ESPECIAL com Spoilers
ASSASSIN'S CREED: REVELATIONS
"Eu deixei Roma há doze meses atrás na procura de... Inspiração, e ela me trouxe até aqui." Ezio Auditore Da Firenze
Ezio, Ezio, Ezio... Quem diria que o menino prodígio um dia iria virar herói, explorador dos tesouros tão profinos e longíguos quanto a idade de seu dono, Altaïr Ibn-La'Ahad, cavaleiro que fez história e jus ao cargo de assassino na irmandade durante a Terceira Cruzada, conhecido por ser teimoso e nunca acatar com as ordens propostas.
Altaïr pagou o preço da desobediência muitas vezes, mas nunca deixou sua guarda cair pelos outros. E sempre obteve sucesso em
Em AC: Revelations, Ezio fica a cargo de procuras pistas para realmente entender o que seria o lema tão usado pelos Assassinos da Ordem:
'Nothing is True, Everything Is Permitted' (No português: 'Nada é Verdade, Tudo é Permitido') onde nem Altaïr foi capaz de entender, pois as respostas estão guardadas pelos antigos, e quando digo antigos, quero dizer de muitíssimas gerações passadas, na época de Adão e Eva.
Em Assassin's Creed II Ezio se vê diante de pistas impostas pela Deusa (de acordo com os Romanos) Minerva, que lhe explica que eles ainda são tolos para entender o significado da maça, e que eles são apenas artefatos, objetos na qual são usados para passar a mensagem para o verdadeiro profeta, que no caso, parece ser Desmond Miles.
Desmond Miles - O Bartender
A Estória por trás de Desmond Miles é ainda um mistério, após 6 meses atrás de AC Revelations (contando apartir da época de Desmond, em 2012), D. Miles é enviado como um prisioneiro para um laboratório de pesquisas de DNA chamada de Abstergo. Ela foi responsável por capturar as lembranças que supostamente Desmond as guardava para si, que continha informações valiosas de Ezio e Altaïr, e enfim, sobre a pedaço do éden também.
Desmond é categorizado como o Sujeito 17, ou seja, a décima sétima cobaia a testar o Animus e compartilhar o que sabe com ela, para o estudo de um cientista em particular que Desmond ironicamente chama de Doc (doutor).
Desmond é bartender e em Assassin's Creed 1 isso é nomeado várias vezes, tanto que, todas as partes jogáveis com Desmond M. seu objetivo é sempre o mesmo, tentar arranjar uma maneira de fugir, buscar respostas (ou mais dúvidas) e por fim, voltar para a Animus 1.85
Desmond logo em seguida é levado a fugir de Abstergo após descobrir que o "Doc" se tratava de um Templário e que não tinha boas intenções com Des, afinal, no jogo inteiro, seu objetivo foi assassinar os templários e responsáveis por querer o dono do poder, ou da verdade absoluta, que é contida em um artefato muito surpesticioso chamada por "Pedaços do Éden" onde uma delas, a primeira a ser encontrada, é a Maça do Éden
Maça do Éden - Nada é Verdade, Tudo é Permitido.
Durante os jogos de Assassin's Creed, o lema dos Assassinos conhecido como
Nihil verum Omnia Licita (latim) ou seja: Nada é Verdade, Tudo é Permitido.
Porém somente no Assassin's Creed Revelations é de fato traduzida o que esta
expressão procura passar.
De acordo com Ezio Auditore, no fim da sua jornada para Masyaf, após possuir as cinco chaves que dão acesso a toda revelação sobre a maça e a verdadeira realidade do mundo, contida na biblioteca de Altaïr, Ezio e Sofia, bibliotecária que ele passa a conhecer quando seu peregrino em busca da maça o leva para Constantinopla, um lugar lindo, mas cheio de problemas graças a presença Templária no local, como era de se imaginar.Ezio Auditore da Firenze conhece então o um dos grandes herdeiros do trono de Constantinopla, o tão conhecido como Príncipe Solimão, filho de um dos maiores símbolos do comércio e da cidade naquela época. Pois em AC Revelations, o problema é muito maior do que apenas encontrar as cinco chaves de Masyaf.
Solimão passa por muitos problemas quando uma briga pelo lugar do pai no cargo de chefiar a cidade de uma vez por todas, e isso gera uma horda de assassinatos e de acordos com pessoas sujas e pouquíssimo confiáveis, que seria no entanto... Os Templários. Porém quando Ezio mata o responsável pela traição à familia real, ele descobre que no entanto, quem 'supostamente' era um traidor, na verdade era um 'agente duplo' que pretendia destruir os Templários e quando Ezio mata acidentalmente este inocente que queria praticar o bem de uma forma tão inofensivamente inadequada, gera uma guerra brutal entre os Assassinos, os Templários e os Súditos do Rei de Constantinopla.
O que Altaïr e as Chaves de Masyaf têem a ver com toda a estória afinal?
Altaïr, com o propósito de espalhar seus assassinos pelo mundo, após a queda de Al Mualim, se vê como o novo mentor da Ordem, mas quando muitos outros assassinos o condenam por ter matado uma das pessoas que mais acolheu Alt em toda sua vida, inclusive, mais que o pai, que morreu logo quando Ahad era um bebê. Al Mualim se viu tão poderoso ao finalmente ter descoberto o poder da maça que isso o corrompeu de uma forma que levaria todos com certeza a perdição total.
Desde então, Altaïr resolve fugir de Masyaf com Maria e estudar a Maça do Éden que Abbas, um dos Assassinos, que foi contra Altaïr, queria para ele. E dos 29 anos aproximadamente, até beirando aos 94 anos, Altaïr visitou somente Masyaf outras 3 vezes para confrontar todos aqueles que se opuseram a verdade, ou que queriam fazer dela um ato brutal, enquanto isso, fora do templo dos Assassinos, Altaïr estudou cautelosamente tudo o que a maça queria transparecer para ele.
Crítica:Bem, Assassin's Creed primeiramente tem uma qualidade inestimável que se trata logo em que você coloca o disco no seu video-game ou no seu computador: os seus controles são rápidos e respondem com fluidez. O jogo consegue responder (neste quesito) de forma infinitamente melhor que Uncharted ou Enslaved que possuem dinâmicas muito parecidas.
Assassin's Creed também possui um ponto muito forte que são os detalhes, nisso, ninguém ganha de Assassin's Creed, pois o jogo vai muito mais além do que apenas o detalhamento de polígonos ou na qualidade do som. A Ubsoft consegue mediar seu trabalho e trazer tanto um multiplayer muito satisfatório, como consegue nos brindar com um modo história que é pra lá de avassalador.
E os detalhes ainda migram para outros ramos também, como a ambientação de Constantinopla e Capadócia (uma cidade subterrânea que fica nos confins de várias montanhas ao redor da Europa). É 'imersivamente' impressionante quando resolvemos entrar em Capadócia pela primeira vez, após 3/4 do jogo praticamente em Masyaf e Constantinopla, que são cidades completamente em céu aberto, para entrar em um lugar subterrâneo, fruto do comércio e da posse de controle dos Templários na Europa, onde apenas um pequeno raio de luz transparece pela cidade toda, a iluminando e privando-a do caos, juntamente com algumas centenas de tochas espalhadas por ali.
Uma coisa que também não tem como deixar de notar é a Trilha Sonora (vamos combinar que todo mundo que joga AC estremeceu ao ouvir a musica inicial do Menu de AC Revelations, ou da Forum Bovis ou a Labored and Lost, que é a última música do jogo). A orquestra é tão bem trabalhada e aborda tantos temas diferentes, tanto modernos para representar Desmond Miles, tanto medievais para representar Altaïr e Ezio, e ao mesmo tempo, todos eles conseguem também se interligar de certa forma que não deixemos de notar que a situação onde a música é tocada vale para os três personagens.
Por fim, Assassin's Creed é merecedor de todo parabenização possível aqui na Blaster Lizard, com certeza, AC Revelations é o melhor da série, e o melhor jogo deste estilo.
Nota: 9.8
+ Imersão + Jogabilidade + Trilha Sonora + Multiplayer + História/Single Player
- Revelações? O jogo é confuso demais para quem não jogou os antecessores...
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