27.6.12

Mesmo em um mundo de Batman... Nem tudo é um Mar de Rosas



CRÍTICA
BATMAN: ARKHAM ASYLUM



BATMAN: ARKHAM ASYLUM
Já que estamos em clima de DC aqui na redação da Blaster Lizard, e já que oAmante Felino já fez a crítica de Batman: Arkham City mas não tivemos a pachorra de fazer do jogo anterior ainda (claro, na época que o título anterior de Batman havia sido lançado, a Blaster Lizard ainda não existia). Pois bem, efim comecemos caros paladinos.




Já vou começar no curto-e-grosso aqui: a série Arkham dos jogos do Batman fazem parte dos melhores jogos de super-herói que eu já joguei em toda a minha vida. Para os que não são muito fãs de super heróis ou histórias em quadrinhos, comece jogando por este jogo. Não tente entender a partir de Arkham City por que não vai dar certo (a menos que você queira spoilers, e é por isso que eu fui cuzão o suficiente para prestar atenção e não colocar spoilers nessa crítica). Bem, enfim... Bora começar!

Batman Arkham Asylum começa quando Joker (Coringa) mais uma vez é capturado pelo filantropo Bruce Wayne e levado para a até então asilo Arkham, um lugar isolado de Gotham onde todos os assassinos e bandidos ficariam confinados sob custódia lá dentro. Mas para Batman, parece que foi fácil demais esta captura e que a intenção do coringa havia sido, desde sempre, adentrar as portas de Arkham, e é ai que a trama começa.
Já posso comparar ambos os jogos pois ambos já foram lançados, e creio que mudanças na estrutura do jogo, não houve nenhuma, aliás, o jogo em si não mudou do Asylum para o City (claro, além dos gráficos, missões e submissões mais divertidas, o tempo do jogo e a trama, e uma pitada de melhores gráficos) mas é exatamente por conta de Asylum ser tão genial que eles não mexeram no time que estava ganhando.

O jogo do Arkham Asylum teve algumas coisas na qual foi meio decepcionante. Confesso que ver a falta de criatividade como por exemplo, criar bosses para o jogo foi terrível. Mas por outro lado, os gadgets do Batman, os personagens, a riqueza e a fidelidade em relação ao original são incomparáveis.

Os personagens não são muitos, mas cada um tem seu devido lugar e a Warner Games não deixa a desejar no capricho também não. Os protagonistas e antagonistas são todos muito bem explorados (menos o Charada, confesso) e todos se interligam de maneira não menos que aceitável na trama, sem menosprezar o valor do outro na história, algo que raramente deixa de acontecer.

O divertimento proporcionado por este jogo é de fato algo que será raro ver em outro game. Acho que o jogo que mais chegou perto disso foi realmente o Uncharted e Grand Theft Auto apenas. Se eu poderia fazer uma comparação bem maluca, eu iria comparar GTA San Andreas dentre todos os GTA's e Batman Arkham Asylum dentre todos os jogos do morcego. Mas ainda assim não era a coisa mais sensacional do mundo. O jogo tinha seus defeitos assim como qualquer outro, e são esses defeitos que ensinaram Arkham City a crescer.

A trilha sonora do jogo é composta de um tom muito forte e pesado, como se o clima realmente estivesse mais pesado do que o comum para Gotham, mas apesar de ser uma trilha inesquecível, pouquíssimos tracks realmente inovam no resultado final. Ainda assim, consigo eleger meus dois preferidos que é a música que toca durante o encontro com a Poison Ivy e o outro é a música tema original do jogo que é simplismente fodelástica.

Para aqueles que não viram ou não puderam jogar ainda, o meu recado é que invista para conseguir adquiri-lo e jogá-lo, pois você mudará totalmente sua concepção de que HQ's são uma coisa infantil... E digo sério.

NOTA: 
● ●  ● (4/5) - Ótimo
"I'm Batman"

1 comentários:

  1. - It's over, Joker.
    - Over? Why, my dear delusional Dark Knight? It hasn't even begun!

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