Alguém pode fazer o favor de me dizer ONDE DIABOS ESTÁ A INDICAÇÃO DE RYAN GOSLING AO OSCAR?!
EL AMANTE FELINO apresenta
DRIVE
DRIVE
"Drive" conta a história de um dublê de Hollywood, apresentado apenas como Driver (Ryan Gosling), que nas horas vagas faz bicos como piloto de fuga. Driver faz uma amizade com sua vizinha, Irene (Carey Mulligan), cujo marido Gabriel Standard (Oscar Isaac) acaba de cumprir pena na prisão. Quando os problemas de Standard ameaçam Irene e seu pequeno filho, Benício (Kaden Leos), Driver se oferece para resolvê-los, mas as coisas acabam saindo do controle...
Quando assisti ao trailer deste "Drive", pensei que iria ao cinema conferir um filme de ação embalada à moda antiga, mas acabei encontrando algo totalmente diferente do esperado. Não, isso não é ruim - e por mais que eu seja fã de filmes de ação, tenho que admitir que foi até melhor. A verdade é que "Drive" é um puta de um thriller bem elaborado, dirigido, roteirizado e principalmente: Interpretado. Ryan Gosling, além de fisicamente cumprir o perfeito tipo de um dublê de Hollywood, prova com este filme que não precisa de muitas falas para expor seu talento e carisma. O personagem do jovem ator, além de não ter um nome, é monossilábico, seus olhares e expressões são o que mais o guiam durante o longa. A forma como Driver é mostrado um incrível piloto extremamente centrado no que faz é interessante, e o personagem passa por uma baita reestruturação até o final do filme.
Gosling não é o único bem caracterizado - aliás, todo o elenco parece ter sido minuciosamente escolhido à combinar com as características físicas, desde a meiguice simples de Carey Mulligan até a cabeça-de-batata de Ron Perlman, que faz um dos vilões do filme. E as interpretações fazem jus às aparências, sendo todos os atores carismáticos e talentosos o suficiente para conquistar o público (até mesmo os malvados da parada). Os personagens, por sua vez, são muito bem retratados. O desenvolvimento dos mesmos é constante, com certeza um dos maiores focos do roteiro assinado por Hossein Amini, e se o filme é parado em ação, compensa pela ótima utilização e relação entre seus personagens - sendo a boa química entre os atores essencial para tal feito.
Quanto ao fato do filme ser "parado em ação", não me entenda mal. O que eu quis dizer é que há poucas cenas de ação durante a reprodução, mas quando alguma surge, a direção de Nicolas Winding Refn não deixa nem um pouco a desejar. Nos efeitos especiais (efeitos práticos, no geral), não há defeito, todos são aplicados com perfeição. Há inclusive uma cena interessante em que o trabalho de Driver como dublê de filmes nos é mostrado numa sequência curta de perseguição, em que um dos carros capota. Intencionalmente, é claro. A fotografia é muito bonita e ideal para um filme desse estilo nos dias de hoje.
A trilha sonora se mantém no pop, contendo músicas como "Nightcall", de Kavinsky, "Oh My Love", de Riz Ortolani e Katina Ranieri, etc. O score, a trilha sonora original de Cliff Martinez, usufrui de instrumentos e efeitos típicos do pop, num estilo rítmico bastante criminal e investigativo. A trilha se faz notar tanto quanto a de "Tudo Pelo Poder" (The Ides of March, 2011), filme dirigido por George Clooney e também estrelado por Ryan Gosling.
O roteiro consegue te manter preso ao filme o tempo todo, seja por mostrar evolução nos personagens, relevâncias na história, ou qualquer outra coisa. Hossein Amini estabelece rapidamente quais são seus focos principais e em momento algum se desvia deles, enquanto Nicolas Winding Refn guia a fita com segurança e confiança no que está fazendo. O mundo precisa de mais diretores seguros como Refn, e certamente precisa de mais filmes como "Drive".
Com um ótimo trabalho em seus personagens, trama promissora e intrigante, este filme é certamente uma das melhores pedidas entre os ótimos longas atualmente em cartaz no cinema. Apesar de ser oficialmente de 2011, vou segurar "Drive" como o melhor filme de 2012 até que "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" (The Dark Knight Rises) estreie. "Drive" é um filme do caralho e eu o compraria em Blu-Ray. Pra falar a verdade, eu COM CERTEZA vou comprar este filme em Blu-Ray.
Nota: 10,0
Quando assisti ao trailer deste "Drive", pensei que iria ao cinema conferir um filme de ação embalada à moda antiga, mas acabei encontrando algo totalmente diferente do esperado. Não, isso não é ruim - e por mais que eu seja fã de filmes de ação, tenho que admitir que foi até melhor. A verdade é que "Drive" é um puta de um thriller bem elaborado, dirigido, roteirizado e principalmente: Interpretado. Ryan Gosling, além de fisicamente cumprir o perfeito tipo de um dublê de Hollywood, prova com este filme que não precisa de muitas falas para expor seu talento e carisma. O personagem do jovem ator, além de não ter um nome, é monossilábico, seus olhares e expressões são o que mais o guiam durante o longa. A forma como Driver é mostrado um incrível piloto extremamente centrado no que faz é interessante, e o personagem passa por uma baita reestruturação até o final do filme.
Gosling não é o único bem caracterizado - aliás, todo o elenco parece ter sido minuciosamente escolhido à combinar com as características físicas, desde a meiguice simples de Carey Mulligan até a cabeça-de-batata de Ron Perlman, que faz um dos vilões do filme. E as interpretações fazem jus às aparências, sendo todos os atores carismáticos e talentosos o suficiente para conquistar o público (até mesmo os malvados da parada). Os personagens, por sua vez, são muito bem retratados. O desenvolvimento dos mesmos é constante, com certeza um dos maiores focos do roteiro assinado por Hossein Amini, e se o filme é parado em ação, compensa pela ótima utilização e relação entre seus personagens - sendo a boa química entre os atores essencial para tal feito.
Quanto ao fato do filme ser "parado em ação", não me entenda mal. O que eu quis dizer é que há poucas cenas de ação durante a reprodução, mas quando alguma surge, a direção de Nicolas Winding Refn não deixa nem um pouco a desejar. Nos efeitos especiais (efeitos práticos, no geral), não há defeito, todos são aplicados com perfeição. Há inclusive uma cena interessante em que o trabalho de Driver como dublê de filmes nos é mostrado numa sequência curta de perseguição, em que um dos carros capota. Intencionalmente, é claro. A fotografia é muito bonita e ideal para um filme desse estilo nos dias de hoje.
A trilha sonora se mantém no pop, contendo músicas como "Nightcall", de Kavinsky, "Oh My Love", de Riz Ortolani e Katina Ranieri, etc. O score, a trilha sonora original de Cliff Martinez, usufrui de instrumentos e efeitos típicos do pop, num estilo rítmico bastante criminal e investigativo. A trilha se faz notar tanto quanto a de "Tudo Pelo Poder" (The Ides of March, 2011), filme dirigido por George Clooney e também estrelado por Ryan Gosling.
O roteiro consegue te manter preso ao filme o tempo todo, seja por mostrar evolução nos personagens, relevâncias na história, ou qualquer outra coisa. Hossein Amini estabelece rapidamente quais são seus focos principais e em momento algum se desvia deles, enquanto Nicolas Winding Refn guia a fita com segurança e confiança no que está fazendo. O mundo precisa de mais diretores seguros como Refn, e certamente precisa de mais filmes como "Drive".
Com um ótimo trabalho em seus personagens, trama promissora e intrigante, este filme é certamente uma das melhores pedidas entre os ótimos longas atualmente em cartaz no cinema. Apesar de ser oficialmente de 2011, vou segurar "Drive" como o melhor filme de 2012 até que "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" (The Dark Knight Rises) estreie. "Drive" é um filme do caralho e eu o compraria em Blu-Ray. Pra falar a verdade, eu COM CERTEZA vou comprar este filme em Blu-Ray.
Nota: 10,0
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