CRÍTICA com Spoilers
ELDER SCROLLS V: SKYRIM
CRÍTICA: http://blasterlizard.blogspot.com/2012/01/salve-o-imperio-de-tamriel-o-peso-do.html
Critica de Official Xbox Magazine com Blaster Lizard
"Nenhum outro jogo oferece o senso de exploração de Skyrim" Official Xbox Magazine
Evolução
No novo game da Bethesda Softworks, novas mudanças foram trazidas desde Oblivion, de Elder Scrolls IV, por exemplo, anteriormente, para progedir e dar 'upgrades' em suas magias e armas, era preciso ganhar pontos de experiência (xp), porém, em Skyrim, isso se torna um pouco mais coerente, quando, para suceder sua perícia nelas, você precisa treinar com elas, e usá-las frequentemente, aprimorando suas habilidades, o que de certa, parece muito mais com a realidade, onde você precisa 'usar, para aprender a usar'.
Já na evolução dos perks, existe uma coisa em Skyrim chamado de árvore da habilidade, onde é demonstrado em formas de constelações diversos perks diferentes. No começo de cada jogo que você escolhe em Skyrim, é sempre recomendado que você compre seus perks logo de cara. Mas ao avançar na história do game, isso já não é muito necessário, você pode simplismente esperar até se apromirar suficientemente para conquistar o perk que deseja.
Evoluções seguem proporcionalmente a eficácia de acordo com a raça que procede sua existência. Dependendo caso você decida ser um mago, ou arqueiro, ou bárbaro ou até mesmo um ladrão. Por exemplo, os perks de um guerreiro são os Armsman, Fighting Stance, Power Bash, Disarming Bash, Elemental Protection e Agile Defender, o que logicamente, o jogador já percebe que ele é perito em Agilidade, Combate desarmado e Defesa. Apesar de não existir mais características como a sorte, ou força do personagem, como em Fallout, os perks já trazem este tipo de habilidade para você incluso nas vantagens dos perks.
Um escolhido pelos deuses para carregar o fardo de Dragonborn não requer muito de sua raça ou até de porte físico, mas sim de seu caráter e força, sem vários sentidos. Um Dragonborn pode ser um Khajiit ou um Redguard, isso não importa. Oque realmente interessa é se ele terá a honra de ter a alma de um dragão em si próprio.
Tamriel (citado no título do post anterior sobre Elder Scrolls) conta sim a história da redondeza deste reino, assim como todos os outros títulos da série. Mas Skyrim desvia-se do foco de Tamriel no momento em que comparamos o jogo através do seu ambiente retratado, que é uma área montanhosa, bem ao norte de Tamriel. Um lugar congelado e coberto de vilas e alguns vilarejos maiores, incluindo pequenas, médias e grandes cidades medievais e reinos, dunas e cavernas misteriosas. Skyrim é um ambiente rico de vida, mesmo sendo um tanto quanto sombrio também, assim como ES IV: Oblivion.
Skyrim é a terra típica da raça dos Nords, seres humanóides muito parecidos com os vikings que conhecemos aqui. São pequenos e vivem em pequenos grupos em áreas pouco urbanizadas, com sua cultura própria e livre de qualquer tipo de estrangeiro ou estranho suspeito.
Dovahkiin, seu personagem, é o último dos Dragonborns, a raça que os deuses cederam o poder de ter controle sobre os dragões. O jogo pretende transmitir toda a história do jogo através de livros que você pode encontrar, anotações de personagens ou as histórias que são contadas por todos os habitantes do reino de Tamriel.
Enfim, a história de Skyrim relata uma lenda de mais de 200 anos, principalmente após a passagem de Elder Scrolls IV: Oblivion. Onde um Dragonborn, dito como um escolhido pelos deuses para carregar o poder de ter controle sobre dragões iria renascer das cinzas depois de descobrir que ele era o último de seu grupo, e ele iria retirar Skyrim da guerra que infernizava os moradores da província, causada por um outro deus, denominado Alduim, e conhecido popularmente como "O devorador de mundos".
Em muitas partes do jogo, a história de Skyrim é cantada ou esculpida em paredes, no entanto, a uma em especial que explica toda a mitologia por trás da profecia e por trás da estória de Tamriel. Assim como a própria ambientação dá conta do recado de contar os acontecimentos das Terras de Elder Scrolls.
Decisões que o tornam um homem... Ou um menino travesso.
Elder Scrolls é conhecido como um jogo que trás muitas opções e oportunidades de novos relacionamentos durante o game, ou seja, Dovahkiin é quem você decide ser. Você pode escolher muitas coisas, como por exemplo, você pode arrumar um emprego, ajudar os moradores e turistas em pedidos simples ou até missões perigosas. Ainda você pode estabelecer contatos com diversas raças como os comuns nativos Nords, ou elfos, orcs, trolls, até mesmo os repugnantes repitilianos Argonians.
Exemplos simples do ditado: ação/reação, retratado visivelmente no jogo é, caso você por algum acaso decida escolher matar um bandido na estrada, o jogo recebe esta informação, e mandará seu irmão para te apagar de vez. Caso o assassino bandido seja você, muito provavelmente você verá cartazes de procurado e pessoas loucas para exterminá-lo. Ao roubar, você poderá ter a habilidade de se envolver de uma forma mais profunda com os ladrões do local.
A campanha principal do jogo é bem grande, mas nada comparado com as quests secundárias, neste caso, é preciso passar umas boas horas jogando as missões extras para explorar tudo que o jogo tem para oferecer, claro, isso se você for um bom explorador. Além disso, você pode usar estas mesmas missões para progredir em suas skills e até mesmo dar uma performance a mais nelas quando resolver jogar alguma outra quest principal novamente.
Mudanças no Ambiente de Elder Scrolls V
Existe em Skyrim, muitas semelhanças ao seu antecessor, Oblivion, como na série Fallout como também muitas mudanças, trazendo informações de outros jogos menos conhecidos, ao não tão comum no mundo dos gamers.
Em Skyrim por exemplo, suas magias, armas e armamentos estão sempre evoluindo, em constante mudança, em puro tempo real. Além disso, diferentemente de Oblivion e outros jogos comuns de RPG's, para evoluir suas habilidades ou poderes, ao invés de precisar juntas pontos de experiência (xp), é necessário apenas simplismente usar estas magias e treinar com elas, pois na verdade, a única forma de aperfeiçoá-las seria usando-as.
Mesmo assim, a Bethesda ainda pede muito do jogador, exigindo que ele precise se explorar ao máximo também, dedicando tudo de si, como entrar em escolas de magias, por exemplo a Detect Life, Soul Trap, entre outras, também aparentes em Oblivion, no fim, apenas a Mysticism foi retirada de ES IV, porém todas as outras ainda estão presentes em seu sucessor, e bem melhoradas também.
Conclusão Final
Skyrim não é um jogo na qual você precisa ter pressa para zerar, porque a Bethesda não quer isso, ela quer que você gaste muito do seu tempo brisando em coisas inúteis (ou não tão inúteis) apenas para se divertir e para passar o tempo, além de se dedicar também puramente nas quests secundárias assim como nas quests principais.
É um jogo sensacional, com muitas opções de entretenimento e acima de tudo, faz os padrões de um digno RPG nos tempos de hoje em dia.
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