Os diretores de "Adrenalina" e "Gamer" assumem o Motoqueiro Fantasma! No que mais isso poderia resultar a não ser um filme muito, MUITO insano? Acreditem, quando eu digo "Muito", eu quero dizer... MUITO.
EL AMANTE FELINO apresenta:
MOTOQUEIRO FANTASMA: ESPÍRITO DE VINGANÇA
MOTOQUEIRO FANTASMA: ESPÍRITO DE VINGANÇA
Em "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" (Ghost Rider: Spirit of Vengeance, 2012), Johnny Blaze está isolado, lutando contra seu demônio interior. Enquanto isso, uma gangue contratada por Roarke (Ciarán Hinds) caça o pequeno garoto Danny (Fergus Riordan), protegido por sua determinada mãe, Nadya (Violante Placido). Moreau (Idris Elba), membro de um culto religioso, é encarregado para protegê-los, mas não consegue fazê-lo sozinho, então conta com a ajuda de Johnny Blaze. Caso Blaze use seu poder mais uma vez para salvar o garoto, Moreau estará pronto para dar-lhe liberdade de sua maldição.
Primeiramente, quem precisa de demônios e motos tendo uma mãe como Nadya? Sou homem e digo sem vergonha na cara que Violante Placido é gostosa demais, ela pode montar na minha moto qualquer dia. E sim, isso ajuda para o filme. Sua atuação começa ruim, mas evolui muito durante o filme. Seu carisma e sua beleza inestimável a sustentam durante os primeiros momentos da fita, até a atriz se encontrar melhor e dar uma boa representação de sua personagem. O mesmo não se pode dizer de Fergus Riordan, responsável por Danny. O garoto permanece inexpressivo na maior parte do filme, e seu pouco carisma também não contribui para melhor aceitação de sua atuação.
Os outros atores, porém, fazem seu dever de casa. Idris Elba é cômico e beberrão como Moreau, e se torna ainda mais engraçado a partir de certo ponto do filme em que o personagem se entrega ao "Oh, fuck it!" e simplesmente sai distribuindo tiros. Igual a você, quando está vencendo no Tekken e vai soltando golpes aleatórios visando apenas que o adversário morra logo. Admita, ele acaba virando o jogo quando você faz isso. A atuação de Ciarán Hinds tem seus altos e baixos, há cenas em que o ator faz bem seu trabalho, e há outras em que depende muito das sobrancelhas para se expressar.
Quem realmente evoluiu foi, sem dúvidas, Nicolas Cage - na verdade, Cage foi o único que evoluiu, já que deste elenco apenas ele estava no primeiro filme. Cage encarna Johnny Blaze do modo perturbado como o personagem exige, mas também acrescenta à ele um enorme senso irônico. Em uma determinada cena, Blaze tem que interrogar um bandido enquanto segura sua transformação em Motoqueiro Fantasma, mostrando bastante tanto seu distúrbio quanto seu sarcasmo, que juntos transformam-no em um motoqueiro possuído que beira a psicopatia com sua personalidade radical e direta.
Cage também trabalhou muito mais no Motoqueiro Fantasma em si neste filme, tendo ele não mantido seu foco apenas em Johnny Blaze. O Motoqueiro se move de uma maneira bastante rítmica e direta, se assemelhando com uma cobra. A feição mais demoníaca da caveira e seu aspecto carbonizado (além das chamas mescladas à fumaça) também contribuem para a personalidade psico-sarcástica do novo Motoqueiro Fantasma. O demônio que possui o corpo de Blaze e o assume na presença do mal é extremamente confiante de suas habilidades de destruição - e deixa claro que é uma besta determinada a destruir tudo em seu caminho, utilizando tais poderes de forma tão irônica quanto o próprio Blaze usufrui do fato de ser possuído. Quando você vê o Motoqueiro Fantasma, você sabe que aquele não é Johnny Blaze controlando-o, sabe que tem outra coisa ali.
O 3D não é de cair o queixo, porém, tem seus momentos. Os efeitos especiais, no entanto, são absolutamente perfeitos. Ao contrário do primeiro filme, não há defeito nenhum para se encontrar nos efeitos deste filme. As explosões, os corpos queimando e principalmente o efeito da deterioração causada pelo personagem de Johnny Whitworth, que pode até causar certa aflição em uma cena ou outra.
A direção de Brian Taylor e Mark Neveldine segue fiel ao estilo movimentado dos diretores, com bastante filmagem em movimento e cortes rápidos. O filme é direto em sua ação, sem enrolação, mas seu grande defeito é a curta duração. O longa acaba parecendo um pouco apertado e apressado em alguns momentos para desenvolver melhor suas cenas de ação ou contar acontecimentos prévios, um filme de ao menos duas horas seria muito bem-vindo.
A trilha sonora original de David Sardy é uma digna mistura de rock alternativo com orquestra, e dá muito certo no clima do filme, mesmo que eu ainda prefira o tema composto por Christopher Young para o primeiro "Motoqueiro Fantasma".
Este é, provavelmente, o filme mais insano de Brian Taylor e Mark Neveldine até agora. Os cineastas não perdem sua identidade e fazem uma obra demoníaca e sarcástica, se distanciando bastante da natureza dos filmes da Marvel mais convencionais. O elenco é, basicamente, bom, e os personagens têm suas devidas ênfases. Porém, Nicolas Cage deixa claro com seu talento e dedicação que poderia guiar o longa inteiro sozinho se precisasse. "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" (Ghost Rider: Spirit of Vengeance) é... Insane as Hell.
Nota: 8.0
Primeiramente, quem precisa de demônios e motos tendo uma mãe como Nadya? Sou homem e digo sem vergonha na cara que Violante Placido é gostosa demais, ela pode montar na minha moto qualquer dia. E sim, isso ajuda para o filme. Sua atuação começa ruim, mas evolui muito durante o filme. Seu carisma e sua beleza inestimável a sustentam durante os primeiros momentos da fita, até a atriz se encontrar melhor e dar uma boa representação de sua personagem. O mesmo não se pode dizer de Fergus Riordan, responsável por Danny. O garoto permanece inexpressivo na maior parte do filme, e seu pouco carisma também não contribui para melhor aceitação de sua atuação.
Os outros atores, porém, fazem seu dever de casa. Idris Elba é cômico e beberrão como Moreau, e se torna ainda mais engraçado a partir de certo ponto do filme em que o personagem se entrega ao "Oh, fuck it!" e simplesmente sai distribuindo tiros. Igual a você, quando está vencendo no Tekken e vai soltando golpes aleatórios visando apenas que o adversário morra logo. Admita, ele acaba virando o jogo quando você faz isso. A atuação de Ciarán Hinds tem seus altos e baixos, há cenas em que o ator faz bem seu trabalho, e há outras em que depende muito das sobrancelhas para se expressar.
Quem realmente evoluiu foi, sem dúvidas, Nicolas Cage - na verdade, Cage foi o único que evoluiu, já que deste elenco apenas ele estava no primeiro filme. Cage encarna Johnny Blaze do modo perturbado como o personagem exige, mas também acrescenta à ele um enorme senso irônico. Em uma determinada cena, Blaze tem que interrogar um bandido enquanto segura sua transformação em Motoqueiro Fantasma, mostrando bastante tanto seu distúrbio quanto seu sarcasmo, que juntos transformam-no em um motoqueiro possuído que beira a psicopatia com sua personalidade radical e direta.
Cage também trabalhou muito mais no Motoqueiro Fantasma em si neste filme, tendo ele não mantido seu foco apenas em Johnny Blaze. O Motoqueiro se move de uma maneira bastante rítmica e direta, se assemelhando com uma cobra. A feição mais demoníaca da caveira e seu aspecto carbonizado (além das chamas mescladas à fumaça) também contribuem para a personalidade psico-sarcástica do novo Motoqueiro Fantasma. O demônio que possui o corpo de Blaze e o assume na presença do mal é extremamente confiante de suas habilidades de destruição - e deixa claro que é uma besta determinada a destruir tudo em seu caminho, utilizando tais poderes de forma tão irônica quanto o próprio Blaze usufrui do fato de ser possuído. Quando você vê o Motoqueiro Fantasma, você sabe que aquele não é Johnny Blaze controlando-o, sabe que tem outra coisa ali.
O 3D não é de cair o queixo, porém, tem seus momentos. Os efeitos especiais, no entanto, são absolutamente perfeitos. Ao contrário do primeiro filme, não há defeito nenhum para se encontrar nos efeitos deste filme. As explosões, os corpos queimando e principalmente o efeito da deterioração causada pelo personagem de Johnny Whitworth, que pode até causar certa aflição em uma cena ou outra.
A direção de Brian Taylor e Mark Neveldine segue fiel ao estilo movimentado dos diretores, com bastante filmagem em movimento e cortes rápidos. O filme é direto em sua ação, sem enrolação, mas seu grande defeito é a curta duração. O longa acaba parecendo um pouco apertado e apressado em alguns momentos para desenvolver melhor suas cenas de ação ou contar acontecimentos prévios, um filme de ao menos duas horas seria muito bem-vindo.
A trilha sonora original de David Sardy é uma digna mistura de rock alternativo com orquestra, e dá muito certo no clima do filme, mesmo que eu ainda prefira o tema composto por Christopher Young para o primeiro "Motoqueiro Fantasma".
Este é, provavelmente, o filme mais insano de Brian Taylor e Mark Neveldine até agora. Os cineastas não perdem sua identidade e fazem uma obra demoníaca e sarcástica, se distanciando bastante da natureza dos filmes da Marvel mais convencionais. O elenco é, basicamente, bom, e os personagens têm suas devidas ênfases. Porém, Nicolas Cage deixa claro com seu talento e dedicação que poderia guiar o longa inteiro sozinho se precisasse. "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" (Ghost Rider: Spirit of Vengeance) é... Insane as Hell.
Nota: 8.0
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