CRÍTICA
MILLENNIUM II
A MENINA QUE BRINCAVA COM FOGO
BLASTER LIZARD RECOMENDA
Meu Deus do céu! Que loucura que foi para eu ver este filme, mas beleza, pois valeu muito a pena no final acreditem. Simbora começar a crítica? Vamos lá!
Para quem já assistiu a versão de 2009 do filme Millennium, ou a nova versão de 2011 (que foi o filme vencedor do Lagarto de Ouro e o El Amante Felino teve o prazer de dar sua resenha e opinião aqui no site) já sabem como Lisbeth Salander é uma garota sofrida porém cheia de caráter e personalidade. Algo que lhe custou muito durante todos os seus 28 anos de vida. E neste filme, algo muito além do sofrimento é abordado com cautela porém explicada por cenas incensuráveis.
A sequência de Millennium I: Os homens que não amavam as mulheres começa logo depois que a primeira fita acaba, porém a história de verdade começa somente um ano depois do último ato do primeiro filme. Blomkvist retoma seu cargo na revista Millennium e logo começa a investigar um novo caso envolvendo tráfico de mulheres. Enquanto isso, Lisbeth anda um pouco atormentada com seus problemas pessoais e do trauma que havia sofrido nos últimos anos por mal trato de seu gerenciador de contas Nils Bjurman (Peter Andersson), mas continua firme e forte manipulando cada passo de Mikael Blomkvist, como sempre fez.
É impressionante como todos os fatos se viram contra a própria Salander, que é acusada de cometer vários homicídios contra homens estupradores e a de algumas mulheres, pois todas as pistas estão interligadas a pessoas próximas de Lisbeth, porém somente ela possuí um passado sombrio que a polícia desconhecia até o momento que Nils Bjurman a revela para toda a imprensa, criminalizando Lis e a fazendo ser procurada por toda a Sérvia.
O filme segue a mesma linhagem de fatos (o mesmo estilo de linhagem) onde tudo acaba tendo um certo parâmetro: primeiro os crimes acontecem e logo depois as pistas são reveladas de forma aleatoriamente confusa ao telespectador, encaixando os fatos somente após o segundo e terceiro ato do filme, que é claro, algo bem arriscado.
A história principal do filme é boa e bem interessante, chegando até mesmo a ter um certa vantagem a história do primeiro filme. Porém o resultado final do primeiro volume foi bem melhor, pois o filme conseguiu prender você até o final sem saber quem era o verdadeiro vilão. Já este filme, além de não conseguir realizar a proeza, ainda facilita demais para que você saiba quem é o assassino e dificulta mais que o esperado para você entender perfeitamente a história, algo que apesar de ter tido um efeito próximo ao do primeiro blockbuster, ainda assim não foi tão claro e neutro como no anterior.
A fotografia é ótima, contando com ótimos efeitos especiais, mas ainda assim com seus devidos defeitos, como por exemplo, não vi nenhum furo no corpo de ninguém ao tomar tiros, exceto .... (Não irei contar muahaha) que vi que foi devidamente maquiada de forma decente, para que realmente parecesse totalmente afetado pelos projéteis. Agora, de resto, não tenho nada a declarar, pois a filmagem está bem clara e bonita, fazendo com que consigamos entender o que acontece na tela, e modéstia a parte, estas paisagens usadas no filme são de arrasar (no bom sentido, é claro).
A trilha sonora não é tão marcante assim, mas ainda assim é muito boa, pois foi mixada de forma coerente na trama, onde os tons mais agudos serviam para dar um toque de ação e os mais graves para um toque mais dramático a cena e toda esta experiência deu muito certo e se encaixou devidamente no que era esperado!
Por fim, devo deixar claro que Lisbeth Salander (Noomi Rapace) e Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist) mais uma vez me surpreenderam com este belíssimo filme estrangeiro, com uma super produção de Daniel Alfredson.
NOTA: ● ● ● ● (4/5) - Ótimo
NOTA: ● ● ● ● (4/5) - Ótimo
'He´s your brother my child... Actually your half brother'
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