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BL Clássicos

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31.5.12

"Ato de Coragem" vai agradar aos amantes de FPS, mas só.

Vamos logo pro poster, vai.

EL AMANTE FELINO apresenta
ATO DE CORAGEM

"Ato de Coragem" (Act of Valor, 2011) conta a história de uma equipe da Navy SEALs que precisa impedir um ataque terrorista em grande massa contra os Estados Unidos. 

É, a sinopse é só essa frase. Não estou criticando, não tenho nada contra histórias simplistas, só realmente não consigo tirar mais do que isso pra resumir a trama sem soltar spoilers, então, vamos à crítica. O filme é estrelado por militares americanos ativos, e uso isso de pretexto para entrar no quesito das atuações no filme, que são na maioria terríveis. Dos personagens, apenas o tenente Rorke chega perto de ser bem desenvolvido, carregando consigo o drama de ter deixado sua esposa grávida para trás para embarcar numa missão altamente arriscada, e Chief, seu companheiro, ganha uma certa evolução apenas ao final da fita. Os outros personagens são pouquíssimo enfasados, e sendo que os dois mais desenvolvidos também são pouco enfasados, o "protagonista" do filme acaba por ser os Estados Unidos como um todo. 

As únicas atuações que se salvam são a de Alex Veadov, como o contrabandista Christo, e a do intérprete de Senior, que assim como a maioria dos protagonistas, é um militar, portanto não consta como artista em sites sobre cinema, portanto não vou olhar os créditos denovo só pra conferir o nome. Este, por sinal, mostra-se bastante carismático e rende uma das melhores cenas - com seu parceiro-de-boa-atuação Alex Veadov, em que Christo é interrogado. 

O filme tenta desenvolver uma atmosfera de exército real, não cinematográfico, mas mesmo assim não resiste aos charmes da sétima arte - como por exemplo, o terrorista Abu Shabal chegando num esconderijo vestido com sobretudo preto, calças da mesma cor e óculos escuros, e se deparando com o mercador de quem comprará armas tocando violino enquanto os outros trabalham. Ou então, uma conversa entre Christo e Shabal diante de uma enorme janela, enquanto Christo bebe vinho em uma taça redonda, e mais tarde, na cena em que mencionei, Christo sendo interrogado por Senior num ambiente formal danificado, estando Senior usando roupas sociais, com carisma e respeito para arrancar informações do contrabandista num conflito de ideais interessante.

O clímax é confuso. Os únicos momentos em que ele realmente se fixa é na ação, o filme não parece seguir uma trama linear, é como se fossem três missões militares jogadas em um longa-metragem. Tanto que, ao final da primeira missão, já é lançado um ar de conclusão da história. 

A trilha sonora original de Nathan Furst é mediana. Acompanha a ação do longa, mas é pouquíssimo marcante e memorável, detalhe importante em filmes de guerra. A mixagem de som, por outro lado, é ótima, não escapando do estilo realista de filmagem que os diretores Mike McCoy e Scott Waugh estabelecem.

A direção, por sinal, começa perdida, mas se torna mais sólida a partir do segundo ato do filme. A filmagem, como dito ali em cima, segue um padrão realista, e McCoy e Waugh claramente fazem um trabalho muito melhor com as cenas de ação do que com as paradas, como nos diálogos. Algumas cenas parecem nem mesmo ter sido planejadas com antecedência, apenas chegaram no quintal e disseram "Ah, vamos filmar deste ângulo e tá bom assim", sem certeza do que estavam fazendo. As cenas em primeira pessoa são muitíssimo bem filmadas, entretanto acabam se tornando algo over used até o término da fita. 
Os efeitos especiais são em maior parte práticos, e muito bem usados, como nos bons e velhos filmes de ação oitentistas. O CG é muito pouco usado, mas é perceptível quando simula sangue, ou na explosão do atentado que abre o longa. De uma forma geral, os efeitos são muito bons pra um filme de curtíssimo orçamento - um bom exemplo de quando os cineastas sabem trabalhar com o que tem, se tratando de efeitos especiais.
Com ambição diminuta, atuações ruins, pouca ênfase de personagens, trilha mediana, boas cenas de ação e um roteiro que não se encaixa com si próprio, "Ato de Coragem" acaba sendo um filme mediano, mais feito para "vender" o exército americano e agradar fãs de FPS. Essa tarefa o longa com certeza vai desempenhar muito bem, mas ele não passa disso.

Nota: 6.9

Dead Space 3 Imergirá das neves e não será só Clarke que irá se sucumbir ao terror novamente


PREVIEW ESPECIAL E CRÍTICA com alguns spoilers
DEAD SPACE / DEAD SPACE² / DEAD SPACE³
AS IMAGENS DOS 3 JOGOS ESTÃO DISTRIBUÍDAS ALEATORIAMENTE


Vários rumores bem diferentes circularam em torno de um dos jogos de terror mais épicos da história da última geração, fazendo o fio da nuca arrepiar, trazendo Isaac Clarke, um tripulante (ex-tripulante agora né?) da maior e mais conhecida nave mineradora da galáxia: USG Ishimura. E bem, considerando que esta matéria é um especial, então irei criticar os três jogos neste post! Então prepare-se pois a matéria será longa. Pegue seu refrigerante, salgadinho, ligue uma música aqui da Playlist (vou disponibilizar novos tracks) e mande brasa na leitura pois faz muito bem!

DEAD SPACE: Uma doce ilusão.
O primeiro jogo da série deu literalmente a entender que nem tudo que esperamos que seja é o que realmente é, e isso serve para o jogo inteiro em si, pois o clima e ternura envolveram este exato conceito: queremos surpreender o jogador a todo momento e em todo instante.

O jogo realmente funcionou exatamente dessa forma, inclusive, no começo do game, ao 'naufragar espacialmente' na USG Ishimura, uma espécie de transgaláxias do universo, uma nave gigantesca, que poderíamos até mesmo comparar com Prometheus (a nave de O Oitavo Passageiro) que servia de posto para os tripulantes decerem nos planetas próximos a que a nave estaciona para procurar por minérios já que toda a riqueza mundial havia se esgotado e o mundo não passava de uma grande 'bola vazia'.

Ai conhecemos USG Ishimura, uma nave que apesar de feia em sua estrutura e ambiente, ainda sim é bem eficiente, e inclusive moderna, o que envolve jogabilidade, que eu irei comentar mais tarde. A nave foi encontrada abandonada, pois poucos segundos antes de a sua nave cair, o piloto pede ajuda e informa a USG que estariam caindo em direção a ela, mas ninguém responde de volta. É ai que vai começar a tensão (ou seja, logo depois da primeira cutscene).
John Carver em sentença de morte no planeta Uxor.
O bacana é que a história do jogo não é contada por diálogos com o personagem, pois desde o começo até o fim, ele é completamente mudo, enfrentando todos os perigos de bico calado. Mas claro que isso não afeta o comprometimento da história, pois sua mágica é que a storyline é contada de maneira digamos não linear, onde você vai ver muitos vídeos passando em televisores, rádios, walkie-talk de pessoas que morreram, e as pessoas do outro lado da linha estariam gritando por socorro e lógicamente as pessoas que circundam você, que se baseiam em um homem, Benjamim Malthius (Hertzler) e uma moça, denominada por Kendra Daniels (Tonantzin Carmelo) que acompanham nosso engenheiro até os confins da galáxia. Porém logo depois, vimos que quem trouxe Isaac Clarke até a Ishimura foi algo maior que somente o destino. Sua namorada, Nicole (Iyari Limon) estava trabalhando ali e ele, em um impulso amoroso, corre para tentar resgatá-la.

Claro, tudo bem, os três sozinhos em uma espaçonave quase do tamanho da nave mãe alienígena de Os Vingadores, porém abandonada. Imaginam que não tinha como ficar pior não é? Mas sim, existe! Os tripulantes dessa nave a abandonaram por um motivo correto? Ninguém chegaria ali sem tripulantes e pilotos, mas a graça é a maneira que o jogo nos envolve utilizando pequenas mensagens subliminares para pensar: a nave não está abandonada, houve um genocídio aqui dentro. E é exatamente este genocídio que você encontra quando começa o jogo, logo nos primeiros minutos.

O jogo pede que você cumpra uma série de missões muito bem desenvolvidas pela EA Games, e além do mais, bem criativas, no modo história, só posso reclamar do fato que nosso personagem não fala, pois isto se tornaria pelo menos 10 vezes mais esclarecedor para os ouvintes de plantão entenderem a história mais fácil e não viver para procurar intels de informação por ai. O jogo possuí legendas em espanhol, inglês e francês se não me engano, e os áudios correspondem as mesmas línguas respectivamente. A dublagem é boa, eu joguei Dead Space tanto em inglês e espanhol (sou de descendência espanhola) e entendo muito bem a linguagem. Foi inclusive um alívio ver que assim como muitas pessoas estão dando tanto atenção para a língua brasileira, eles continuam ainda tentando melhorar suas dublagens escrotas. Quando o timing de áudio só posso criticar em relação ao envolvimento, pois lábios se mexendo ou barulhos humanos não iremos escutar ou ver, salvo nos VideoLogs do jogo e os barulhos de ossos e membros sendo destroçados, como os de Clarke. Fora isso, a mixagem está excepcional, os ecos muito bem feitos e colocados de forma sutil: ecos mais longos para grandes corredores e grandes salas e ecos pequenos e curtos para salas menores ou mais arejadas.

Isaac Clarke em ação em Tau Volantis com sua nova roupa e armas bizarras.
O jogo apesar de não disponibilizar diálogos com Isaac, ele ainda assim murmura e interage muito físicamente com o personagem, e o mais bacana, com o envolvimento. Voltando a explicar sobre o ambiente futurístico e moderno que eu havia comentado antes, todas as portas e aparelhos foram estabelecidos por uma conexão quase a bluetooth (a melhor comparação que pude dar) onde você chega perto de um dispositivo, e sua roupa mecânica no maior estilo Homem de Ferro se abre, liberando uma portinhola por onde dados são transmitidos para o dispositivo, que cumpre a ação desejada. Vejamos por exemplo portas, você chega perto delas e com um simples apertar de X ou Y (varia-se para console) e a porta abre, ou dispositivos onde você pode escolher o andar do elevador, o que abrir ou fechar etc. Isso de certa forma é muito legal, mas mesmo assim é monótono e chega a ser enjoativo ter que ver praticamente o mesmo tipo de ambiente toda santa vez em um jogo gigantesco.

Outra coisa bacana são os gráficos do jogo, que apesar de não ser a melhor coisa do mundo (me refiro a crítica de DEAD SPACE 1, não generalizem pois não cheguei lá ainda) mas sua engine é fantástica, ao visualizar holografias em sua roupa, você pode velas em 360º numa boa, e ainda consegue ver pela tranparência o Issac sobre a holografia como se fosse mágica, VidLogs também estão neste meio, fazendo com que você veja a imagem de forma invertida. Tudo isso é ótimo, os inimigos alienígenas sendo destroçados são fantásticos e as mortes além de sanginolentas, são muito bem feitas. Mas uma coisa que os produtores não permitiram no game que foi um ponto negativo para o jogo é a liberdade de movimento, que se resumem em apenas socar, atirar, função secundária, botão de ação, chutar, correr e mirar, stasis (congela seu inimigo através de uma força gravitacional artificial) e a telecinésia (não pense que é mágica, é um dispositivo levitador que possuí este nome).

Poxa gente! Os Necromorphs também tem o direito de quererem um abraço amigo.
As suas bugigangas são bem bacanas, contendo o stasis que é bem útil contra inimigos imortais, que não importe a caralhada de tiros ou explosões que recebam pois eles irão regenerar e a 'telecinésia' para resolver puzzles, acabar com armadilhas ou sobreviver a obstáculos. O jogo aproveita muito bem o que ele oferece, e oferece bastante, inclusive a capacidade de voar livremente pelo espaço em gravidade zero ou por espaços anti-gravidade de dentro da Ishimura. Porém não posso deixar de citar que mesmo o jogo sendo muito criativo e tudo o mais, ele ainda assim não inova em sua maneira de jogar além de leves momentos épicos que o jogo oferece como os bosses e as fazes no espaço.

Por fim e ainda abordando um último assunto é: (farei através de uma pergunta) Este jogo dá medo? Sim! E bote medo nisso, para os medrosos será um tanto quanto impossível jogar isso, pois o que Amnesia dá de medo e susto, Dead Space dá em tensão, em um mundo sem vidas, sem amigos, sem suporte, com excassos kits e objetos que tornam essenciais a caça por eles em um lugar onde Necromorphs (alienígenas que invadiram a nave) destroem tudo que encontram em seu caminho, para habiturem no Marker (minério alienígena que é a fonte para a sobrevivência deles e foi este tesouro que os humanos encontraram que os trouxeram para lá).

DEAD SPACE²: O terror está de volta
Com a sequência, o rumo do jogo mudou definitivamente. Agora Issac Clarke havia passado 4 anos em coma em Titan, a maior lua das 62 de Saturno. Ele foi trazido para lá 'em segurança' depois de ter escapado sozinho da tragédia de Ishimura, uau! Que ótimo, ele saiu de uma nave para ir para uma lua que ainda estava a centenas de anos luz da Terra, que gratificante! Tudo bem, é claro que Issac não poderia ter sido levado para a Terra pois Issac agora está morrendo quando o Marker afeta seu cérebro com informações alienígenas que não param de aparecer.

Desta vez a EA Games, juntamente com a Visceral Games (produtora de THE DIVINE COMEDY: DANTE'S INFERNO) produzem Dead Space II com o dobro de cuidado e carinho, e como ambas empresas são famosas por sempre ouvirem os fãs e a atenderem, eles trouxeram um modo online que será julgado a parte nesta crítica. Voltando ao assunto do parágrafo anterior, mas abordando ele mais precisamente, Issac, ao acordar do coma, em seu modo stasis procura primeiramente saber o que aconteceu com sua tripulação e quer respostas de onde ele tá, porém ele perde a memória, pois sua cabeça agora só sabe do que o Marker quer lhe mostrar. E o jogo começa sem nem pé nem cabeça em um manicômio, com um cara tentando te ajudar, logo depois de uma breve cutscene de interrogação.

Quem quer um pedacinho de bife intergalático?
O jogo começa de forma frenética, a única pessoa que verdadeiramente tentou te ajudar no game morre nos 5 primeiros minutos, dando aquela sensação de: OQUE SERÁ DE MIM AGORA? E é bem isso... Mas lembram que eu disse INTERROGAÇÃO anteriormente? Exatamente, em DS2 você pode falar, com direito a algumas pérolas e humor bem fraco, para não tirar o clima de tensão que o jogo alastra em todas as horas de duração da fita.

Além disso, bugs diminuíram neste game, o que já é um grande avanço, incluindo ambientes mais comuns para nós jogadores humanos (a não ser que você seja um Necromorph, daí DEUS ME LIVRE) como lanchonetes, shoppings, praças, alas de relaxamento, (opa! Claro, muito, senta lá Cláudia) escolas, a Igreja de Unitologia (explicarei sobre isso ainda neste post) e muito mais. Ah! E não poderia me esquecer que os gráficos melhoraram muito! Mas agora, VidLogs estão em CG, apesar de não parecer muito, pois o CG foi usado não para cobrir defeitos (já que em DS1 não existiam) mas sim para deixar os efeitos de holografia mais realísticos. MESMO ASSIM, Dead Space 2 é um jogo sem o mínimo de CG, tanto que, um dos pontos positivíssimos desta sequência é que todas as cutscenes são jogavéis e é necessário que você interaja em tempo real sem ao menos saber o que fazer para não morrer nas garras de um Necromorph faminto.

Os inimigos estão mais diversos, porém a dificuldade do jogo aumentou absurdamente, pois enquanto você demorava para se encontrar com um monstro novo, para se adaptar ao anterior, neste, você é capaz de lutar com 30 espécies diferentes e somenta na primeira hora de game, praticamente todos do game passado já haviam passado por ali.

The Hive Mind
O jogo também aumentou muito de tamanho (é necessário 2 CDS pro X360, e isso não se deve a gráfico pois Dead Space apesar de bonito, não tem gráficos espetaculares assim como Castlevânia), e variou bastante em suas missões, trazendo Quick Time Events muito mais elaborados, bosses mais épicos, momentos mais tensos onde imaginamos que Isaac é o perfeito Nathan Drake do espaço e os detalhes foram incrementados com muito capricho (dou destaque para o capítulo 10, onde você deve reentrar na Ishimura completamente celada e destruída, com um ar de pelo menos 100 vezes mais assustador).

A história do game ainda sim não se baseia somente em aliens, assim como eu havia dito na primeira parte desta crítica. Mas sim em um todo, onde a história acaba se tornando finalmente linear a primeira e os intels apenas um extra para que ela se torne mais rica e divertida. A namorada de Isaac, Nicole, sofreu um trágico acidente no primeiro game, e descobrimos que ela havia morrido há muito tempo antes de Clarke ter chegado na nave (OUPS... SORRY... SPOILERS) e que ela havia sido o tempo inteirinho do primeiro jogo, apenas os primeiros sintomas da presença do Marker no cérebro de Clarke. Porém as coisas pioraram, Issac, se sucumbir a namorada, é capaz de se matar, e muitas vezes ela se torna um boss, mas na verdade, quando você a vence, você percebe que estava lutando com si mesmo e a melhor forma de vencê-la é ficar sóbrio diante desta realidade.

Não creio que achei defeitos para este jogo, e adorei experimentar o modo mais difícil do game, onde você não tem checkpoints nenhum, morre entre 3 ou 4 ataques, munição e vida se torna quase impossível de se encontrar, e o pior de tudo, durante todo o game, você só pode salvar........ 3 VEZES.

PS: Eu disse que iria falar o que era a Igreja de Unitologia não é? Bem, de forma clara e simples é apenas um bando de retardado que acreditam que o Marker é o iluminador, e que ele pode salvar o mundo da destruição, quando nos juntarmos aos Necromorphs (eles transformam os humanos em necromorphs depois de morto, portando, quando ver um necromorph suspeito, desmembre ele e todos os humanos mortos por perto).


DEAD SPACE³: Futuro novo em Tau Volantis
Além de nos ferrarmos frenéticamente duas vezes no espaço na pele de Clarke, uma terceira ainda não é suficiente para a Visceral e Eletronic Arts. Ontem, dia 30/05/2012, o teaser trailer de Dead Space 3 foi lançado, juntamente com algumas imagens (a primeira imagem do post está entre elas) e eu posso dizer que o jogo está simplismente espetacular.

Mais uma vez pudemos ver que a EA ouviu seus fãs, e agora, além de um multiplayer, um modo co-op está envolvido, o que leva a crer (e que já foi comprovado) é que Isaac não será o único personagem jogável da campanha e que John Carver, o novo personagem, será tão letal como Clarke, porém bem mais sombrio.

A história passa no planeta gelado de Tau Volantis, em uma das estações de EarthGov (Governo da Terra em planetas estrangeiros) há milhares de anos luz. E quando Clarke está indo a caminho da Terra, o sistema de sua nave falha e o leva para outro lugar, fazendo ele cair acidentalmente em Tau Volantis, provocando uma reviravolta em EarthGov. Além do mais, depois de fugir de um manicômio e trazer os necromorphs para a estação Titan, nada mais justo do que um mandado de prisão para Clarke, porém ele vem em boas intenções, salvar as pessoas que estão sendo atacadas por uma nova espécie de alienígenas, também descendentes de Necromorphs, porém mais inteligentes, chamadas de Hive Mind pelos humanos.

Não se tem detalhes da história em si do jogo, mas de uma coisa eu posso dizer: Marte, é um dos planetas que Isaac passará até finalmente poder voltar a Terra e descansar....... Ou não.



NOTA DEAD SPACE: ● ●  (3/5) - Bom
NOTA DEAD SPACE 2: ● ●  ● (4/5) - Ótimo
Um jogo de terror excelente! Que visa melhorar a cada título

30.5.12

PARTICIPE DE UM DOS MAIS ESPERADOS EVENTOS DE GAMES DO BRASIL - FANMIXCON


Um dos mais divertidos eventos de entretenimento chega em Campinas - SP para fazer a rapaziada campineira ir a loucura. FanMixCon é um evento conduzido pela excelência do trabalho de Thiago.
Após um convite da CUSTOM GAME para ir ao evento de games da FanMix, não tinhamos como recusar, pois seria uma oportunidade inédita de fazer uma coisa diferente, fora de críticas ou previews de filmes e games. Seria algo mais dinâmico, rápido e divertido onde com uma simples câmera na mão já seria mais do que suficiente para gravar um belíssimo trabalho.

A FanMixCon vai ser neste dia 3 de Junho, no Campinas Hall. As informações sobre como adquirir o convite e como participar além de outras coisas podem ser encontradas no WEBSITE DA FANMIXCON.

Teremos lá a presença de uma grande quantidade de pessoas muito bacanas como Marqueszero e Denis (da Machinima) entre outros como muito provavelmente Cauê Moura e o grupo do Mundo Canibal. Lá terá todo tipo de gincana e brincadeira, como concursos e torneios de video-game. E não é só isso, além de tudo, Cosplays e belíssimas garotas serão uma atração a parte para a festa. Incluindo Arenas Medievais, partes dedicadas a arte como origamis, desenhos, animekê e muito mais.

Esperamos pela presença de vocês internautas da Blaster Lizard! Estamos divulgando este evento juntamente com a CUSTOM GAME por que nossa missão não é apenas mostrar as coisas para o outro lado da tela de seu computador e sim fazer com que você possa viver todas elas!

RAINBOW SIX volta para surpreender a cada batimento cardíaco



ESPECIAL
RAINBOW 6
PATRIOTS
essa matéria vai sofrer atualizações, confira!






Confesso que não conheço toda a franquia de Tom Clancy, muito menos a de Rainbow 6 (somente New Vegas 2, que zerei, Lockdown que tive para Playstation 2, e o livro de Rainbow Six Vegas que li já faz muitos anos), porém já venho pesquisando sobre este jogo e ao poder ver o primeiro gameplay dele (Não é bem um gameplay, mas já vou explicar) eu fiquei apaixonadíssimo pelo jogo. É definitivamente um FPS de proporções grandiosas e uma idéia completamente diferente.


É praticamente uma regra que qualquer gamer que conheça bastante os jogos e exclusivos vá assimilar que Rainbow Six Patriots levará uma pitada de Heavy Rain em sua jogabilidade, está comprovado só pelo fato de que certos momentos, o jogador escolherá interagir com várias coisas, e poderá escolher com quais interagir naquele momento. Há uma cena durante o 'gameplay' que mostra um dos personagens assistindo TV no dia de seu aniversário, ele pode até mesmo assoprar a velinha do bolo, mexer em seu iPad entre muitas outras opções, ele interage com o inimigo sem mesmo matá-lo, como conversar com ele, ou ameaçá-lo, desafiá-lo ou implorar por misericórdia.



É muito interessante ver a dinâmica do jogo em si, pois durante o 'gameplay' exposto pela Ubsoft no YouTube, aquilo não é o gráfico real (infelizmente galerinha o sonho de vocês foram para água abaixo) mas sim uma amostra usando 100% CG de como será o gameplay real. Até tenho algumas fotos para mostrar o gráfico verdadeiro do jogo, que também está de assassinar corações.






Act of Valor. The only easy day was yesterday

Hoje trarei a crítica do filme Act of valor conhecido no Brasil como Ato de coragem. História: Bem o filme narra a história de um esquadrão das forças especiais da marinha (u.s navy seals)conhecido como esquadrão bandito, que tem como objetivo localizar e neutralizar um terrorista que está trazendo pânico para a América. A história pode parecer simples e comum de qualquer filme de guerra, porém essa história foi baseada em missões reais, trazendo um ponto de visão real da guerra. Mas a história do filme é trazida para uma forma tão realista e ao mesmo tempo algo que não incomode as famílias dos soldados (sim, por mais estranho que pareça alguns filmes baseados em fatos reais incomodam as famílias dos personagens que tiveram uma presença real em campo). O filme traz desde de linguagens usadas pelos soldados reais como táticas e armas reais. Áudio: O filme possui um som e trilha sonora marcante algo que dificilmente você encontrara em filmes de guerra, pois além das músicas orquestradas serem sensacionais o som das armas são todos reais. O filme não possui uma super produção de Hollywood mas sim uma equipe de áudio sensacional desde a gravação até a mixagem do som feita por computador (oque falta em muito filme brasileiro). As vozes dos atores combinam perfeitamente com a de soldados (já que são soldados ou passaram por treinamento dos seals)não possui uma falha de voz ou de som de fundo. Atuação: Alguns dos atores representando soldados no filme são ou eram soldados reais ou passaram pelo treinamento militar, lógico a atuação deles não e como a de milhares de atores sensacionais por ai, mas conseguiram expressar o medo a angústia e a dor real de um soldado. Você pode ver o filme e pensar nossa esses atores não tem o rosto de muitos atores por ai (mas na boa se quer ver rostinho bonitinho vai ver crepúsculo) pois trazem realmente a face de um soldado. Filmagem: O filme apresenta uma boa movimentação de câmera, não deixando você tonto nem confuso com a cenas de tiros em que você não sabe quem é quem. Uma coisa interesante que o diretor conseguiu planejar e sair perfeitamente foi a visão em primeira pessoa (como se você estivesse na pele do soldado) ele não traz a cena toda hora ele colocou a cena onde deveria ser colocada, algo que se encaixou perfeitamente. Desde as expressões até os alvos foram bem filmados trazendo uma visão do filme que nao deixe você confuso ou perdido. NOTA:10/10 O filme traz perfeitamente a vida de um soldado provando que nem mesmo os melhores do mundo são inquebráveis O filme sairá no final do ano no Brasil mas como nós da BL queremos sempre trazer o melhor conteúdo para vocês assistimos a versão americana do filme que foi lançada em fevereiro de 2012. por:MACPERTEL

28.5.12

Informações sobre a promoção da CUSTOM GAME: Leve um jogo da STEAM de até 60 dólares COMPLETAMENTE DE GRAÇA

Bem, como afirmamos semana passada, a CUSTOM GAME está em parceria com a BLASTER LIZARD em uma promoção super bacana que vai sortear um prêmio para o ganhador: um jogo da STEAM de até 60 dólares. O sorteio vai ocorrer da seguinte forma:

Vocês deverão se inscrever no canal de CUSTOM GAME.
Divulguem este vídeo e espalhem a notícia:

Por último, se no final das contas, conseguirmos 50 inscritos no total no canal citado acima, daremos o jogo para o vencedor através de um SORTEIO ALEATÓRIO em que qualquer um pode ganhar.

Como o próprio Miguel Manrique disse: 'Jogo é bom, e de graça então... É sempre bom!' Portanto participem galera, este será o prêmio de vocês por todo o carinho que vocês nos deram!


IMPORTANTE: O jogo será escolhido pelo público, portanto comentem aqui o jogo que vocês desejam ganhar e o jogo que possuir mais votos aqui, será somado com o do canal de CUSTOM GAME e será o jogo portanto decidido.

26.5.12

Os Homens de Preto estão de volta em um filme cheio de charme, emoção, ação, inteligência e principalmente ótimos personagens

Tá legal, preciso da atenção de todos agora. Sabem quando um filme divertido e original surge, mas é seguido por uma sequência inteiramente inferior que apenas recicla o já mostrado, e então se passam dez anos até que lancem um terceiro filme? Bem, dá nisso.

EL AMANTE FELINO apresenta:
MIB: HOMENS DE PRETO 3

A grande sacada do primeiro "MIB: Homens de Preto" foi unir o conceito clichê que temos de extra-terrestres à investigação criminal e principalmente, a comédia. Temos ali uma agência secreta especializada em formas de vida fora da Terra - que por sinal, são muitas, e existem segredos que a humanidade nem poderia imaginar. Com o genial complemento do humor, alguns desses segredos são até bem engraçados, como as galáxias serem bolinhas de gude alienígenas ao final do filme. A ideia deu muito certo e o longa, além de ter sido bom, fez sucesso. Uma sequência era mais do que óbvia, e não muito tempo depois, aconteceu. O problema é que, ao contrário do primeiro MIB, o segundo filme não apresentou nada de inovador, apenas reciclou o material e as piadas da fita anterior. MIIB até fez sucesso, mas foi massacrado pela crítica, e levaram 10 anos para o diretor Barry Sonnenfield nos entregar uma terceira parte, que mesmo tendo passado por problemas, consegue recuperar a essência do original.

Na história, Boris "O Animal" (Jemaine Clement), um alienígena que fora preso pelo Agente K (Tommy Lee Jones) há quarenta anos e teve o braço arrancado pelo mesmo, consegue escapar de uma prisão lunar construída especialmente para ele. Livre, Boris encontra um meio de voltar no tempo, para 1969, e matar K antes que tenha seu braço decepado. Com K morto, um dispositivo construído pelo mesmo que protege a Terra de possíveis invasões de outros da raça de Boris deixa de existir, e o planeta entra em grave perigo. Para salvar o mundo e seu parceiro, o Agente J (Will Smith) terá de voltar no tempo e matar Boris, contando com a ajuda do próprio K (Josh Brolin), ainda jovem.

O grande destaque de MIB³ é Josh Brolin. Mesmo dividindo o protagonismo com o simpático Will Smith, Brolin rouba toda a cena e constrói o Agente K rejuvenescido mais perfeito que se poderia imaginar. O ator, que está mais acostumado com papéis sérios, mostra que isso não é obstáculo algum para interpretar um personagem tanto sério quanto divertido. Brolin pega tudo o que Tommy Lee Jones estruturou e trabalha em cima de tal, em expressões, tom de voz, a personalidade, e dá sua própria visão de como tudo isso seria em um K jovem. A química com Will Smith é perfeita, sendo engraçado de ver dois personagens "se conhecendo" novamente em uma outra época.

Conhecemos K como um homem absolutamente sério e sem expressões, mas o jovem K mostra-se mais divertido, o vemos sorrindo, rindo e algumas vezes até fazendo piadas. E é essa "involução" do personagem que chama atenção. É notável que antes do acontecimento com Boris, K ainda aproveitava a vida, ainda se divertia, e isso nos instiga a querer descobrir o que aconteceu com o personagem que o mudou tanto.

Claro que, o bom e velho Tommy Lee não fica fora da história. A versão mais velha de K continua inexpressiva e fria, e o competente ator também consegue roubar suas cenas no primeiro ato do filme, além de podermos vê-lo em ação novamente ao lado de Smith. As cenas de ação, apesar de não serem o foco principal, são muito bem dirigidas quando aparecem. O roteiro de Ethan Cohen é mais centrado em seus personagens e na investigação, e é claro, nas consequências e na dinâmica de uma viagem no tempo. Tudo funciona muito bem, principalmente a história, que vai apresentando novos elementos que se encaixam, mantendo-a centrada, embora algumas cenas pareçam apressadas.

A trilha sonora do mestre Danny Elfman é impecável, mantém o empolgante tema da franquia e o espírito de aventura na música, porém acrescentando mais riffs de guitarra e uma percussão marcante. A mixagem de som também é boa, e até rende algumas risadas nos anos 60, que também tem seus sons icônicos. Os efeitos especiais são todos muito bons, porém o 3D não acompanha em qualidade. Prefira a cópia normal do filme.

Barry Sonnenfield guia o longa de um jeito bastante contemporâneo, brincando tanto com trocas inteligentes de tomada quanto ângulos para cenas de ação em uma tomada só. E, sem utilização desnecessária do slow motion, consegue empolgar com seu jeito de filmar uma ficção científica de ação. Ouviu, senhor Paul W.S. Anderson?

A caracterização dos anos 60 em MIB³ é um assunto a parte a se tratar na crítica, pois a viagem no tempo acaba "renovando" tudo no filme. Temos aliens estilo retrô, designs mais antigos para a base de operações da MIB, piadas sessentistas (que são as que mais funcionam no filme) tanto em relação à ter um cara do futuro lá quanto aos alienígenas, e etc.

"MIB: Homens de Preto 3" (Men in Black 3) supera qualquer expectativa que os fãs da série poderiam ter, e com certeza vai agradar a todos com seu enredo divertido, dinâmico, inteligente e provido de um desfecho emocionante, que pode trazer lágrimas aos olhos de alguns. É a conclusão perfeita para a história de K e J. Recomendado!

Nota: 8.0

'Plano de Fuga' mostra um cara não tão badass em uma tentativa de fuga na Arkam City do méxico

CRÍTICA com spoilers
PLANO DE FUGA
91 minutos de duração

Plano de Fuga... Bem não sei muito bem como introduzir esta crítica, mas como sempre, faço ela de costume apresentando primeiro os lados positivos e depois foda-se, faço o jeito que sempre faço mesmo.

Bem, começando primeiro pelo início, Plano de Fuga é um filme ótimo, apresentando nosso patriota batalhador Mel Gibson em um papel de um personagem que é um 'Anonimous' no roteiro (ele engana a todos com seu nome, inclusive, ele é um perfeito imitador de Clint Eastwood) que faz o papel de um ladrão barato da fronteira do México com os Estados Unidos. O cara não é nenhum pouco badass então não leva muito tempo até ele ser pego pela polícia. Ele é levado para uma prisão local até ser transferido para El Pueblito (a perfeita Pueblito City para um jogo do Batmá) que é uma espécie de presídio onde você possuí total liberdade de locomoção, tem mais ou menos o tamanho de um bairro e livre comércio. O dinheiro circula normalmente lá dentro. Porém, é um lugar de muita corrupção e nem mesmo o pessoal de fora deixa os presidiários quietos lá dentro.

A história é dividida em duas partes: a primeira é a própria história do protagonista, interpretada por Mel Gibson, procurando a grana de um roubo passado e fingindo-se passar por inocente, já que toda a grana que ele roubou foi desviada para ficar com os policiais corruptos da Policia Federal mexicana e não de volta para o local de origem. Tudo bem, ele consegue muito bem criar uma reviravolta lá dentro fazendo com que os policiais corruptos que não sabiam do dinheiro e também mal tinham recebido sua parte lutem pela parte do seu pagamento. Ele se envolve com as pessoas mais ordinárias fingindo ter as mais boas intenções (até ai descobrimos que o que Mel não tem de agilidade em seus quarentões ele tem de experiência e inteligência).

O El Pueblito fica um caos mas isso ainda é só uma parte da estória, que agora é mixada com esta segunda parte: uma família (esposa e filho) que naturalmente mora no Pueblito, e quando o marido morre por ter o fígado roubado por um dos fundadores do Pueblito, Javi (Daniel Giménez Cacho) que passava por problemas no mesmo órgão e quando passou a examinar cada preso, achou somente ele compatível, e então matou sem mais ressentimentos. Fazendo o garoto (Kevin Hernandez) procurar vingança e cometer crimes, sendo preso então também no Pueblito, juntamente com a mãe, que fez o mesmo. Mas quando este homem TEM NOVAMENTE o problema, devido a excesso de bebidas e drogas, ele logo foi buscar o menino. Ai que Gibson entra na história, ao mesmo tempo que ele quer derrubar a polícia e seu sujo negócio com El Pueblito, ele se envolve com a família do garoto, que ninguém ousa tocar, já que é a chave para a sobrevivência para o homem.

Claro que vai ser uma reviravolta, já que ao mesmo tempo que Mel Gibson luta para ajudar a família do menininho, ele tem que acabar com as forças da milita mexicana. E todo este procedimento é muito bem introduzido e encaixado no roteiro, mas existem muitas partes vagas ainda, que não são explicadas, não se sabe por exemplo o porque do pai de Mel Gibson ser tão perverso e sua vontade de matá-lo e nada explica os pesadelos que ele andava tendo durante o filme. O envolvimento da mãe do garoto acontece tão rápido e de forma tão meio inacreditável que ficamos meio confusos. A fotografia do filme parece ter sido feita toda em sépia, o que nos deixa meio enjoado já que as cores do filme são todas amareladas, dando menos riqueza a fita.

A trilha sonora é baseada em músicas instrumentais de estilo mexicano, trazendo algumas bandas do país, e algumas músicas de ação típicas. É gostosa de ouvir sua melodia, principalmente pela boa regulação do som e mixagem ao filme. É uma música badass para um filme não tanto. O personagem só se torna 'foda' digamos assim, depois da metade do filme em cenas bem humoradas como a do encontro no prédio com Clint Eastwood e o resto dos capangas do El Pueblito e cenas de tiroteio, além da do resgate do garoto.

Bem, eu só posso dizer que adorei este filme, e para mais informações, estarei hoje, na LiveStream do dia 26/05/2012 fazendo o programa da BLASTER TV apresentando minhas opiniões sobre o filme! Espero que gostem, é um filme muito bacana, mas ainda sim, podia ser bem melhor!
NOTA: ● ●  (3/5) - Bom
Um filme bacana de assistir com os amigos, mas não se têem muita paciência para assistir mais de 3 vezes o mesmo filme.

LINK PARA BLASTER TV LIVE STREAM
TWITTER DA BLASTER LIZARD
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LIVE STREAM #2 BLASTER TV

Amanhã, dia 26/05/2012, vai rolar a segunda LiveStream (ou primeira oficial) da BLASTER TV. Estaremos falando sobre o mod de Arma 2: Day Z que é um jogo muito popular da Steam (e bote popular nisso), sobre o novo trailer de Sleeping Dogs, sobre The Elder Scrolls Online, Diablo 3 (com convidados), uma breve crítica sobre ROTA DE FUGA com Mel Gibson e muito mais.

O programa vai ocorrer, como dito antes em um sábado, entre a 1 hora da tarde e 3 da tarde. Espero poder encontrar vocês lá. Obrigado. Para entrar ao vivo no programa, clique na imagem! Valeu!




25.5.12

Sleeping Dogs - O Verdadeiro Crime é ainda um Mistério



PREVIEW
SLEEPING DOGS

Pois bem, Sleeping Dogs... Que jogo é esse afinal. Vou convertê-lo para um jogo mais conhecido por você caro leitor: este é True Crime 3, ou True Crime Hong Kong (ou pelo menos era para ser), até o dia que a Activision não conseguiu mais bancar o jogo e o cancelou. Porém um projeto tão bacana como aquele, principalmente se referindo a uma das séries de maior sucesso da Activision, grande concorrente de Grand Theft Auto (pelo amor de Deus, me diz se esta capa não é o perfeito plágio da cover de GTA 3 meu filho?) e de Just Cause (que é outro fabuloso game, merece ser comparado).

Sleeping Dogs não sofreu nenhuma alteração na história ou no personagem, que se baseia na história de um policial americano (de origem chinesa é claro, podemos ver que o personagem é de procedência oriental) que se infiltra na máfia chinesa para destruí-la do lado de dentro, se fazendo passar por um deles. O jovem é obrigado a cometer sacrifícios já que resolveu uma abordagem tão pouco sutil e bem maliciosa. Ele trabalhará para destruir os inocentes e a população, pelo menos por um tempo. Até que ele finalmente irá revelar seu verdadeiro eu para a grande metrópole chinesa.

Em um épico momento de Forever Aloliness

Raihááá... A Kick in the Head e você já era baby.
Bem, como eu havia citado antes, o jogo não sofreu as alterações básicas, mas seu gráfico e sua animação melhoraram, não mudaram sua engine, mas a movimentação dos personagens é mais fluída e menos robótica como a que vimos no primeiro trailer de True Crime 3. O jogo parece bastante Assassin's Creed pois o personagem tem livre controle do envolvimento para o parkour, podendo subir em telhados, em casas, escadas, muretas, geladeiras de salgadinhos e refrigerantes, escadas de incêndio, hangares, qualquer tipo de coisa que consiga exigir um pouco de habilidade, força e inteligência do personagem, que estão fielmente aprimoradas no jogo.

A cidade de Hong Kong no jogo NÃO É NENHUM POUCO FÍEL a da realidade, porém, toda sua engenharia e estilo segue o padrão da cidade grande chinesa. É como se eles tivessem criado uma Hong Kong deles, mas até ai tudo bem. A animação do jogo também não é nem perto da de GTA ou a de Red Dead Redemption, mas é bem parecida com a de Just Cause 2 (que é mais inferior a de SD).

Sir... We'got a Problem!

Sai galera, que agora essa porra ficou séria!
O jogo é interessante, pois ele tem uma câmera parecida com a de Max Payne, e também possuí um tipo de bullet-time (por favor galera, isso não foi plágio do pessoal da Square Enix, o jogo já estava sendo desenvolvido juntamente com MP3, e ninguém copiou ninguém, pois as cenas de Bullet-Time já haviam sido divulgadas bem antes das de Max) e o mais bacana de tudo é que isso existe inclusive durante tiroteios em veículos, onde em casos de bastante adrenalina, caso você esteja perto do veículo inimigo, você pode performar um tipo de abordagem onde você pula do seu carro para o carro inimigo (assim como em Just Cause) e joga as pessoas para fora. Bem bacana não? Eu adorei.


A jogabilidade é muito bacana durante os combates também, já que o mais legal de tudo, assim como em Uncharted 3: Drake's Deception (Naught Dog) você pode usar qualquer coisa  do ambiente como palco de luta e como arma à seu favor. Use um extintor para atordoar o inimigo, bata-o com uma panela, ferva-o no fogão da cozinha do restaurante, jogue-o de um prédio, use o telefone público para nocauteá-lo. Tudo é arma para você. Além disso, você é o perfeito Jackie Chan das lutas.

E é dai que sai seu bacon pessoal!

Wi Shen... Com olhar de 'MUUUUUUUUUUUITO SUPEITO HMMM?'
Há cenas durante o gameplay que você pode ver o personagem fazendo parkour em uma feira de peixes enquanto persegue um homem, ele pula diversos tipos de obstáculo e até mesmo controla sua queda se segurando e apoiando nos lugares enquando atravessa um telhado de vidro para chegar no andar debaixo da feira coberta. Então ao encurralá-lo, ele tem de enfrentar diversos caras, e vai matando eles fritados nos exaustores que ficam em cima dos telhados, ou nos geradores elétricos, ou derrubando-os do prédio, além, é claro, de usar suas habilidades para desossar os inimigos.

Wi Shen, o protagonista, é envolvido em um caso de amor e ódio, envolvendo traição e lealdade as pessoas que realmente mereçem. As influências no jogo seguirão um padrão típico de San Andreas, onde haverão as gangues e seus territórios. A equipe da Square Enix prometeu também que Sleeping Dogs vai ter o 'melhor sistema de combate já feito' o que nos dá a entender que vai ser algo mais ou menos o que Batman Arkam Asylum e Arkam City foram para o Playstation, X360 e PC. O sistema de direção também estará bem aprimorado, trazendo controles de aviação, pilotagem e direção muito bem desenvolvidos pela produtora.

Quanto a semelhança que eu havia citado anteriormente sobre ele parecer um tanto de GTA, Assassin's Creed e Just Cause, tudo isso é realmente verdade, mas Sleeping Dogs possuí sua própria personalidade e tanto é verdade, que não vimos uma storyline parecida com esta ainda. É algo inovador, capturando elementos grandiosos de outros títulos e mesclando em algo que acreditavam ser um típico Kane & Lynch 3, mas que na verdade, descobrimos que será bem mais que isso.





19.5.12

Black Ops 2 Vai além do Imaginável





Primeiro de tudo, uma frasezinha do produtor do game: "Black Ops 2 vai afastar todos os límites possíveis que já criaram para um Call of Duty"


Perguntinha... Algum de vocês leitores já chegaram a jogar Heavy Rain? Um jogo na qual qualquer ação que você tomar, não importando se você vai suceder em seu objetivo ou falhar, não afeta sua jogatina, mais sim o rumo da história e seu final? Bem, se vocês entendem o que é um jogo com multiplos finais e uma campanha interativa, onde suas ações define as ações do inimigo, saiba, que em Black Ops 2, é exatamente isso que será o ponto chave para uma série de inovações que a Treyarch pretende trazer para o jogo.


Primeiro de tudo, tivemos a informação que você poderá jogar com diferentes pessoas do seu time (exército no caso), mas quando eu digo isso, não me refiro a missões distintas assim como em todos os outros títulos da série. Eu me refiro realmente como um todo, você poderá jogar em primeira pessoa normalmente, aliás, este é o marco do Call of Duty e não mudará, mas caso você precise tomar uma decisão mais arriscada para defender seu grupo, você poderá optar por usar uma espécie de gadget que vai lhe permitir a mandar ordens de ataque ou defesa para grupos diferentes de soldados ou pessoas individuais em um estilo meio Halo Wars.


Além do mais, o jogo vai possuir mais de um final e ao falhar em um objetivo, você não terá que reiniciar a missão novamente através do seu último checkpoint e sim continuará daquela maneira que você deixou, exatamente do mesmo jeitinho, tendo que concertar as coisas outra vez, ao deixá-las piorar ao extremo. Tudo vai depender da sua habilidade no FPS. Pelo que ficamos sabendo, se você morrer no modo campanha, você vai morrer na história, e não terá essa parada de checkpoints. Isso vai tornar o modo campanha bem mais interessante, tirando muitas pessoas do online para poder curtir esta nova experiência.


Ai vocês se perguntam, mas como a Treyarch pode fazer um jogo desses em apenas um único ano? (Como sempre fazem) ai eu lhes respondo: Black Ops 2 está sendo desenvolvido desde que Black Ops 1 foi lançado, portanto, este jogo está sendo no mínimo desenvolvido por 2 anos. O que é tempo de sobra para produzir o jogo já que eles não inovam na engine, apenas em um gráfico melhorado e mais realístico.







BLASTER TV está no ar!

Bem, como muitos devem ter visto, no dia 18 de maio de 2012 a Blaster TV foi ao ar pela primeira vez, ao vivo na livestream (blasterl) onde o Miguel Manrique, do canal Custom Game (o canal do Youtube de CG é Sunkeny08), Rafael Franco, do canal The Second Beef (o canal do Youtube de SB é TheSecondBeef), Bruno Gandra, Gabriel A. Pereira, do canal oficial Blaster Lizard e eu, do canal TheRockkyLee e fundador da Blaster TV.

A Blaster TV tem o incentivo de levar aos leitores os updates mais recentes de jogos em tempo real, sem o problema de imprevistos de escrever no WebSite ou qualquer outra coisa, também, além de tudo isso, os trailers serão comentados, todos eles, os mais recentes. E daremos as notícias em tempo real que as recebermos. O canal estará disponível para ser assistido em HD de todas as formas, incluindo celulares e outros, e em breve iremos inserir esta opção no nosso aplicativo para os smartphones. O canal apresenta um programa de talk show que vai rolar todos os sábados, as vezes eu estarei apresentando ele sozinho assim como em um video log e outras vezes trarei convidados para entrevistá-los e também para falar sobre o assunto principal deste site que é o entretenimento de jovens através dos livros, filmes e jogos.

A Blaster TV é um oferecimento da livestream e Blaster Inc. com todos os seus direitos reservados, e estaremos disponibilizando aqui os canais do YouTube de seus participantes. Peço a vocês que se inscrevam para receberem antes de todo mundo todos os vídeos e avisos sobre a Blaster T V.

Canal de TheRockkyLee (Blaster Lizard)
Canal de Sunkeny08 (Custom Game)
Canal de TheSecondBeef (The Second Beef)

E para assistir ao nosso programa na livestream, acesse o portal do nosso programa! E já agradeço desde já! Muito obrigado!

18.5.12

LIVE STREAM BLASTER LIZARD 18/05/12 ATUALIZADO

CLICK HERE TO WATCH (LIVE)



Watch live streaming video from blasterl at livestream.com

Este vídeo é apenas 17 minutos de um LiveStream de 50 minutos, para assistir mais, visite nosso canal BLASTER TV.

17.5.12

Blaster Lizard fará 1 ano em Junho e são vocês que vão ganhar com isso



Um agradecimento da Blaster Lizard a vocês leitores que nos acompanharam durante o ano de 2011 e 2012 firmes e fortes.

A Blaster Lizard obteve uma média de quase 10.000 acessos em menos de doze meses, com 69 comentários, críticas, e participações dos internautas.

A BL teve quase 10 inovações em sua interface durante os anos de 2011 e 2012, entre elas, as 2 mudanças do Logo principal, as mudanças do logo de personagens, o acréscimo da Playlist e de Downloads, os Quadros CLÁSSICOS DA BLASTER, CLÁSSICOS DA BLASTER: Video-games, BL Gameplay, BL Downloads, BL Productions e os 2 canais oficiais da Blaster Lizard no Youtube: SaborSide124 que teve mais de 30.000 acessos só em 2012 com apenas 17 inscritos, e o canal TheRockkyLee (particular meu) que está começando agora com 7 inscritos no total.

A Blaster Lizard fez seu Formspring (que é checado todos os dias e NÃO RECEBEU NENHUMA PERGUNTA AINDA KKK) e também seu Facebook que está crescendo dia após dia.

Como presente para vocês leitores do site, estaremos disponibilizando um presente, que eu ainda NÃO sei qual é, mas pretendo disponibilizar algo mais do que bacana. O programa CUSTOM GAME está fazendo uma promoção de um jogo na Steam que valerá ATÉ 60 doláres (como eu disse, não sei qual é o jogo), para qualquer contato, entre no seu canal e inscreva-se.

O sorteio funcionará da seguinte forma:
- É NECESSÁRIO que o seu canal tenha no mínimo 50 inscritos de pessoas que desejam o jogo para colaborar para um sorteio bacana (envie uma mensagem para o canal dele, qualquer coisa, mostrando que você está lá para receber o jogo).
- Quando os 50 inscritos estiverem lá, sortearemos um dos inscritos aleatoriamente, o vencedor será divulgado aqui no site, no canal TheRockkyLee e no canal Sunkeny08. O sorteado apenas dará seu endereço da Steam e o jogo será dele de graça.
- O jogo será bancado pela BLASTER LIZARD em parceria com CUSTOM GAME, e durante todo o sorteio, estaremos sobre a responsabilidade do jogo e do sorteado.
- OS INSCRITOS dos canais da Blaster Lizard somente poderão participar se inscreverem no canal de Custom Game também.

Espero que gostem do presente, aliás, gostaria de pedir para se inscreverem no meu canal também, o link dele você encontra aqui.


Ps: Por segurança, se por qualquer motivo a CUSTOM GAME não conseguir disponibilizar o game por qualquer problema, não se preocupem, estaremos com um outro presente para vocês!


Espero que dê tudo certo
Boa sorte CUSTOM GAME
Soviet Connection.





CRÍTICA DE SKYWARD SWORD

A crítica de The Legend of Zelda: Skyward Sword estará disponível em breve aqui na Blaster Lizard, aguardem!

Max Payne 3 Retrata de forma não mais do que real o lado do Brasil que se passa fora das Favelas.


CRÍTICA com spoilers
MAX PAYNE 3
PS: AS IMAGENS MOSTRADAS NA CRÍTICA SÃO DE DATAS BEM DISTINTAS UMA DAS OUTRAS, ENTÃO MUDANÇAS DE GRÁFICO ESTÃO PRESENTES.

Bem, pois é, demorou mais saiu. Max Payne 3, que tinha sua primeira data prevista de lançamento para o inverno de 2009 foi adiado somente para 3 anos depois, e eu, pelo menos, concordo com isto, pois ajudou e muito a Rockstar Games a melhorar bastante o motor gráfico do jogo, que é o RAGE (Rockstar Advanced Game Engine), ou para os mais íntimos, o Euphoria, da empresa NaturalMotion. A Rockstar tem verdadeiro amor pela NaturalMotion por ter adotado fielmente esta Engine como a padrão quando na verdade ela não é sua por direito (a Rockstar usa a mesma engine em seus jogos desde 2008, somente melhorando-a, conforme os jogos GTA 4, Red Dead Redemption, GTA The Lost and Damned, GTA The Ballad of Gay Tony e agora por último Max Payne 3 foram lançando).

Percebemos muito bem as melhorias dos gráficos ao comparar GTA 4 e Max Payne 3, mas da mesma forma, percebemos também suas semelhanças, aliás, nenhuma engine vai mudar por completo, você pode até achar a Frostbite 2.0 (engine de Battlefield 3) melhor que a Frostbite (engine de Battlefield: Bad Company 1 e 2) mas da mesma forma você consegue visualizar nitidamente suas semelhanças mais comuns.

My name is Max... Max Payne
Enfim, voltando ao papo de Max Payne 3, mas ainda não abordando sobre o jogo. Quando a empresa oficial responsável por produzir os títulos Max Payne abandonaram a série, Rockstar a assumiu com gosto, e bote gosto nisso, trazendo um trabalho não menos que magnífico para nós fãs deste belíssimo trabalho que antes era de Remedy Entertainment. Muitos dos fãs acharam que a Rockstar Games (acostumada com jogos de ação frenéticos) não conseguiriam lidar com um jogo altamente melancólico, perturbador e depressivo de que se trata a verdadeira auto-estima de Max e seu real alter-ego.

Bem, essa afirmação só foi mais reforçada quando os americanos souberam que o jogo iria se passar no Brasil (sim galera, pra quem ficou desde 2009 desinformado sobre o jogo, nosso bonitão ex-policial Max (James McCaffrey) dá uma livre passada em São Paulo, Piratininga e Bahia durante o jogo) por se tratar de um país muito movimentado e alegre, muitas garotas bonitas, porém ninguém havia se tocado do seu verdadeiro motivo de fugir para cá, e era exatamente por toda essa alegria que o Brasil foi sua opção, por querer tentar fugir de seu passado atormentador e da lembrança da morte de sua mulher e filha que ficou presa na cabeça do último Payne em Nova Yorque.

Sim, porém São Paulo não era o que ele esperava que fosse, com a esperança de encontrar um lugar melhor e começar a trabalhar como segurança, já que quando ele perdeu sua família, ele adoeceu na bebida e no uso de calmantes o que o deixou meio pirado e louco da cabeça, fazendo com que fosse despedido da polícia. Até então tudo bem, ele foi contratado como segurança por Rodrigo Branco, pai de uma família rica brasileira , juntamente com outro cara, brasileiro no caso, mas que sabe falar inglês americano, para defender sua filha Fabiana Branco, que estava sendo ameaçada por gangues brasileiras, em troca do dinheiro do pai. Claro que Max não se sentiu nenhum pouco confortável com a situação já que a razão de sua esposa e filha terem sido mortas foram por conta do dinheiro que Max deixou de ter para pagar a máfia que queria destruí-lo.

Opa... Me disseram que era aqui que a Record iria gravar o Fashion Week da Comunidade... Será que é aqui mesmo?
Isto fez as lembranças de MP voltarem ainda mais intensas, deixando-o completamente incapacitado de trabalhar, porém quando Rodrigo Branco também é sequestrado, ele se nega a falhar novamente, principalmente quando Rodrigo confiou tanto nele para cumprir tal missão, e ele parte para a luta, sem os requisitos para sobreviver no campo de batalha que é São Paulo (em uma das partes do jogo, Max comenta a brutalidade dos bandidos e compara a polícia de Nova Yorque como 'pacifistas' perto da policia paulista).

Porém este é o mínimo da história, no decorrer do jogo Max percebe com clareza que existe algo a mais do que apenas bandidos na história, pois aquilo não encaixava na história, e fazia menos sentido ainda. E ao perceber que existe um infiltrado entre seus amigos (menciono os amigos de Rodrigo Branco) Max começa a ver que o governo, os políticos e a polícia corrupta também estão afim do dinheiro e interferem para obtê-lo. Policiais brasileiros como algo que eu posso dizer ser pior que a ROTA ou o BOPE são palco para a desgraça tanto na guerrilha entre gangues e a polícia nas favelas como nos bairros nobres e lugares bem comuns de SP, como a Terminal da Paz, ou 13 de Maio ou infinitos outros lugares bastante conhecidos na cidade.

A história lembra bem o filme Tropa de Elite não? Lembra sim, tanto que muito tempo antes das informações principais do jogo terem sido reveladas o site da Rockstar fez uma breve critica de como amou o filme 'Elite Squad' (a versão americana de Tropa de Elite, é o mesmo filme, porém o nome foi 'americanizado') e foi apartir dele que se inspirou para a história de Max.

O que três anos a mais não conseguem fazer com um belo jogo como este huh?
O jogo é inteiro contado como se fosse em formato de HQ, assim como em Max Payne 1 e The Fall of Max Payne, porém, neste jogo a Rockstar coloca uma interatividade envolvendo Quick Time Events (é a primeira vez que vejo isso em um jogo da Rockstar Games e simplismente eu adorei), também a própria jogabilidade, em cenas slow-motion onde você vê o trajeto da bala (não digo o Bullet Time de Max, mas sim cenas slow-motion mesmo) e o efeito dela no corpo humano dos inimigos e também envolvendo o próprio motor gráfico.

Eu, ao ver o jogo pela primeira vez, comparei ele muito com Kane & Linch 2 Dog Days, por conta do gráfico do jogo ter sido coberto por detalhes impressionantes de uma camêra amadora, porém em Max Payne 3 é coberto como se fosse uma TV antiga (calma, calma isso é somente nas cutscenes e em quantidade bem escassa e quase imperceptível), mas no caso de MP3, os efeitos não foram feitos para cobrir defeitos do jogo e sim para dar aquele ar de podridão, de pobreza do espírito de Max Payne, aliás, este é o momento mais difícil e diabólico de sua vida.

O jogo é muito bem rodado e sua arte gráfica é magnífica dando uma impressão estranha de que estamos jogando um filme (algo que na minha opinião conseguiu ficar melhor do que Uncharted 3: Drake's Deception) pois a transição de cenas é simplismente espetacular, havendo horas, por exemplo, que Max está em um helicóptero e um dos bandidos tenta acertá-lo com uma bazuca, e na violência do impulso da evasiva do helicóptero, Max cai, parando em um dos pés do helicóptero, onde isso se transforma em uma pequena cutscene, depois voltando ao jogo normalmente, quando max se enrosca no pé do helicóptero e começa a atirar de ponta cabeça a pelo menos uns 150 metros do chão. Outra transição muito bacana é a de Max atirando contra um inimigo escorregando do telhado, onde ele atira enquanto derrapa, caindo sobre uma piscina logo depois, pulando em cima da garota para protegê-la. Mais uma cena é a de Rodrigo Branco, encapuzado, saindo correndo desesperado e espancando Max, fazendo-o cair no chão e tendo que logo em seguida, defender o desesperado contra um monte de bandidos da área usando o bullet-time (tempo fica em câmera lenta, IGUALZINHO o matrix, mas lógicamente Max não possuí a agilidade de Neo para desviar das balas).

Depois de The Fall of Max Payne... Vem The Rise of Max Payne
A velhice de Max Payne mais como um afeto ao seu desespero e desgasto devido a idade é bem mostrada durante o jogo, sua aparência, suas rugas e o mais bacana, seus vários 'eus' como uma pessoa de diversas personalidades. No jogo há momentos que você joga novo, na época de Max Payne 2 e Max Payne 1 como se fossem flashbacks, onde você volta a vestir aquele velho e surrado sobretudo batalhando sobre os telhados de NYC. Agora, nos momentos aqui no Brasil, Max aparece barbudo, careca, cabelo liso, cabelo enrolado, de cavanhaque, só de barba, só de bigode, sem nada e sem cabelo, sem nada e com cabelo, ou vice versa. Suas aparências são muitas e suas vestes são bem coloridas, como as de Tommy Vercentti em Vice City (Grand Theft Auto). Isso é mostrado o tempo inteiro no jogo, suas épocas, datas e por que o corte de seu cabelo mudou, como mudou e que fato deu para ele querer mudá-lo. E como Max tem diversos cortes diferentes, dá a impressão que ele passou bastante tempo no Brasil, e é verdade, ele passou realmente bastante tempo, e todo este tempo está desgastando muito suas forças e seus limites, que também é mostrado também, uma hora que Max leva um tiro no braço, e mal consegue andar e lutar por isso, transformando o palco do capítulo em uma verdadeira batalha pela sobrevivência.

A trilha-sonora do jogo ficou uma beleza, não posso reclamar, pois o jogo pegou todo o tema brasileiro do pagode e samba e conseguiu mixar no tema desesperado e tenso de Max Payne em seus tempos nos Estados Unidos. Isto ficou tão perfeito que a Rockstar Games se negou a trocar o tema principal de Max, mas o modificou por inteiro, e o resultado conseguiu ser ainda mais 'catastroficamente intenso' para os sentimentos de Max, ao mergulhar em uma cena de ação, com esta obra musical de fundo.

Ainda sim, esse jogo possui defeitos grotescos, não em sua engine, apesar dos bugs causados pela Euphoria naturalmente, mas sim que a Rockstar surge com uma idéia preconceituosa quanto as falas dos brasileiros, mostrando mais palavrões em uma frase do que palavras decentes. Claro que isso se deve ao fato de uma imagem que o próprio Brasil passa para o exterior, portanto, não posso criticar isso de forma ruim, pois ninguém no filme Tropa de Elite, Cidade de Deus ou Cidade dos Homens sabe falar sem chingar todo mundo descontroladamente.

Mesmo o roteiro ser um pouco ridículo neste contexto, no sentido de dublagem ele é perfeito, trazendo finalmente um português original nativo brasileiro, sem uma pitada de Portugal ou um espanhol babaca. Max Payne 3 soube dublar muito bem os diálogos e não faltou capricho por parte da empresa em detalhar os brasileiros e o ambiente, que não se resume a favelas de jeito nenhum. Trazendo um ambiente vasto e muito bonito e detalhado, assim como nos outros dois jogos da série.

NÃO AGORA É SÉRIO Rockstar, obrigado mesmo pelo atraso porque depois desse abuso que vocês deram no Euphoria, vocês acabaram com o pobre coitado do Niko.
Quanto a jogabilidade, ela é bem simples, remete mesmo a um jogo de tiro em terceira pessoa, com controles bem básicos, apenas resumidos em pegar cobertura, se abaixar, mirar, atirar, bullet-time e se curar, além do botão de ação Y (para Xbox) e Triângulo (para Playstation 3). O jogo não muda nisso, o que é triste, pois o jogo é passado o tempo inteiro na idéia de atirar e atirar, e é somente isso, claro que para muitos, é o necessário e acabou, mas Max era um segurança e toda a história se envolve em torno de um sequestro, a Rockstar Games disponibiliza dicas e muitas pistas durante o game sobre revistas que você pode checar, fotos para analizar, marcas de sangue ao melhor estilo N.A Noire, mas não mixaram isto junto ao game de forma correta, o tornando mais envolvente e desafiador.

Mas é claro, para os mais experts nos games, ao zerar no Hard, o jogo ainda disponibiliza mais outras duas dificuldades que é a HARDCORE e a OLD SCHOOL (quero ver você zerar nesta negão) que são altamente desafiadoras e acabam deixando o jogo mais chatinho pois você vai morrer diversas vezes, mas, para mim é o melhor de tudo, por que quanto mais horas de jogo necessárias para bater um jogo, é melhor. Afinal, nem todo mundo tem 200 reais para sair gastando ai feito papel não é verdade? Nisto a Rockstar acertou muito bem.

Quanto ao final (relaxe, a crítica tem spoilers, mas nem tanto assim, não irei contar o final) ele é bem envolvente. Mostra o fim do jogo como uma espécie de continuação bem positiva, OU negativa, tudo dependendo de como você considerar seu futuro, de qualquer jeito, se houver uma continuação, muito provavelmente vai ser no Brasil também, e em uma cidade muito mais bacana para explorar do que São Paulo (para os que sabem que eu estou falando, já vão começar a fazer piadinhas com Tropa de Elite outra vez, mas tudo bem, eu também fiz quando me dei conta hahaha!)

NOTA: ● ● ●  (4/5) - Ótimo
Magnífico, em minha opinião, o melhor jogo de 2012 até agora.