Ah, cara, esse poster é tão bonito que é triste saber que foi utilizado nesse filme...
EL AMANTE FELINO apresenta
ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR
Depois do desastre cinematográfico que algumas pessoas gostam de chamar de "Anjos da Noite: A Rebelião" (Cinematographic Vampire Disaster, 2009. Ou, Underworld: Rise of the Lycans, se preferir, mas eu gosto de chamá-lo pelo nome original mesmo), resolveram trazer a vampira Selene de volta para tentar salvar a franquia mais caça-níquel da atualidade, e em 3D. Se funcionou? É, eu acho que os cofres vão encher...
Na história de "Anjos da Noite: O Despertar" (Underworld: Awakening), a existência de vampiros e Lycans é revelada à humanidade, e todo mundo sabe no que isso resulta. Humanos começam a caçar as duas espécies sobrenaturais, e Selene (Kate Beckinsale) é capturada para servir de cobaia em experimentos científicos. Ela acorda três segundos (lê-se 12 anos) depois dentro de um laboratório, de onde foge e descobre que tem uma filha, meia vampira, meia Lycan, em quem os Lycans estão de olho para fortalecer sua raça.
Pra começar, o filme nem sequer parece um filme de verdade. Tudo nele é muito súbito, principalmente o início. Começa como se já estivesse no meio, como se os três filmes anteriores fossem o verdadeiro primeiro ato deste, e a partir daí, nem os roteiristas e nem o diretor sabem conduzir direito a história até sua conclusão. Se "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" teve algumas partes apressadas, este quarto "Anjos da Noite" é inteiro apressado, e ao contrário do filme do Motoqueiro, este aqui não é prejudicado apenas por sua curta duração.
Pra falar a verdade, tem partes do filme que te fazem pensar que ele seria melhor se fosse mais curto e tivessem cortado fora a introdução. E melhor ainda se tivessem usado o tempo gasto na introdução desnecessária para desenvolver melhor o resto do filme. Qualquer cena antes de Selene acordar no laboratório serve apenas para três coisas: Mostrar ação, jogar coisas na cara do espectador e enfasar a bunda de Kate Beckinsale, minuciosamente desenhada por sua roupa de vinil.
O filme é cheio de personagens desnecessários, como o vampiro David e seu pai, e provavelmente o resto do clã também. Já Michael, o híbrido interpretado por Scott Speedman, é tão mal aproveitado que nem tem chance de se tornar útil para a trama. Speedman provavelmente só tem uma fala no filme. Teria sido muito mais barato cortar as cenas de Speedman do filme e apenas dizer que Michael estava preso no laboratório junto à Selene, dando uma pista de que ele tenha escapado no final. Isso provavelmente foi um spoiler.
A trilha sonora é fraca e pouquíssimo marcante, o mesmo pode se dizer da mixagem de som. Dois grandes acertos foram diminuir o exagero extremo da fotografia azul constantemente presente no terceiro filme, e também as filmagens de frames altos em cenas que não precisavam de tal. A direção é em muito superior à dos filmes anteriores, principalmente em cenas de ação, e Kate Beckinsale mostra-se muito mais segura no papel de Selene. E mais bonita também. E mais... Enfim, India Eisley, que interpreta a filha de Selene, faz uma boa representação, mas não tem o suficiente para conquistar o público.
Os efeitos especiais são ótimos e o 3D, decente, porém tais qualidades não são o suficiente para fazer o filme se tornar bom, infelizmente. Tenho que destacar também que Selene conseguiu superar a Alice de "Resident Evil" quando se fala em "munição infinita". Selene carrega suas pistolas apenas uma vez durante a reprodução inteira, e olha que ela atira MUITO. Só que, Kate Beckinsale é tão gostosa que a maioria dos espectadores vão estar fixados em sua bunda e não vão notar tal detalhe.
Acaba que "Anjos da Noite: O Despertar" é o filme mais divertido da série em termos de ação e brutalidade, mas seu enorme problema é o roteiro, que basicamente, não consegue fazer nada. Não explora os personagens, não conduz a história (e esta, por sua vez, não acrescenta nada de valor à obra criada por Len Wiseman), não interessa, absolutamente nada. E ainda por cima chuta pro quinto filme bons personagens e enche este quarto de outros inúteis. Qualé, "Anjos da Noite" é uma franquia sobre uma vampira gostosa numa roupa de vinil e sobretudo que mata lobisomens e vampiros com estilo, ação e brutalidade, sendo a mitologia vampiresca originalmente uma obra de terror, que aqui é puxada para ação. Tem como ser mais caça-níquel do que isso? Claro que, filmes caça-níqueis também podem ser bons, mas este não é nada além de Lixo, lixo e lixo. O problema é que os fãs de "Anjos da Noite" gostam desse tipo de filme.
Nota: 3.0
ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR
Depois do desastre cinematográfico que algumas pessoas gostam de chamar de "Anjos da Noite: A Rebelião" (Cinematographic Vampire Disaster, 2009. Ou, Underworld: Rise of the Lycans, se preferir, mas eu gosto de chamá-lo pelo nome original mesmo), resolveram trazer a vampira Selene de volta para tentar salvar a franquia mais caça-níquel da atualidade, e em 3D. Se funcionou? É, eu acho que os cofres vão encher...
Na história de "Anjos da Noite: O Despertar" (Underworld: Awakening), a existência de vampiros e Lycans é revelada à humanidade, e todo mundo sabe no que isso resulta. Humanos começam a caçar as duas espécies sobrenaturais, e Selene (Kate Beckinsale) é capturada para servir de cobaia em experimentos científicos. Ela acorda três segundos (lê-se 12 anos) depois dentro de um laboratório, de onde foge e descobre que tem uma filha, meia vampira, meia Lycan, em quem os Lycans estão de olho para fortalecer sua raça.
Pra começar, o filme nem sequer parece um filme de verdade. Tudo nele é muito súbito, principalmente o início. Começa como se já estivesse no meio, como se os três filmes anteriores fossem o verdadeiro primeiro ato deste, e a partir daí, nem os roteiristas e nem o diretor sabem conduzir direito a história até sua conclusão. Se "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" teve algumas partes apressadas, este quarto "Anjos da Noite" é inteiro apressado, e ao contrário do filme do Motoqueiro, este aqui não é prejudicado apenas por sua curta duração.
Pra falar a verdade, tem partes do filme que te fazem pensar que ele seria melhor se fosse mais curto e tivessem cortado fora a introdução. E melhor ainda se tivessem usado o tempo gasto na introdução desnecessária para desenvolver melhor o resto do filme. Qualquer cena antes de Selene acordar no laboratório serve apenas para três coisas: Mostrar ação, jogar coisas na cara do espectador e enfasar a bunda de Kate Beckinsale, minuciosamente desenhada por sua roupa de vinil.
O filme é cheio de personagens desnecessários, como o vampiro David e seu pai, e provavelmente o resto do clã também. Já Michael, o híbrido interpretado por Scott Speedman, é tão mal aproveitado que nem tem chance de se tornar útil para a trama. Speedman provavelmente só tem uma fala no filme. Teria sido muito mais barato cortar as cenas de Speedman do filme e apenas dizer que Michael estava preso no laboratório junto à Selene, dando uma pista de que ele tenha escapado no final. Isso provavelmente foi um spoiler.
A trilha sonora é fraca e pouquíssimo marcante, o mesmo pode se dizer da mixagem de som. Dois grandes acertos foram diminuir o exagero extremo da fotografia azul constantemente presente no terceiro filme, e também as filmagens de frames altos em cenas que não precisavam de tal. A direção é em muito superior à dos filmes anteriores, principalmente em cenas de ação, e Kate Beckinsale mostra-se muito mais segura no papel de Selene. E mais bonita também. E mais... Enfim, India Eisley, que interpreta a filha de Selene, faz uma boa representação, mas não tem o suficiente para conquistar o público.
Os efeitos especiais são ótimos e o 3D, decente, porém tais qualidades não são o suficiente para fazer o filme se tornar bom, infelizmente. Tenho que destacar também que Selene conseguiu superar a Alice de "Resident Evil" quando se fala em "munição infinita". Selene carrega suas pistolas apenas uma vez durante a reprodução inteira, e olha que ela atira MUITO. Só que, Kate Beckinsale é tão gostosa que a maioria dos espectadores vão estar fixados em sua bunda e não vão notar tal detalhe.
Acaba que "Anjos da Noite: O Despertar" é o filme mais divertido da série em termos de ação e brutalidade, mas seu enorme problema é o roteiro, que basicamente, não consegue fazer nada. Não explora os personagens, não conduz a história (e esta, por sua vez, não acrescenta nada de valor à obra criada por Len Wiseman), não interessa, absolutamente nada. E ainda por cima chuta pro quinto filme bons personagens e enche este quarto de outros inúteis. Qualé, "Anjos da Noite" é uma franquia sobre uma vampira gostosa numa roupa de vinil e sobretudo que mata lobisomens e vampiros com estilo, ação e brutalidade, sendo a mitologia vampiresca originalmente uma obra de terror, que aqui é puxada para ação. Tem como ser mais caça-níquel do que isso? Claro que, filmes caça-níqueis também podem ser bons, mas este não é nada além de Lixo, lixo e lixo. O problema é que os fãs de "Anjos da Noite" gostam desse tipo de filme.
Nota: 3.0
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