentos do personagem possam ser melhor transmitidos através dos olhos. O uniforme dos Lanternas Verdes me pareceu estranho quando o vi pela primeira vez, especialmente na pele de Reynolds, parecia digital demais(Sim, o uniforme é completamente feito em computação gráfica), mas juntamente ao visual final do filme, acabou não ficando tão estranho. O humor no filme funciona muito bem, e é engraçado que ao mesmo tempo que extremamente fictício, o filme procura ser realista dentro dessa ficção(Convenhamos, uma máscara verde cobrindo parte das suas bochechas não esconde o rosto de ninguém). A fotografia é boa(Será que preciso dizer que o verde é a cor em destaque?) e a cinematografia também chama a atenção, com um excelente jogo de luz e sombras em cima de tantos efeitos especiais. A trilha sonora é boa e empolga em certos momentos, mas é fato que ela não chega nem aos pés das trilhas de Superman e Batman, ainda mais quando se fala em música tema(O único personagem a ter um tema, ainda que não chamativo, é Hal Jordan. Os vilões Parallax e Hector Hammond são completamente esquecidos nesse detalhe que é muito importante em filmes de super-heróis). As cenas de ação surperaram minhas expectativas, elas empolgam e surpreendem o espectador principalmente com o modo como os Lanternas Verdes usam sua imaginação para criar suas armas de combate através do poder do Anel. O diretor Martin Campbell rege o filme de maneira ótima até que chega no final, apressado e fraco. Parallax surge do nada e Hector é derrotado como se fosse papel, sem qualquer antecipação dramática para a cena do confronto entre o herói e o vilão. A luta contra Parallax começa bem e empolgante, mas a partir do momento em que há a famosa "volta por cima" do herói, o resto simplesmente acontece de modo apressado demais. Uma coisa que quase esqueço de comentar é que o Anel Amarelo faz uma aparição no longa, mas está lá apenas para enfeite, ele é inútil para a trama e não há qualquer indício de que venha a ser uma conexão para uma possível sequência, na qual a Warner Bros. já está pensando.
Conclusão Final: Temos aqui um filme mediano, mas que se regido de forma correta, pode vir a se tornar uma grande franquia. Provavelmente o maior defeito do longa, além do mal aproveitamento de seus personagens, é sua duração. Martin Campbell faz uma boa direção, mas o roteiro se dedica tanto ao início e desenvolvimento do longa que praticamente se esquece de sua conclusão, assistindo ao filme você inclusive tem a sensação de que ele será longo. "Lanterna Verde"(Green Lantern, 2011) ainda não é o dia mais claro, mas está longe de ser a noite mais densa.

Nota: 6.5

18.8.11

CRITICA MOH (MEDAL OF HONOR 2010)


MEDAL OF HONOR (2010)
Medal of honor é um dos jogos que eu mais esperei para ter em mãos dos últimos 2 anos. Não me arrependo de ter gastado cada centavo, por isso vamos a critica
Gráficos: os gráficos de medal of honor (moh) foram feitos todos na engine frostibite 1.0 oque leva a gráficos muito bons e a movimentações do ambiente excelentes, mas eu posso dizer que eu esperava um pouco mais dos gráficos, mas isso não quer dizer que os gráficos são ruins.
Som: Todo o som usado em moh foi gravado na hora e editado no pc já que a idéia do jogo e trazer algo real, explodir granadas em campos vazios é algo impresionate hum??? As vozes foram realmente bem aproveitadas mesmo alguns personagens sendo mudos, mas o som utilizado e de altíssima qualidade.
Multiplayer: algumas pessoas dizem que o multiplayer de moh é igual a do battlefield, porque o multiplayer FOI FEITO PELA DICE produtora de battlefield.
O multiplayer e realmente uma guerra em tudo, por mais noob que sejao os players a realidade do jogo nunca diminui. Um dos problemas é os killstreak (quando você mata uma certa quantidade de soldados você ganha um missel) os killstreaks são muito poderosos e difícil de conseguir já que exigem ate 30 kills e 0 de morte, mas nada que atrapalhe o jogo.
Historia: a historia do jogo e baseada em fatos reais, e sem duvida uma historia que merece filme.
Seu nome no jogo e rabbit(o nome não pode ser revelado para não ‘’sujar’’ a imagem do soldado) e seu esquadrão de elite tier 1 foi mandado a um pais do oriente médio cujo nome não me recordo matar alguns soldados do talibã, e durante a historia coisas tristes acontecem, agora chega de spoiler .
Abaixo terão as notas escolhidas por mim e pelo METACRITIC
MINHAS NOTAS:
Gráfico:8
Som:9
Multiplayer:7
Historia:9,30
NOTA FINAL:8,03(jogo recomendado)
METACRITIC:72 OF 100

"A Hora do Pesadelo" apresenta uma nova versão sombria e assombrosa de Freddy Krueger

A HORA DO PESADELO

Parece que alguns críticos adotam um método diferente para analisar remakes. Entre 10 críticas que você encontra de um remake, 9 delas só comparam o remake ao filme original durante a crítica toda e julgam o remake um filme ruim pelo fato de não ser muito fiel ao original. E quanto aos que não assistiram ao filme original? Os críticos por aí que me desculpem, mas um remake, mesmo tendo sido originado do filme original, é um novo filme, um outro filme.
Freddy Krueger sempre foi um dos personagens do gênero terror que mais me aterrorizaram, e agora que estou muito mais familiarizado com o gênero, fiz questão de conferir este "A Hora do Pesadelo"(A Nightmare On Elm Street, 2010) no cinema. O novo longa começa nos apresentado todos os seus personagens primários e o antagonista, Freddy Krueger, interpretado maniacamente por Jackie Earle Haley(Watchmen). O que chama a atenção é que o filme nos apresenta seus personagens um por um e ao contrário de outros slasher movies, a fita dá valor ao seus personagens e não só ao seu antagonista. A história conta a história de adolescentes que têm compartilhado o mesmo pesadelo, onde um homem queimado que usa um suéter listrado tenta matá-los com lâminas em seus dedos. A situação e a pressão caem ainda mais sobre os personagens quando eles descobrem que ao morrer no sonho, eles morrem na vida real. Uma das diferenças interessantes desse remake em relação à obra de Wes Craven é que no original, a protagonista Nancy Thompson(Heather Langenkamp) era uma garota popular de sua escola onde todos a conheciam. Nesta versão, Nancy Holbrook(Rooney Mara, do inédito "Os Homens Que Não Amavam As Mulheres") é uma garota tímida e pouco deslocada entre seus amigos. O filme explora bem as personalidades dos personagens e a relação existente entre eles, fazendo com que nos importemos cada vez mais com as perdas durante o filme. No elenco, os mais carismáticos são o próprio Jackie Earle Haley, nos mostrando um Freddy sombrio, irônico e vingativo que faz com que nos interessemos muito mais pela história do personagem, Thomas Dekker, que interpreta Jesse(Personagem batizado com o nome do protagonista do segundo filme de Freddy, e inspirado no personagem que assiste à morte de Tina no longa original), Kyle Gallner e Katie Cassidy. Gallner interpreta Quentin Smith, um garoto um pouco rebelde, batalhador e estressado. Cassidy é Kris Fowles, uma das personagens mais próximas do filme original, que é inspirada em Tina e protagoniza a versão refeita da clássica cena da sua morte no longa de Wes Craven. É possível notar alguns erros de continuidade relacionados ao posicionamento dos atores e entre outras coisas, também alguns cortes não muito bem aplicados, mas o diretor Samuel Bayer(que dirigiu o premiado clipe "Smells Like A Teen Spirit", do Nirvana) faz um bom trabalho para um estreante nos cinemas. O longa-metragem de 1987 mostra um Freddy Krueger extremamente cômico que adora tirar sarro de suas vítimas, interpretado pelo imortalizado Robert Englund. O maior acerto do novo filme é mudar totalmente a personalidade do assassino. Com o passar do tempo, notou-se que aquela personalidade cômica que Freddy tinha nos primeiros filmes não funcionava mais no gênero terror, o primeiro longa-metragem do serial killer mais parece uma paródia ao estilo "Todo Mundo em Pânico" hoje em dia, apesar de ainda mostrar enorme qualidade. O próprio Wes Craven percebeu esse detalhe e mudou isso em "O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger"(Wes Craven's New Nightmare, 1997), colocando um Freddy mais sério e menos engraçado, mas também mais monossilábico. O novo Freddy mostra sempre estar procurando aterrorizar suas vítimas ao máximo, desde o modo como o mesmo as ataca até o modo como usa o cenário dos sonhos a seu favor. Aliás, o modo como os sonhos são construídos é criativo e o antagonista faz bom uso de seu controle total dentro dos sonhos. Temos várias referências aos filmes clássicos("How's this for a wet dream?", "I'm your boyfriend now") e novas ideias muito interessantes para o contexto do longa que são postas na mesa aqui. Uma coisa que nunca havia sido aproveitado nos filmes anteriores é o conceito da insônia. Simplesmente ficar acordado não salva as vítimas de Freddy Krueger para sempre. Após a 70ª hora, o cérebro começa a dar leves cochiladas, o que te faz sonhar sem que você perceba, mesmo que esteja acordado. Foi uma sacada muito inteligente dos roteiristas e é um conceito muito bem explorado no filme, especialmente na cena da farmácia, que é criativa e uma das mais marcantes da fita. Podemos perceber também bastante no filme que à medida que os personagens são eliminados, vão ficando sem tempo e opções de como sobreviver à Freddy Krueger, eles tentam desesperadamente ficar acordados usando métodos alternativos mesmo que já tenham desistido, para viver o maior período que conseguirem. Aquele clima de lutar para sobreviver e de que o personagem pode morrer a qualquer momento é muito bem aplicado e notável aqui, e uma das coisas mais curiosas é que à medida que os personagens descobrem quem é Freddy Krueger, mais eles querem saber que tipo de conexão tem com esse homem e cada vez mais caminham para suas mortes. A fotografia do filme é boa e curiosa. As cores destacadas são mais convencionais, principalmente o laranja e o beje quando no "mundo dos sonhos" e o vermelho do sangue e do suéter de Freddy é mostrado de forma mais escura. A mixagem de som é ótima, e temor em ouvir as lâminas de Krueger permanece. A trilha sonora, composta pelo ótimo Steve Jablonsky, faz jus à trilha sonora original mas ainda sim encontra sua própria identidade, dando um tom mais obscuro ainda ao filme. Uma outra característica interessante sobre o novo Freddy Krueger é que o mesmo possui algumas manias psicopatas. Seu jeito de andar, o modo como usa sua luva, o roçar de uma lâmina com a outra, o jeito de falar e se dirigir às suas vítimas, tudo neste novo serial killer é bem maníaco, e sua voz é simplesmente assombrosa. Jackie Earle Haley usa um de seus melhores talentos e compõe uma voz grave e rouca para o personagem, e vemos que o ator se encaixa com o personagem de modo perfeito. A química entre os personagens acontece de uma maneira legal e à medida que as circunstâncias se complicam eles se preocupam mais uns com os outros, querendo sempre se proteger. Entre os casais do longa, Thomas Dekker e Katie Cassidy se destacam mais do que os próprios protagonistas, Rooney Mara e Kyle Gallner. Percebemos o interesse que o personagem de Gallner tem por Nancy e o como se preocupa com ela, porém os dois personagens juntos acabam tendo um desempenho melhor como amigos desesperados do que como interesse amoroso, ainda mais com uma cena de beijo sem graça entre os dois atores. Como esse filme deixa o clima cômico da franquia original e se leva ao sombrio, o humor no longa é quase inexistente e não funciona muito bem quando aparece, mas as poucas piadas de Freddy Krueger ainda tem graça. O maior defeito do filme com certeza é o excesso de cenas excluídas. A pressão dos fãs em cima da produção fez com que muitas cenas criativas e interessantes fossem tiradas do filme, e isso é realmente uma pena. Mas, tomara que isso não venha a acontecer numa possível continuação. Este novo longa não aposta no fator "dar medo ao espectador" mas sim no "assustar", recordo-me de muitos pulos da cadeira do cinema. As cenas que nos assustam são bem aproveitadas e espalhadas pelo filme, e a medida que os personagens perdem mais a noção do que é real e do que é um sonho, estas ficam cada vez mais comuns. A situação, em alguns momentos, joga os personagens contra as outras pessoas e desafia a confiança que os mesmos tem nos outros; Temos bons diálogos entre os personagens e dos mesmos com seu perseguidor maléfico, Freddy Krueger. A relação passada e atual do assassino com os outros personagens da trama é muito bem explorada e é um dos focos principais do filme, especialmente a da protagonista Nancy.
Conclusão Final: "A Hora do Pesadelo"(A Nightmare On Elm Street, 2010) faz referências à franquia original mas acima de tudo encontra seu próprio espaço. Este não é um filme festival de sangue como "Sexta-Feira 13"(Friday The 13th, 2009), é um filme que procura mexer mais com o psicológico e com o drama. Os sonhos e seus cenários são criativos e Freddy Krueger se mostra mais sombrio do que nunca neste novo longa-metragem dirigido pelo estreiante Samuel Bayer, ainda que com seus defeitos. Que venha sua continuação! Recomendado!

Nota: 8.o

16.8.11

CRÍTICA FEAR 3


FEAR 3
FEAR e a sequencia de um dos jogos de terror mais aguardados por mim. O jogo conta a historia dos irmãos fettel e point man a procura da sua mae que esta gravida a ALMA, a pequena e indefesa garotinha que nesse terceiro jogo da franquia esta maior. O jogo veio perdendo seu terror durante os 3 jogos no primeiro vc tinha aquele clima de tensão no máximo agora nesse novo game da day 1 studios e distribuído pela warner games fear 3 puxou mais para o lada call of duty dos fps ele perdeu a ideia de terror e viro mais um jogo de tiro ao estilo cod.

Graficos: os gráficos de fear 3 dexam a desejar parecendo que ele foi feito na mesma época que o 2 mas a luz de fundo dos cenários e a ambientação são coisas de se admirar você percebe que as coisas estão bem pocionadas criando um clima de tensão.

Som: O áudio usado de fundo como vozes e sons de fundo são realmente produto de um belo trabalho transmitindo momentos de pânico, ódio e tristeza mas em certos momentos o som de fundo chegam a enjoar pela repetência de certa nota.
Multiplayer: fear 3 e aquele jogo que você espera um multiplayer revolucionário com modos de jogos espetaculares, mas os modos são repetitivos e os mapas são sempre mal aproveitados levando a repetência de mapas mas os modos de jogos são legalzinho não são aquela beleza de um battlefield e de um call of duty .

Coop: realmente uma das coisas que elogio nesse jogo e o modo co-op porque você percebe que e algo que levou tempo e foi muito bem preparado mesmo jogando com o fettel ‘’espirito de um cara’’ você tem dificuldades porque nem tudo na outra vida e fácil.

Graficos nota : 7,5
Som nota : 8,0
Multiplayer nota 6,5
Co-op nota : 9,0
Nota final: 7,7

Se você e fã da franquia talvez você se arrependa de ver oque aconteceu com a franquia mas por outro lado se você gosta de fps fear 3 e um bom jogo.
Devo comprar : aproveite o mês de agosto e compre esse jogo porque em agosto não teremos nada de bom.