11.5.12

Fallout 3 Mostra o que Realmente Significa o Fim do Mundo





pode ter alguns spoiler
ESPECIAL CLÁSSICOS DA BLASTER PARA GAMES
FALLOUT 3 (2008)

F3 é, pra mim, o jogo mais fabuloso que eu já irei jogar para um console. Não sou fan-boy, mas admiro este trabalho fantástico que tiveram.Fallout 3, sucesso de crítica, lançado em 2008, juntamente com outros grandiosos jogos como Grand Theft Auto IV. Bem, não sei explicar o porque de estar fazendo esta crítica só agora, talvez por que eu não esteja conseguindo passar da maldita última quest depois de meses jogando. Mas tudo bem! Isto não é um problema. Fallout 3 pode compensar você de várias outras formas para que você não desligue o console ao não passar de uma fase.
E apresentamos o filme: Gigantes de Aço 2
F3 remete aos tempos apocalípticos de uma espécie de nova Guerra Fria, porém, que acabou indo longe demais, destruindo o mundo inteiro nuclearmente (nem sei se esta palavra existe, mas é a que melhor explica). O game se passa no ano de 2077 (nem é um futuro tão distante, mesmo por que, nada neste game é futurístico além das armas a laser, que já temos hoje em dia), mas precisamente, o jogo começa no dia 23 de Outubro na cidade de Washington. Você começa quando nasce e morre aproximadamente aos 40 anos do game (sim, isso acaba de ser um spoiler, mas não é o apice do jogo, pois todos morrem em jogos, seja antes ou no fim, então...). Uma das coisas mais interessantes é que há quests bem importantes em todas as épocas do jogo. Desde criança você é treinado para trabalhar, fazer provas, lutar, e usar armas, nem que seja armas de pressão para matar baratas mutantes, mas há uma hora no jogo, aos 18 anos, que a porra fica séria.

A primeira delas, que eu gostaria de citar, são para os que têem o jogo no X360. Estes já são beneficiados com expansões exclusivas do jogo. Tudo bem, mas não estou querendo começar uma guerra entre consoles aqui. Irei citar sobre o PS3 também. Fallout 3 já se trata de um jogo absurdamente imenso, com centenas e mais centenas de horas de duração, com side quests e quests propriamente elaboradas e desenvolvidas, como se fossem missões normais da storyline.

O jogo apesar de ser muito quieto e silencioso, também é muito movimentado, animado e humorístico, algo que teve de tomar muita cautela já que o assunto abordado do blockbuster seria o caos, tristeza e guerra.

Fallout 3 não segue um padrão muito diferente dos seus títulos anteriores, exceto por algumas mudanças na estética, na fotografia e em sua composição geral, como os perks mais trabalhados, centenas de inimigos novos (e os clássicos também). Há a câmera em First Person (visão do olhar) e Third Person (visão das costas do personagem) para determinados jogadores ou determinadas situações onde tal câmera virá a calhar melhor que a outra.

As falas e dublagem também estão muito boas, já que este precisa ser o marco principal para que a história possa ser contada. Através do diálogo de Fallout III você pode deduzir o que você irá fazer da sua vida até a última quest, ou seja: quem você irá ajudar, matar, iludir, mentir, enganar, roubar, penhorar entre muitas outras coisas.

A magia em Fallout não está exatamente nisso ainda. É algo que simplismente eu nunca pude ver em outro RPG na minha vida (ou melhor, já sim, nos de mesa), ou pelo menos não de maneira tão fiél e tão bem trabalhada como neste jogo. Pense bem, imagine que logo no começo do jogo
(cuidado, daqui para frente é um pequeno spoiler) você é submetido a fazer negócios com um cara do mal, que mora em uma cidade onde milagrosamente, uma bomba nuclear, que a atingiu, não detonou, e esta bomba começou a espalhar radiação para todos os cantos da cidade, inclusive, nela, mora-se um ghoul (criatura humanóide deformada pela radiação), que é barman em um dos botecos da cidade. Ao conversar com ele, ele diz que se você pegar alguns fusores e outras peças mais, ele iria explodir e armar aquela bomba novamente, matando todos aqueles que ele denomina como: condenados, baratas, infelizes na qual ele deseja morto.

Acho que ele não anda encontrando muita comida por ai hein?
Porém, do outro lado da história, você pode conversar com o sheriff da cidade, um cara bacana e boa-pinta (negão) que diz que caso você tenha interesse e perícia com bombas, para que você ajude eles a desarmá-la, MAS é necessário que você tenha uma habilidade tipo, basicamente expert (sim, levando em consideração que esta é a segunda ou terceira quest do jogo), em duas áreas: science e disarm (ciência e desarmamento) e isso acaba meio que levando você a trabalhar usando uma habilidade sutil do jogo chamada por KARMA, onde, tudo, sim, TUDO que você fizer, haverá uma consequência. Quer um teste? Diga para o sheriff a localização deste homem e tudo o que ele planeja, ai veja o que você irá fazer com o local... Uma coisa boa? Uma ruim? Vá tentar, e descubra.

Além disso, o jogo conta com vários finais, muitos mesmos, um remetendo a cada tipo de coisa que você fez. Só em Fallout New Vegas, encontramos 4 finais principais e muitos outros secundários. Em Fallout 3, que é incrivelmente maior, inclusive sua storyline chega a ser mais robusta que a de Skyrim, possuí então mais finais ainda. Algo que Skyrim infelizmente não teve (nem o Karma, nem múltiplos finais).

A trilha sonora do jogo é temática, contendo lindas músicas de blues, e charlingston (músicas dos anos 20) além de músicas dos anos 60, festivos, instrumentais e pop. Uma escolha muito bem utilizada pois a maioria das músicas tem um tom humorístico remetido a 'um novo mundo de alegria em tempos difíceis' pois é exatamente essa a sensação que você sente ao sintonizar na rádio e imergir no mundo do pós apocalíptico em Washington.

Escolhemos algumas músicas da trilha sonora oficial de Fallout para darmos o gostinho, mas não iremos dar os nomes pois isto seria injusto para a empresa que quer vender sua trilha sonora. Bem, continuando, faltou falar sobre os pontos negativos do jogo, que é basicamente um: BUGS, muitos bugs, mas não falhas tensas na programação, apenas bugs chatos, como a física ao cair se algum lugar muito lentamente, ao ponto de você poder voar e planar pelos lugares, outro são o sistema de combate e danos, que são desproporcionais, você atinge o inimigo e mesmo assim, dano nenhum é dado (algo parecido quando você tenta dar um shout em skyrim e simplismente não há dano no personagem, ou o shout não sai).
V.A.T.S a gente vê por aqui.
Mas mesmo assim, Fallout (estava quase esquecendo) tem mais uma maravilhosa invenção que me fez adorá-lo ainda mais que são os VATS (Vault-Tec Assisted Targeting System) que é uma espécie de mira proporcionada pela Vault (local onde todos nascem, por conta do apocalipse, são espécies de válvulas para proteger os humanos da radiação e do que há lá fora) que permite que você possa avaliar cada membro do corpo inimigo e então matá-lo usando uma curiosa forma onde você mira no inimigo e é mostrado na tela a porcentagem de chance de você acertar aquele membro daquela distância. De qualquer forma você não vai usar isso quando bem entender pois é algo na qual tira muita stamina (não me pergunte o por quê).

Enfim, Fallout é um jogo magnífico, e sua crítica termina aqui, mas não dos outros jogos da série, a crítica de Fallout 2 sairá logo logo para a NOSSA ALEGRIA e vocês poderão conferir ela aqui! Mais uma coisa, qualquer sugestão de críticas ou previews que vocês desejem fazer vocês podem me contatar pelo facebook da Blaster Lizard. Ficarei muito feliz em agradar a todos vocês. Obrigado!

NOTA: ● ● ● ● (4/5) - Ótimo








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