CRÍTICA PARTE 1/2 com Spoilers
PARTE 2: http://blasterlizard.blogspot.com/2011/12/valve-sabe-contar-ate-3.html
HALF LIFE SERIES
HALF LIFE - HALF LIFE 2 - HL2: EPISODE ONE - HL2: EPISODE TWO - HL2: EPISODE 2 LOST COAST - HALF LIFE BLUE SWIFT - HALF LIFE OPPOSING FORCE
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HALF LIFE SERIES
HALF LIFE - HALF LIFE 2 - HL2: EPISODE ONE - HL2: EPISODE TWO - HL2: EPISODE 2 LOST COAST - HALF LIFE BLUE SWIFT - HALF LIFE OPPOSING FORCE
UM DOS JOGOS MAIS FABULOSOS DE FPS/FICÇÃO JÁ EXISTENTES.
Half Life (Playstation 2, Xbox 360 e Pc) sempre foi de fato um dos jogos mais emocionantes que provavelmente já jogamos desde nossa infancia, tanto o Episódio¹ como o Episódio² da Franquia foram espetaculares, levando a Valve, produtora de Left 4 Dead e outros jogos tão famosos quanto como Portal e Portal 2 a garantir seu sucesso imediato e carinho inevitável dos fãs.
A Valve apesar de se tratar de uma empresa muito pequena, sempre foi muito rígida e impressionantemente, sempre fez muito sucesso com suas pequenas e grandes invenções, ou colaborações como a Steam (loja online de diversos produtos para o entretenimento do gamer hoje em dia).
Half Life é um jogo FPS que originou primeiramente outro magnífico fps Counter-Strike, que através de testes de fanboys e fãs de Half Life, produziram um jogo apenas multi-jogador com suporte online e boots (baixados separadamente). O jogo havia feito tanto sucesso que começou a ser vendido oficialmente tanto em lojas como em mercados da Internet, no caso, a própria Steam.
Enfim, Half Life começa primeiramente no controle de Gordon Freeman, um cientista formado em Física Teórica na MIT (para quem não sabe: Massachusetts Institute of Technology ou seja, Instituto de Tecnologia de Massachusetts)
Gordon trabalha em um laboratório responsável pela realização de diversos experimentos com materiais anômalos, além de outras pesquisas em diversas áreas da ciência e do estudo experimental de Black Mesa, localizada no Novo México - Estados Unidos.
Gordon Freeman, logo de cara, bem no início do jogo, acaba ficando a cargo de ser o responsável por tomar conta e ficar a parte de um experimento em um cristal desconhecido, e logo quando este mesmo cristal começa a ser analisado e observado.
Black Mesa sofre digamos: um bombardeio anônimo misterioso. Quando isso acontece, vários funcionários da associação são mortos durante as tragédias e acidentes, e Freeman é um dos poucos sobreviventes da Instituição que sai ileso do local.
Além disso, tudo o que aconteçe ainda não é a pior das notícias. Quando acidentalmente algumas dessas explosões abrem portais no espaço-tempo do universo. Seres extraterrestres saem desde portal e invadem a terra, destruindo assim, tudo o que há neste mundo novo afora.
O jogo começa com Gordon tendo que escapar desta "prisão" que estaria Black Mesa no momento, o jogo é bem dinâmico e fluído, a jogabilidade é exatamente a mesma de Counter Strike, sendo sua diferença quase invisível. Pois sua interface e engine são idênticas (comparando com a primeira versão de Counter Strike). Os gráficos de Half Life também são os mesmos de CS.
O jogo, conforme seus níveis vão evoluindo e a dificuldade aumentando. Armas tão espetaculares e geniais vão sendo botadas a mão do jogador para usá-las na prática. Half Life tem uma das melhores arsenais de artefatos que eu já foi visto neste tipo de jogo. As armas são tantas e tantas, o estoque é tão imenso que fica difícil poder usar todas, todas encontratadas também em Half Life Opposing Force, DLC de Half Life com patch de armas (contém mais que o dobro de armas que o original) e um segundo modo história.
Half Life Opposing Force foi o primeiro pacote de expansão da série H-L. Onde você tomava posse do controle de Adrian, um fuzileiro que precisava cumprir o dever de chegar até Black Mesa e destruir qualquer tipo de prova que houvesse lá, incriminando a empresa do acidente contra a abertura dos Portões do Espaço-Tempo.
Adrian por fim consegue destruir essas provas, mas ao tentar retornar, os Xenianos (alienígenas de Half Life¹) o atacam, e ele é obrigatoriamente ordenado a permanecer nas redondezas de Black Mesa para lutar contra estes monstros do subúrbio da galáxia.
Após também conseguir isto, seu superior, lhe dá a missão de acabar com Freeman (que acaba seguindo-o até o Portal) onde nada é uma mera felicidade. Como de se esperar, o final de Half Life Opposing Force é tão intenso e menos acalmante quanto o seu antecessor. Onde Adrian é capturado e interrogado de forma épica por G-Man.
Para aqueles que nunca jogaram e nem virão Half Life, G-Man é o personagem talvez, mais misterioso, louco, imortal / indestrutível e nostálgico já visto para video-games (assim como Albert Wesker de Resident Evil). Bem, G-Man é um personagem muito escondido e mantido até mesmo em sigilo, pelos próprios desenvolvedores do jogo (que provavelmente devem ser os únicos a saber, o que de fato ele faz ali durante toda a série).
G-Man é, por muitos fãs, considerado como o Gordon Freeman, porém muitos anos adiante, em um futuro distante, talvez possivelmente, sugado por um portal do tempo e retornado aos dias atuais daquela realidade. O problema é, que tiros não o afetam, nem menos é possível dialogar com ele.
Porém G-Man ainda reside como um personagem rumorístico. De acordo com fãs e blogs pessoais. G-Man poderia ser apenas um homem do "G" = Governo. Ou até como um deus: "G" = God + Man = Homem ou seja, um mediador do céu e a Terra.
Porém, isto ainda acaba se tornando um paradoxo, como no fim de Half-Life¹ onde G-Man lhe dá a opção de escolher entre a vida e a morte, porém, ao optar por morrer, você poderia talvez causar um colapso no tempo. E desde então, não se saberia o que poderia de fato ocorrer com g-man.
Half Life, depois de um tempo, aprox. alguns meses após o lançamento do game para PC, este levou uma versão exclusiva para Playstation 2, que teve seus gráficos melhorados e sutis mudanças em seu visual e na montagem de seus mapas, além disso, também foi aderida um modo campanha multijogador splits screen (A Playstation Network na época era algo complicado e pouco escolhido pelas produtoras).
Algum tempo depois, Half Life e H-L: Opposing Force ganharam mais um sucessor para aquela trilogia: Half Life 2, que imersava novamente nas terríveis situações com a Black Mesa e Gordon Freeman porém, de forma bem mais apocalíptica. Half Life foi sempre um jogo com aspectos e paisagens urbanas, porém, neste título que estaria guiando a sequência para um novo patamar, trouxe em seus dois patchs de expansão principais: Episode¹ e Episode² uma retratagem mais rural e boreal. Com florestas, paisagens florestais, com direito a rios, riachos, lagos entre muitos outros devidos aspectos de uma paisagem mais quieta e homogênea.
Half Life 2 foi lançado em 2004. Logo quando o Wii havia sido lançado e o XBOX 360 em seus ajustes finais para a estréia e divulgação ao público. H-F2 contava com dezenas e mais dezenas de extras, devido ao seu sucesso de "Melhor Jogo do Ano" de 2004. Half Life 2 incluía a cópia de Counter Strike Source, uma versão melhorada produzida pela Valve do game, que gerou muito espanto e adimiração pelo lado dos gamers fãs de ambas séries. Também continha na mesma fita a continuação de Half Life (apenas em algumas cópias específicas): Episode One e Episode Two, que finalizava aquela parte da série.
Porém, recentemente a Valve vem apresentando e alimentando a expectativa dos fãs com uma sequência, e a Valve já deu as caras quanto a isso mostrando e propagando a notícia de que Episode Three estaria em produção e seria lançado.
Gordon Freeman permanesce como personagem principal da sequencia do Half Life 2 e quieto como sempre, até que o tão falado nesta crítica, o G-Man lhe concede a missão de ir até City 17 para prestar presença na sede do governo. O mais bacana é que Gordon acorda misteriosamente depois deste pedido, em um trem envelhecido, 20 anos depois, porém sem nenhuma ruga a mais no rosto, o que de fato aconteceu, porque G Man o aprisionou no espaço tempo durante todo esse tempo, e no momento em que ele acordou, já não lembrava de mais nada que havia acontecido.
O jogo começa desta forma para dar a impressão que o jogador já passou por coisa antes deste acontecimento porém não lembra de fato o que foi o ocorrido (estilo intro scene de Uncharted 2: Among Thieves).
Dr. Breen, adiministrador da empresa de estudos Black Mesa, havia sido deportada agora para o novo cargo de governador. Além disso, é ele quem manda e mantém a segurança de todos os humanos do local onde ele é o responsável atuante. Cuidando de quem? Dos Corbine, outra raça alienígena que invadiu a Terra por aqueles meros portais há 20 anos atrás.
Os Corbines se proliferam rapidamente através de maldácias e de mutações com os próprios humanos, levando-os a se tornarem robôs cibernéticos visívelmente modificados geneticamente. Eles também se apoderam do poder de fogo humano, sendo a principal fonte e recurso bélico deles. Apenas com mudanças em seu estilo, e com "attachments" (adendos exclusivos a arma) a mais, bem diversos, diga-se ao caso .
Gordon começa a atuar desde então, em uma gangue rebelde aos Corbine, juntamente com Eli Vance e Alyx Vance (familiares, pai e filha). Eles acabam batalhando todos juntos, inclusive com Judith Mossman, Dr. Kleiner e Barney Calhoun de Half Life: Blue Shift a.k.a Faixa Azul que é a segunda expansão do primeiro jogo da série.
Half Life: Blue Shift você assume a vida do protagonista Barney, como citado anteriormente, um segurança da Black Mesa. Blue Shift possuí diversas similiaridades com o seu sucessor, HL2, como a cena que mostra Gordon no trem, ou como as cenas de Opposing Force e Half Life onde Freeman entra no portal para aderir-se no planeta Xen.
Mesmo assim, HL Blue Shift ainda tem mudanças gritantes no seu story mode que pode levar até a conclusões contraditórias quanto aos seus anteriores. As aparições de G-Man e seus personagens secundários. São todos devidamente interligados, mas com um certo mistério por trás deles nem um pouco relevante.
Ainda assim, com o lançamento de Episode One a.k.a Episódio¹ a série de Half Life subiu consideravelmente, tornando-se, sem dúvida nenhuma, nesta altura do campeonato, a melhor série de ficção já feita na história do video-game, tornando-se indiscutível este assunto comparado com seus concorrentes.
Half Life: Episode One (ou Half Life Aftermath) conta a história de Gordon e Alyx, que estão na City 17, logo após o término de Half Life 2. Onde a cidade agora estaria sendo ameaçada de destruição, a única forma de escapar seria planejar uma fuga até a Cidadela e impedir o rompimento do núcleo da "bomba" que levaria a aniquilação total da cidade e de qualquer forma viva existente ali, naquele local.
E para piorar a situação ainda mais, os protagonistas secundários, ou seja, Barney e Alyx, descobrem que os Combines querem sacrificar toda a cidade para poder enviar um sinal para seu planeta natal. Em um pedido de socorro em apuros.
Agora, já em Episode Two, Alyx e Barney não conseguem evitar a iminente catástrofe da destuição de City 17 e de Cidadela. O game começa de onde Episode One encerrou, em um outro trem, porém este com destino à White Forest, onde está situada uma outra base de sobreviventes humanos. Planejada após a explosão do reator dos Combines.
O antagonista deste título é um próprimo mutante, conhecido popularmente como Hunter, que tem a aparência de um humano, considerado desde então, um humanóide pelos personagens do jogo. Hunter (caçador) é um inimigo a altura deste trio, por ser muito forte e ágil, e ter quase eliminado a vida dos três diversas vezes ao longo do gameplay deste game.
O jogo ainda vem trazendo muitas novidades também em sua fita. Com Half Life 2, é incluso também as cópias de Episode One, Episode Two, Half Life: Lost Coast (uma fase a mais no modo história do jogo), com o tamanho proporcional a de uma Demo. E também o Garry´s Mod, um jogo na qual você é um controlador aleatório que pode construir mapas e levels para diversos tipos de jogos, que são testados e jogados no próprio Garry´s Mod, tanto no modo multijogador Online quanto no modo singleplayer.
Por fim, Half Life é um jogo perfeito, fabuloso, incrível e incentivador, digno de qualquer nota máxima possível. Além de ser divertido, tem uma bela e intrigante história, que nos prende do começo ao fim e nos fazem querer gastar nosso dinheiro com a vontade de descobrir o resto desta peça magnífica com a trilha sonora perturbadoramente leal à um estilo de ficção legítimo.
Half Life é para as multiplataformas PC e Xbox 360: em uma edição especial chamada de Orange Box, contendo outros belos e interessantes jogos da Valve, como a Team Fortress.
Confiram na continuação desta crítica, as últimas notícias com um Sneak Peek de Half Life Episode Three que provavelmente sairá em 2012 e encerrará com a trilogia de Half Life 2. O título já havia sido anunciado desde 2007. O que nos aguarda portanto?
Nota: 10.0
+ História + Personagens + Jogo intrigante + Dificuldade + Variedade + Criatividade
- Os jogos são muito separados e terminam do nada, finalizando-os de forma não muito significativa e nem um pouco relaxante para o jogador.
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