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23.3.12

"Jogos Vorazes" e a sobrevivência à mídia...

Eu vou pular direto pro título, ok? Não sei como introduzir esta crítica. Mas a fila tava do cacete.

EL AMANTE FELINO apresenta
JOGOS VORAZES


"Jogos Vorazes" se passa num futuro onde as guerras e o caos levaram a sociedade à decadência, e o mundo se dividiu em treze Distritos. Anualmente, um jovem casal de cada Distrito é selecionado para participar de uma gincana escolar chamada Os Jogos Vorazes. Apenas uma pessoa deve voltar vencedora para casa... E viva. A trama acompanha Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), que se voluntaria a participar dos Jogos Vorazes para impedir que sua irmã mais nova seja a escolhida. Qualé, vocês viram isso no trailer, folks. Junto com Katniss, é escolhido Peeta Mellark (o quase-Homem-Aranha Josh Hutcherson), e todo mundo já sabe o que acontece daí. Principalmente quem leu o livro de Suzanne Collins. Eu devo ter lido umas três páginas.

O filme logo estabelece o clímax de seu contexto: Sobrevivência. Desde antes a "Colheita" acontecer, já é apresentado o quanto os cidadãos do Distrito 12 têm uma árdua vida e precisam batalhar para conseguir um simples pão. E sobrevivência inclui treinamento, inclui caça. E é esse o tipo de personagem que Katniss Everdeen é, uma garota meiga na carne, mas forte tanto fisicamente quanto psicológicamente. Entretanto, para toda força, existe fraqueza, e para toda coragem existe desespero. Jennifer Lawrence retrata isso em Katniss de forma não menos que perfeita - se você já entrou em desespero alguma vez, vai acabar se identificando com isso. Quando você conhece Katniss Everdeen, você vê uma menina segura e corajosa, e é de se acreditar que ela tenha confiança no que sabe fazer, mas as circunstâncias surgem e revelam detalhes dos quais não teríamos conhecimento se não fosse pelo perigo.

Katniss é imposta à situação em que você acha que conhece a você mesmo, se acha preparado e seguro, mas quando se depara com o verdadeiro perigo e com o sofrimento, percebe que não está com a bola toda. A química da fofa Lawrence com Josh Hutcherson começa fraca, sendo a conexão da atriz com Lenny Kravitz mais forte do que com o co-protagonista, mas, a coisa vai evoluindo ao longo da projeção, e a relação dos personagens se torna mais aceitável. Não há, basicamente, nenhum personagem inútil na trama, mas devo dizer que alguns poderiam ter sido muito melhor utilizados. Como Cato (Alexander Ludwig), por exemplo.

Os visuais são lindos, e é curioso como o filme estabelece a enorme diferença entre o Distrito 12 e a Capital, visualmente. É mais do que notável a diferença entre pobreza e riqueza. Enquanto o Distrito 12 se assemelha em muito à algumas partes do mundo real atual (assim como seus cidadãos), a Capital é algo explendidamente lindo. Ela impõe as regras ao povo mais simples, ao povo que para eles, é fácil de manipular. Acontece que Os Jogos Vorazes são apenas um reality show de matança que, além de controlado pela Capital, é usado para controlar a sociedade. Encare Os Jogos Vorazes como um Big Brother em um futuro não tão distante, e a Capital, como a mídia. Nós seríamos os Distritos - sendo alguns mais pobres, outros mais ricos e especiais. Tá bom, se Big Brother fosse como Os Jogos Vorazes, eu assistiria. É, eu sou sádico.

Os figurinos são bastante variados, e a diferença entre cidadãos da Capital e do Distrito 12 é, novamente, enorme - mais uma ênfase ao fator "pobreza vs. riqueza". Quando vi a Lady Gaga Effie Trinket (Elizabeth Banks) no trailer do filme, pensei que suas roupas extravagantes seriam um charme próprio da personagem, mas acabou que todos os moradores da Capital se vestem de modo chamativo e colorido. É, ultimamente nós temos caminhado para esse caminho também. Por favor, não me inclua neste "nós".

Os efeitos especiais são práticos em grande parte, o que acaba tornando o CGI estranho quando aparece, principalmente quando usado para simular fogo. A filmagem segue um estilo bastante movimentado, raramente a câmera é usada de forma mais fixa. Cai bem no filme, mas atrapalha em algumas cenas de ação. A selva que serve de cenário para os Jogos é perfeita; com suas árvores compridas, parece bastante claustrofóbica nas áreas mais aborizadas, entretanto, em espaços abertos, o perigo passa a ser justamente a exposição. A dinâmica entre estas duas formas de perigo é bem trabalhada, mas obviamente não são as únicas.

A trilha sonora original de T-Bone Burnett e James Newton Howard é intensa e dá o clima ideal ao filme, mas é desprovida de uma música tema marcante - e vocês sabem que eu amo músicas temas! Ainda sim, o trabalho dos dois compositores é digno e essencial em muitos momentos. A mixagem de som é interessante por não tentar exagerar, dispensando sons muito genéricos de lâminas e esse tipo de coisa, o que combina com o estilo movimentado da filmagem, passando um tom mais real ao espectador.

No início, achei que o marketing apoiado no sucesso de "Harry Potter"" e "A Saga Crepúsculo" poderia acabar com o público deste filme, mas eu estava muito enganado. "Jogos Vorazes" é um ótimo filme, e provavelmente o meu segundo preferido sobre sobrevivência e desespero, perdendo apenas para o perfeito, insuperável e divino "O Predador". Espero que venham logo as sequências, pois esta é uma saga que terei imenso prazer em acompanhar. "Jogos Vorazes" é DO CARALHO e eu compraria em Blu-ray. Eu até admito que este filme quase me fez chorar, mais do que "Gigantes de Aço", e provavelmente teria, se no final Katniss e Peeta realmente tivessem se--

Nota: 9.7

22.3.12

John Carter mostra que até a Vida é algo relativo quando se trata do Planeta Vermelho


PREVIEW E NOTÍCIAS com spoilers
JOHN CARTER
ENTRE DOIS MUNDOS

Esta Critica contém cenas do filme 'sem cortes' que podem ser julgadas como spoiler

John Carter: Entre Dois Mundos é sem a menor sombra de dúvidas o filme mais brisado, fumado, louco, esquizofrênicamente maluco que eu já pude tentar entender feito pela Disney. Mas todos esses adjetivos citados, são um ponto positivo para o filme. É muito bacana você ver, que pelo menos, diferentemente dos jogos, onde hoje em dia, apenas o multiplayer monótono é levado em conta, que ainda existem bons roteiristas e bons diretores por ai, que conseguem levar um trabalho adiante, inovando de todas as formas. Desde a fotografia, sem relances muito complicados, uma cinematografia simples, atuações muito boas, um elenco forte e personagens muito bem aproveitados.

Iremos começar pela história, que já começa apresentando uma introdução bem confusa ao filme, que na minha opinião, não precisava estar lá, sinceramente, foi uma das poucas cenas que não fez o menor sentido. Ninguém precisa se uma introdução na qual mostra o problema central da história se iniciando, eles simplismente poderiam colocar essa cena em qualquer parte do filme, menos no início. A cena logo depois dessa sim pode ser considerada a verdadeira introdução do filme.

A fita apresenta idéias geniais, principalmente a de que Marte é um planeta completamente normal e muito bem possível de ter condições de vida, ou seja, que tem água abundante e que também possui oxigênio, o fato não é explicado no filme diretamente, apenas abordado. Mas a história em si começa quando nosso personagem John Carter, até então morto, deixa um diário para o seu advogado, que é indicado para ser entregue ao seu sobrinho, e que somente ele poderia ler o que continha lá dentro. Apartir dai, a história de Carter se torna relevante, e mostra que a personagem se trata de um explorador, que começa a simplismente simplismente cavar minas por ai, procurando por mais um dos seus artefatos curiosos e riquezas, um antigo hobby desde que sua mulher, havia sido cruelmente assassinada. Não se pode chamar John C. como um Indiana Jones da vida. Carter está mais para um ladrão furtador de tesouros alheios.



Porém, ao ser preso e feito de prisioneiro por um dos donos de tesouros roubados, Carter é obrigado a fugir pela Terra de Virgínia, sua cidade natal. Onde é abordado por índios e pelos 'cavalheiros' locais, então, junto com o assaltado, os dois acabam tendo que fugir e se ajudarem para escapar da emboscada, desde ai, Carter acaba entrando em um lugar completamente errado, na hora mais errada possível: um templo de uma antiga juridição que é chamada de guardiões, eles guardavam a relíquia que poderiam guiá-los a qualquer lugar, controlar qualquer tipo de força, se transformar em qualquer tipo de ser ou pessoa, e além disso, a capacidade de controlar as partes do corpo humano como desejar. Isso de cara é tratado como algo ótimo para Carter, mas se torna um problema, ao tocá-lo, Carter acaba acidentalmente indo para o planeta vermelho, onde descobre que tudo era uma mentira.

Com seu novo lar, Carter vê que com a gravidade de Marte e as alterações da atmosfera, sua massa muscular reage de forma diferente, apesar de não alterar sua forma, tornando-o muito mais forte, e lhe dando a oportunidade de pular muito mais alto. Isso leva aos produtores e ao roteirista a explorarem muita coisa com o ambiente de Marte, ainda bem, que apesar de tudo, o filme ficou muito bacana nos efeitos especiais. Principalmente com os aliens e monstros, e lógico, o maravilhoso cachorrinho marciano.




Quando eu assisti a fita no cinema, alguns dias atrás, a partir do segundo que o filme começou, eu realmente me vi assistindo um filme da Disney, literalmente, eu pensei que seria mais um filme do tipo: Príncipe da Persia (não me julgem mal, eu amei o filme), mas John Carter é muito mais que isso, ele é o primeiro filme live action da Pixar Studios, isso já mostra que o diretor de Procurando Nemo, Andrew Stanton, que também dirige 'Entre Dois Mundos'. Outra coisa é que o personagem, no inicio do longa, e em algumas cenas, parece ser bastante inspirados em dois jogos que para mim, são relíquias também, são eles The Darkness e Red Dead Redemption, e você percebe isso perfeitamente no trailer se você já jogou algum deles.

Quanto a trilha sonora, essa sim marcou bastante presença. É dificil você ver trilhas sonoras diferentes hoje em dia, mas quando você descobre que seu compositor é o mesmo de Lost e de Missão: Impossível - Protocolo Fantasma, você percebe como as coisas sempre são explicadas de alguma forma né? A Trilha Sonora é simplismente fantástica, um tom de fantasia e melancólico, por conta do filme não abordar um tema muito infantil, porém ainda sim muito divertida e bem presente na trama.

A fotografia também é um ponto bem interessante, pelo fato de ser bastante simples, eles mostram o que deve, sem fazer muito jogo de câmera, algo que a maioria esquece de fazer ao tentar filmar das maneiras mais diferentes possíveis. Em 'Entre dois Mundos' você é capaz de ver tudo o que acontece durante o filme, sem se confundir durante a troca de cena entre uma e outra.

Os efeitos computadorizados são espetaculares assim como os de Avatar ou outro filme que chegue ao patamar deste, os aliens são altamente detalhados, o cão e os monstros, as naves, tudo é feito com muita riqueza, inclusive o ambiente, algo forte que também foi investido em Avatar. Para falar a verdade, eu preferi muito mais este filme do que Avatar, porém, ao contrário dele, John Carter, eu já não coloco muita fé como vencedor de um oscar, talvez como de efeitos especiais, ou trilha sonora, mas não de melhor filme. Eu acredito que Avatar tinha este potencial por todo o carinho que James Cameron teve ao produzir o filme. Mas, em relação a história e ao humor, sem dúvidas nenhuma, é John Carter o vencedor dessa bolada.

Por Fim, John Carter: Entre Dois Mundos é um filme espetacular baseado em uma obra literária: 'Uma Princesa de Marte' de Edgar Rice rica em criatividade, e emoção, onde cada segundo, parece ser mais desafiador para John Carter, que se encontra na
terra de ninguém. Ah! E não posso me esquecer do 3D, que além apesar de não estar constante, é realmente intenso quando surge na telona, e na telinha também.

Nota: 8.6
+ Criatividade + História + Figurino + Ambientação + Trilha Sonora + Efeitos Especiais + 3D
- Introdução desnecessária para o filme.

Aqui está uma cena especial que eu escolhi para divulgar na Blaster Lizard, para quem não assistiu e não quer spoilers, pare aqui e divirta-se lendo nossas outras críticas.



20.3.12

"Silent Hill: Downpour" e a arte do terror...


[...]
A série Silent Hill foi iniciada pela Konami nos anos 90, com um jogo inovador para o padrão da época. A temática? Terror. O medo traçado pelo pensamento maquiavélico de Lovecraft, instigando o jogador a temer o desconhecido, a entrar numa atmosfera de medo que trouxesse uma certa insegurança através de cada porta. Uma série que consagrou-se graças às notáveis falhas gráficas. Problemas nos detalhes e serrilhado foram encobertos pela densa névoa, e seguidamente pela escuridão sem fim.


Leão Valente apresenta,
SILENT HILL: DOWNPOUR
“ Who can stop the rain? ” 

Downpour é o mais recente capítulo dessa série, e trás para os fãs da série, um presente inestimável. O game não foi desenvolvido pela Konami, que deixou o trabalho à cargo da finlandesa Vatra. E, nossa, como finlandeses fazem bons jogos de terror. Primeiro a franquia Alan Wake (esclusivo para o Xbox 360), e agora o mais novo capítulo de Silent Hill (em multiplataforma, para PS3, X360 e PC).  Como o amigo Jack Estripador fala: vamos por partes, começando com o trailer oficial lançado na E3.


O SOBREVIVENTE
O protagonista da vez é Murphy Pendleton, que diferentemente de alguns jogos anteriores, não é um inocente buscando deixar a cidade com vida. Ao início da aventura, Murphy conta com uma troca de favores com um dos oficiais da prisão para assassinar um homem chamado Napier, por motivos que virão à tona mais tarde. Murphy é um presidiário, e tudo que a sessão de spoilers dirá é que o número inserido em seu traje penitenciário indica desde violência à assassinato infantil. Durante a viagem para outro presídio, um acidente na rodovia sentencia os presidiários à sobreviver em Silent Hill. Temos a visão de Murphy diante dos acontecimentos, e, como sempre, Silent Hill é tão bem construída que soa como poesia. Um detalhe muito legal sobre Murphy, é seu medo. Ao contrário de Harry Mason ou James Sunderland, pessoas que lutaram contra as armadilhas da cidade para ter em seus braços alguém que amavam, Murphy não é uma alma inocente, e não está disposto a aceitar tal desafio. Ele apresenta o sentimento primitivo que qualquer pessoa naturalmente teria diante de Silent Hill: medo. O medo do desconhecido, uma vez descrito por H.P. Lovecraft como o mais brutal.
Anne Cunningham aparece como uma co-protagonista, sendo ela a policial responsável pelo ônibus carcerário. Durante sua estadia em Silent Hill, trata de caçar Murphy, o que os leva à uma relação de ódio inicial, e superação final. O que inicialmente parece uma obcessão inexplicável (Anne caça apenas a Murphy, ignorando todos os outros prisioneiros que escaparam após o acidente).

Murphy e Anne.
Chega a ser curioso o fato de ter se livrado da prisão, e estar “livre” nessa cidade. A primeira pessoa encontrada é Howard Blackwood, um carteiro. Sim, apenas um carteiro, mas que vive na cidade desde os tempos coloniais. Durante Downpour, pouco é dito sobre ele, apenas suas aparições pontuais e a entrega de uma importante carta à Murphy. Howard é calmo, paciente, e age como se a cidade estivesse em dias normais, apenas perguntando-se sobre o silêncio casual. Mais sobre seu passado foi revelado na minissérie em quadrinhos publicada nos E.U.A. chamada “Past Life”, mostrando outro evento bizarro ocorrido anos no passado.

A CIDADE E O INFERNO.
Silent Hill chega a ser poética. Os saudosistas, como eu, realmente devem agradecer à Vatra pela imensidão de detalhes e possibilidade de exploração. No primeiro jogo da série, a névoa foi um recurso utilizado para encobrir imperfeições gráficas, basicamente um tapa-buraco. Mas, a mesma névoa ganhou um significado icônico. Você não enxerga muito, sua visão está limitada pela cortina branca que cobre as ruas. Ao caminhar pela cidade, e investigar diversos locais, desde as próprias ruas às casas (sim, dessa vez você pode entrar em diversas residências). A área explorada é a zona sul, ainda inédita, porém já citada no icônico jogo pioneiro da série. O cenário é divido em cinco grandes localidades: as ruas, a mina Devil’s Pit, a estação de rádio, o orfanato e uma enorme prisão. Em cada lugar, a cidade parece viva. 
De um modo diferente quanto aos outros jogos da série, dessa vez o clima influencia o ritmo do jogo. “Downpour” é traduzido como “Chuva Torrencial”, e desde fracos gotejos de chuva à uma verdadeira tempestade podem surpreender o jogador. A nível de curiosidade, a chuva não é um fator meramente ilustrativo. Conforme a chuva aumenta, e os raios cortam os céus, o ambiente se torna mais escuro, e o número de criaturas nas ruas aumenta. Tal como todos os jogos da franquia, monstros bizarros estão espalhados pela cidade, e dessa vez a água os orienta. A depender da dificuldade (se quer um desafio, escolha o modo difícil, pois os níveis fáceis não valem a pena), enfrentar um inimigo é aceitável, e acima disso, amor ao suicídio. Considerando o ambiente chuvoso, estarão mais ferozes e em maior número.  Após os acontecimentos que acabaram com a sentença de Murphy à prisão (jogues e saberás), o protagonista desenvolveu um quadro clínico chamado “hidrofobia”. Ele tem medo de água. É através da água que a cidade se move nesse capítulo da franquia. Apresentada apenas na forma de chuva durante a versão normal da cidade, a água é parte integrante do chamado Mundo Alternativo, a versão demoníaca (ou “mais demoníaca ainda”) de Silent Hill. 
O Mundo Alternativo teve sua chegada identificada por sirenes durante os primeiros jogos, avisando aos sobreviventes que é sua hora de buscar um lugar seguro e rezar por suas vidas até que a luz volte. Dessa vez, o mundo alternativo surge, na grande maioria das vezes através de alarmes de incêndio que Murphy é obrigado a acionar, como uma “pegadinha” o obrigando a uma nova série de desafios caso pretenda sobreviver e seguir adiante. Visualmente, o Mundo Alternativo está diferente das versões anteriores, adaptado aos acontecimentos que sentenciaram Pendleton à sua estadia na doce Silent Hill. Se o Mundo Alternativo para Mason, no primeiro jogo, apresentava corpos carbonizados, cadeiras de rosas e correntes, para Pendleton os itens mais comuns são alusões à sua vida de casado anos atrás, e aos erros que cometeu. A alma da cidade está representada pela criatura batizada como “Boogeyman (traduzido na versão brasileira como Homem do Saco)”, um mito popular utilizado por alguns pais para instigar medo em seus filhos e evitar que falem com estranhos ou se comportem mal. Ele não é apenas um mito do folclore popular, mas representa os próprios pecados e motivações de Murphy, o guiando ao fim do caminho iniciado no acidente da rodovia.

GRÁFICOS E JOGABILIDADE
A jogabilidade de Downpour faz um paradoxo com a dos jogos anteriores. Silent Hill sempre foi clássica pelo modo de combate travado, o que em parte gerava frustração. Ouve uma tentativa drástica de mudança no combate durante o titulo “Homecoming”, e as críticas continuaram por conta do combate ser “artificial demais”. O que os críticos de plantão preferiram não enxergar, era que homens como Mason, Sunderland e até Pendleton, não são atiradores de elite ou lutadores faixa preta. São apenas homens normais que precisam fazer o necessário, embora de fato não tenham a devida prática. Em Homecoming, Alex Sheperd é inicialmente um soldado, e utiliza suas técnicas de combate diante das ameaças, mas, a negação do publico foi extrema. Por isso, Downpour foi o oposto, contando com um menu limitadíssimo que permite que o jogador carregue apenas uma arma branca e uma arma de fogo. A munição é escassa, e as armas brancas se desgastam e quebram de acordo com o uso. Murphy é lento, não rola ou dá saltos mortais, apenas se esquiva e defende com dificuldade. É a simulação perfeita de um combate real nessas circunstâncias, coroada pela mira trêmula ao empunhar uma pistola.
Os gráficos não decepcionam, com um nível ótimo de detalhismo. A cidade parece estar viva, permitindo que até as folhas que caem das árvores sejam plenamente visíveis. Tanto em ambiente externo, interno e alternativo, os detalhes se sobressaem. Porém, ocorre uma queda de qualidade em certos pontos do jogo, tal como alguns lags durante o momento de autosave. Apesar de não atrapalharem a diversão, tornam-se incômodos. Porém, a qualidade supera. Abaixo, um gameplay dos primeiros minutos.


CONCLUSÃO
A Vatra resgatou a arte do medo através de “Silent Hill: Downpour”, que pode ser traduzido como um dos melhores capítulos da franquia. A nostalgia é contagiante em alguns pontos, permitindo que ouçamos trechos da trilha sonora do primeiro jogo, lembrando do legado de Alessa Gillespie. Downpour vale a pena, e é indispensável aos fãs da série.

Nota: 8,5

15.3.12

"Crepúsculo" ainda não acabou, mas os verdadeiros vampiros já estão voltando para as telonas!

Fala aí, a Chloë Grace Moretz é ou não é uma linda?

Pois é, galera! A tão criticada "Saga Crepúsculo" está chegando ao fim, com seu último filme marcado para estrear este ano, e os verdadeiros vampiros já vão se preparando para voltar às telas dos cinemas. Somente em 2011, já tivemos três obras cinematográficas válidas sobre vampiros, e estas seriam os ótimos "Deixe-Me Entrar" (Let Me In) e "A Hora do Espanto" (Fright Night), e o mediano "Padre" (Priest). Além destes, foi anunciada a adaptação da obra "O Conto do Ladrão de Corpos", da escritora best-seller Anne Rice, para os cinemas.

Para vocês verem, a coisa ficou tão feia para os vampiros que até mesmo Lestat resolveu sair de seu caixão. E não foi o único: Drácula retornará em três dimensões pelas mãos do diretor argentino Dario Argento em "Drácula 3D", o maior presidente dos Estados Unidos da América revelará suas ocultas práticas de caçador em "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" e Alicia Silverstone encarna uma imortal junto à Sirgourney Weaver na comédia romântica vampiresca "Vamps".

Calma, que tem mais. Junto à Lestat e Drácula, Barnabas Collins levanta de seu caixão em grande estilo interpretado por Johnny Depp e dirigido por Tim Burton após 40 anos de um profundo sono na mídia no terrir "Sombras da Noite" (Dark Shadows). Todos estes tem suas estreias marcadas para 2012. Porra! Tem ano melhor do que esse? Teremos Vingadores, Batman, Homem-Aranha, os Mercenários, MIB e muitos vampiros! Só pode ser medo do mundo acabar. É claro que entre estes, os maiores destaques são "Sombras da Noite" e "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros", e são destes dois filmes que falarei sobre.

"Sombras da Noite" é dirigido por Tim Burton, e estrela Johnny Depp no papel do vampiro Barnabas Collins, que fora amaldiçoado por uma bruxa (Eva Green), e condenado a um longo sono. Barnabas acorda muito tempo depois, já fora de sua era, em 1972, e precisa agora se adaptar à nova geração da família Collins, enquanto enfrenta sua arqui-inimiga, que planeja destruir sua família. O filme é uma adaptação do novelão setentista da ABC "Sombras da Noite", que acabou por se tornar um clássico na mídia. No elenco também estão Helena Bonham Carter (Qualé, esse é um filme de Tim Burton), Michelle Pfeiffer, Jackie Earle Haley, Jonny Lee Miller, a linda, linda, linda, linda, linda e linda da Chloë Grace Moretz, Gulliver McGrath, Christopher Lee e Alice Cooper. O orçamento é de 120 milhões de dólares. O roteiro fica por conta de Dan Curtis e Seth Grahame-Smith, autor do livro de "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" e "Orgulho e Preconceito e Zumbis". A estreia acontece em 11 de Maio.

Confira o trailer abaixo:




Já "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" procura dar um novo contexto a acontecimentos históricos, como por exemplo, a guerra civil. O filme apresentará o ex-presidente dos Estados Unidos como um habilidoso caçador de vampiros durante a noite, que tenta vingar sua mãe. A produção é de Tim Burton, e a direção fica por conta de Timur Bekmambetov, conhecido pela adaptação de "O Procurado" e suas cenas de ação frenéticas. O roteiro é assinado pelo próprio Seth Grahame-Smith, quem escreveu o livro no qual o filme se baseia. No elenco, estão Benjamin Walker como Abraham Lincoln, Mary Elizabeth Winstead e Dominic Cooper. A estreia acontece em 3 de Agosto de 2012.

Confira o trailer, com direito ao discurso de Johnny Cash em "The Man Comes Around":



Pois bem, quais são suas expectativas para os filmes vampirescos que estão por vir? Comente, deixe sua opinião!

11.3.12

"Mortal Kombat: Legacy" é um bom aquecimento para o que Kevin Tancharoen está preparando

Primeiro, um curta-metragem. Depois, uma série. Acho que já sabemos o que vem a seguir, não?

EL AMANTE FELINO apresenta
MORTAL KOMBAT: LEGACY


Finalmente, "Mortal Kombat" está voltando a ser um centro de atenção. Com o excelente remake do clássico jogo de luta que foi lançado para PlayStation 3 e XBox 360, cuja crítica publicarei em breve, Kevin Tancharoen aproveitou o hype e chamou a atenção da nerdada toda com o curta-metragem "Mortal Kombat: Rebirth", que você pode conferir no YouTube. Tancharoen admite que sua brincadeira de 7 mil dólares foi apenas um aquecimento para chamar a atenção da Warner Bros. e atiçá-la a realizar um reboot da franquia nos cinemas. Eis que surge então, a websérie "Mortal Kombat: Legacy", de 9 episódios, e os mamilos dos fãs se enrigecem ainda mais.

Cada episódio da série enfasa especificamente personagens diferentes dentro de seus contextos, sendo alguns até divididos em dois episódios. No geral, os personagens apresentados na série são Jax, Sonya, Kano, Johnny Cage, Kitana, Mileena, Raiden, Scorpion, Sub-Zero, Cyrax, Sektor e Shao Kahn. Há também a participação de Baraka e Shang Tsung, apesar destes não serem o foco de nenhum dos episódios. Basicamente, os personagens são sim bem apresentados, especialmente Raiden, Sub-Zero e Scorpion, entretanto, alguns acabam sendo mal caracterizados. Jeri Ryan não convence como Sonya Blade e tampouco possui a sensualidade e beleza da personagem. É como se tivessem retirado apenas a parte machona de Sonya para colocar na série. Samantha Jo, a Kitana do seriado, outra personagem que requer sensualidade, é provida de tal característica, porém quando caracterizada como a própria Kitana, ela acaba perdendo-a totalmente. Bola fora, hein? Por outro lado, Michael Jai White é a perfeita encarnação de Jax para o live-action.

Os efeitos especiais não são grande coisa, mas para uma websérie, estão de muito bom tamanho. As atuações são, no geral, boas. Ryan Robbins e Ian Anthony Dale (O Kazuya Mishima do filme de "Tekken") são os que mais se sobressaem com ótimas representações de seus respectivos personagens, Raiden e Scorpion, dentro do contexto estabelecido pelo diretor e roteirista Kevin Tancharoen. Aliás, o episódio de Raiden acaba por ser um dos melhores justamente devido à visão de Tancharoen sobre o personagem.

Vamos falar, então, do assunto mestre em qualquer tipo de mídia sobre MK: As lutas. São todas muito bem coreografadas e executadas pelos intérpretes que, além de bons atores, mostram-se bons lutadores (Salve, Michael Jai White), com a ótima direção de Tancharoen sempre acompanhando. Entretanto, a série não chega a ser nem um pouco tão violenta quanto os games. Há derramamento de sangue e até mesmo um Fatality, mas nada que se compare à brutalidade dos jogos de Mortal Kombat.

A trilha sonora original é, apesar de não muito marcante, muito boa. Se encaixa às cenas em que aparece da maneira adequada, assim como ao rítmo destas, sendo acelerado ou parado. Os figurinos fazem jus à maioria dos personagens, apesar de que as máscaras de Scorpion e Sub-Zero ainda deixarem à mostra que poderiam ter sido melhor trabalhadas. As armaduras de Cyrax e Sektor são muito bem desenhadas e se misturam bem aos efeitos especiais usados na cena de luta com os dois personagens, espero que mantenham os designs para o possível filme.

No geral, "Mortal Kombat: Legacy" é um bom warm-up e uma boa amostra dos planos de Kevin Tancharoen, que se prova um diretor e roteirista bastante seguro e capaz de fazer muito mais do que "Glee" e "The Search for the Next Pussycat Doll". Há elementos que, para o vindouro filme, devem ser modificados, como uma parte do elenco ou ao menos do trabalho característico de tal, e outros que podem ser mantidos, como o contexto do visionário Tancharoen e alguns designs. Se você não é fã de "Mortal Kombat", você provavelmente não vai gostar muito desta série, mas todos nós sabemos que ela foi feita de fã para fãs.

Nota: 7.4

8.3.12

I Dream of Jeannie é um Delicioso e Divertido Seriado de 67 que fez a juventude de muitas pessoas da época.

SOVIET CONNECTION APRESENTA:
CRÍTICA com Spoilers
I DREAM OF JEANNIE (1965)

I Dream of Jeannie é simplismente um dos seriados antigos mais bonitos e bacanas que eu já pude conferir: engraçado, divertido, não apelativo e o mais interessante, foi cuidadosamente feito para agradar todas as idades, o que na verdade, foi o seu maior público-alvo desde 65, até 70, onde o programa parou de ser exibido. Uma série criada por Sidney Sheldon e Columbia Pictures, que com certeza fizeram a época que já era bacana, ser ainda mais.

Ele foi composto por aproximadamente 130 capítulos, onde nossa protagonista, Jeannie, uma gênia muito atrapalhada, e bem sensual digamos, realizava os desejos mais insanos de todos que pudesse. Porém, a história vai muito além disso, tudo começa através do capitão Anthony Nelson, que trabalhava para a Força Aérea Americana, que logo depois se tornou astronauta da Nasa. Em uma das suas missões, ele acaba sofrendo um acidente terrível e cai em uma ilha inóspita, onde ele encontra uma velha garrafa lacrada. Ao violar ela, descobre que aquela garrafa serve de moradia para uma linda gênia chamada Jeannie, que incrivelmente, é inspirado em um dos gênios da história de Mil e Uma Noites.

Jeannie é dona de poderes da qual ela gosta de chamar por 'amo', e ela se encontra totalmente perdida, no momento em que se apaixona por este astronauta. O mais bacana é que ela vive atrapalhando o pobre rapaz tentando provar seu amor, e ele o percebe, o que torna a trama ainda mais humorística, ela vive o perseguindo e ele vive gostando. Quem mais sofre com as tumultuações da moça é o Doutor Bellows, que investiga um estranho caso de Nelson, sobre as coisas sinistras que aconteçe com as pessoas quando ele está por perto.

Já o melhor amigo de Nelson, o carismático Roger Healey, é um... Digamos, tarado que ao tentar namorar Jeannie, descobre seu verdadeiro segredo, porém, mesmo assim, guarda muito bem o mistério sobre a garrafa, para não prejudicar seu amigo, e muitas vezes na série, ele tenta ajudá-lo a escapar das tragédias de Jeannie, que felizmente, nunca dá certo.
Nota: 10.0

+ Carisma + História + Produção
- Interrupção devido aos problemas de Barbara E. (não necessariamente um ponto negativo)


A VIDA TERRÍVEL POR TRÁS E DEPOIS DE 'I DREAM OF JEANNIE'

Barbara Eden, atriz por trás de Jeannie, apesar de ter tido grandes títulos e ter participado de magníficas obras até a decáda de 000, onde sofreu muito em torno deste meio tempo. Primeiramente, Eden nasceu durante a Grande Depressão de 1930, e apesar de ter tido uma infância e juventude muito feliz, ela sempre esteve extremamente abalada com a situação econômica da família. Além disso, Jeannie contraiu um problema grave no olho que a obrigou a usar protetor ocular (tampão) e óculos fundo-de-garrafa para enchergar, o que resultou em uma horda de chingamentos, gozações e atos de bullying contra a coitada.

Barbara começou sua carreira artística bem jovem, já aos catorze anos, era cantora em boates, e sobrevivia com 10 dólares por noite. Era um ato de covardia para uma pessoa, que claro, mesmo sendo sustentada pela mãe, ainda assim, era obrigada a suprir a necessidade de todo mundo, já que a família toda estava em crise. Este foi o principal motivo do inicio da carreira de Barbara E., uma tentativa frustrada de ajudar a família, e apoiar a mãe.

Barbara, logo depois, foi procurar um produtor da Warner Bros, lá em Los Angeles, onde ela e sua mãe foram se mudar. O produtor informou à ela, que não seria párea para trabalhar em Hollywood. Mas mesmo assim, sem se deixar levar pelas palavras dele, foi afora batalhar incansavelmente pelo seu sonho de se tornar atriz, e assim, mudou seu nome para Barbara Eden.

Nesta época, B. Eden fez vários seriados, e pontas em alguns longa metragens como Em Busca de Um Homem (1957) e seriados como Perry Mason (1957 a 1966) e Bathelor Father. Perry Mason era um personagem fictício que fez apariações em 86 livros diferentes. Resolvendo casos e mais casos em seu trabalho como advogado, onde seu maior objetivo era tentar provar que seus clientes eram inocentes. Seu primeiro caso foi escrito em 1933 que se chamava: O Caso das Garras de Veludo (The Case of the Velvet Claws) e seu último livro, escrito em 1973 foi: O Caso do Assassinato Adiado (The Case of the Postponed Murder).

E ainda estas obras permanecem muito conhecidas até nos dias de hoje, tanto que, Perry Mason já foi citado pelo Seu Madruga em um episódio onde Chaves é acusado de roubar o gato do Chico e então se clama por um tal de Pede Mais-Um (Perry Mas-On?) que é logo prontamente corrigido pelo Professor Girafales. Além disso, também já foi citado pelo seriado 'Todo mundo Odeia o Chris' onde o protagonista comenta que sentia medo das aberturas do programa.

Enfim, logo Barbara, durante estas gravações, conheceu seu primeiro marido, Michael Ansara,  astro de Broken Arrow, e 12 anos mais velha que Eden. Onde se casaram em Janeiro de 58, na Califórnia, e logo tiveram seu primeiro filho, Mathew. Porém, as coisas não ficaram mais fáceis para Eden e nem para Ansara. Logo após, as dificuldades financeiras surgiram para ambos logo depois do desastre cinematográfico que foi o filme Cleópatra, da 20th Century Fox. Onde ela infelizmente foi demitida, juntamente com vários outros atores do set.


No fim, logo depois de filmar I Dream of Jeannie, Barbara perde seu segundo bebê, aos 7 meses da gestação, e seu casamento com Michael termina, e logo depois disso, Mathew decide morar junto ao pai, o que não deu escolha para Eden além de deixá-lo ir. Logo após este fato, a mãe de Barbara morre de cancêr de Pulmão, o que a leva participar de diversas campanhas que favorecem ao tratamento do mesmo.

Já em 89, Jeannie conheceu um executivo denominado Jon, que incrivelmente, não fazia nem idéia de quem e do que ela se tratava. Porém, ao assistir Jeannie, seu interesse mudou bruscamente em relação a ela. Eles namoraram, e já em 91, se casaram e foram para São Francisco. O casal viveu muito feliz e continua assim até hoje. Algo que Eden sempre sonhou, mas demorou muito para conquistar, e viverá pouco com ela. Um casamento perfeito, com um bom marido e direito a uma vida feliz e muito lazer, porém, este paraíso foi interrompido uma única vez, em 2001, onde Mathew, seu primeiro filho, foi encontrado morto no seu caro por overdose de drogas. Barbara comenta que ele sempre foi assim no fundo, mas que ela nunca percebeu. Infelizmente.

Em Breve Na Blaster Lizard
Com Detonados e Gameplays
Aguardem.





6.3.12

Assassin's Creed 3 (ATUALIZADO) - 'Será Nosso Tempo de Nos Libertarmos... Ou de Sermos Condenados a Escravidão?'



PREVIEW E NOTÍCIAS
ASSASSIN'S CREED III

'Nossa! AC 3 na Revolução Americana? É fake! Não faz o menor sentido.'... É, essa com certeza deve ter sido a primeira impressão de muitos gamers por ai. Mas já faz algum tempinho já (e bota tempo nisso) que a Ubsoft disse que é exatamente isso que abordaria o nosso novo espetacular Assassin's Creed 3, que pelo visto, o orçamento de AC III é o dobro de AC Revelations... O que nos espera agora?

CONNOR E A MACHADINHA

O nome do novo assassino é Ton Connor (ou Ratohnhaké, que pelo visto, é um codinome), ele é um mestiço inglês que vive na terra de Mohawk, que foi criado por nativos americanos da fronteira. O jogo até agora se sabe que se passará entre 1775 a 1783, e se ambientará em diversos lugares como em na cidade de Nova Yorque (incluindo o grande incêndio de 1776), em Boston e na Vila Forge, durante o inverno tenebroso de 1777. Pelo que se sabe, todo o mapa que será situado nas fronteiras do jogo (isso NÃO inclui as cidades) será 1,5 maior que toda a terra de AC Brotherhood.


Outra coisa interessante, é que desta vez, o jogo não se resumirá em apenas do enredo do jogo, ou seja, desta vez a Ubsoft quis inovar de outras formas também, que de certa forma, algumas delas podem ser até muito arriscadas, uma delas, é que o próprio jogo reconhecerá seus inimigos durante o combate, ou seja, não existirá mais a mira manual do jogo, onde vc irá mirar na pessoa para depois começar o combate, sim claro, isso será algo que deixará o jogo bem fluído, dinâmico e mais ligeiro, mas vai ser um pouco difícil se acostumar com isso primeiro.

Outra coisa bacana é que a agora, a parte do clima também sofrerá mudanças, ou seja, inverno, outono, primavera e verão serão algo em constante mudança no jogo. E até se diz que no inverno, guardas e pessoas levarão engraçados tropeções na neve. Com certeza será bem legal empurrar uma pessoa nessas condições, e ajudará muito em combate também é claro.

Animais é outra novidade muito interessante, onde você deverá caçá-los para obter recursos pessoais que levará em sua jornada. Eu particularmente não tenho idéia da razão que isso irá proporcionar, e que tipos de utensílios serão obtidos, mas com certeza, vida, será uma delas. 

Bem, quanto ao costume do personagem, suas roupas foram uma das coisas que mais me chamaram a atenção, e olha que ela não é tão detalhada como a de Assassin's Creed Revelations, cheios de acabamentos e outras coisas além. A roupa de Connor é simples assim como a de Altaïr (aliás, o personagem é realmente bem parecido com ele) porém, praticamente toda sua roupa é feita de couro inglês, típico daquela época, onde era o material mais resistente contra armas de fogo.



Outra coisa que todos nós pudemos ver no trailer, é que Connor, além de poder escalar em casas e edifícios, também será capaz de fazer parkour em árvores e de também digamos, se aproveitar de uma habilidade muito conhecida nos RPG's por ai, que inclusive, existe em Skyrim, que é o Fast Travel, assim como teve em Revelations, o Fast Travel será utilizado por conta que o mapa será muito robusto para se explorar sem estes benefícios, assim como se podia em Assassin's Creed II e AC I.

Connor terá uma arma que pelo que sabemos, será permanente, assim como a Hidden Blade. Que é o que me parece ser o Assassin Axe, um machado dos assassinos (que também pelo que sabemos, será capaz de dar multi-kills e diversos takedowns assim como a hidden blade), que levam com eles o símbolo da ordem. Não houve aparição nenhuma da hidden blade até agora, o que no começo me deixou preocupado, pensando que não haveria neste Assassin's Creed a tão milagrosa faca, que me poupou de muitas fugas. Mas logo depois, a hidden blade também havia sido confirmada.
O PORTUGUÊS
Recentemente foi divulgado, por fontes seguras, que Assassin's Creed III será traduzido para o português, assim como AC Revelations, mas com um detalhe: ele também será dublado em português do Brasil. Haverá alguns que ainda irão optar pelo áudio original de Connor, mas para aqueles que querem um toque melhor na jogabilidade, para entender a história de forma mais clara, poderão optar para usar esta opção!



Rest in Peace France



4.3.12

BL Clássicos: Pink Floyd - The Wall

O logo do nosso novo quadro já está em pré-desenvolvimento

CRÍTICA com Spoilers
PINK FLOYD - THE WALL (1982)

Pink Floyd - The Wall nada mais é do que um musical altamente melancólico e depressivo, porém, ironicamente, recheado de humor, um humor negro, é claro. A fita é de 82, que retrata a vida de um pobre garoto dos anos 70 chamado de Pink, que sofre por conta da morte do pai, causada na Segunda Guerra Mundial, ele vive a uma base chorona e entristecida, onde lembranças do acontecimento o atormentam constantemente. The Wall na minha opinião, deve retratar ao Muro de Berlim, caso eu fosse pensar pelo lado nazista, que foi a principal causa óbvia da guerra.

Pink (inspirado logicamente na banda, título do filme) é um astro do Rock que vive em um quarto de hotel a beira de um colapso mental. O diretor do filme, Alan Parker, consegue com êxito trazer essa magia gótica do filme, e mesclar com as músicas da banda de uma forma que o filme consiga ser ainda mais assustador, dando aquela impressão que o filme parece mais uma lavagem cerebral que outra coisa.

O título mostra que o personagem está sofrendo o tempo todo, até mesmo depois de adulto, quando ele acaba se casando com uma bela moça, mas que o trai e o abandona, deixando-o sob mais uma horda de pensamentos terríveis que o levam a questionar o porque tudo isso acontece com ele. Pink tem uma mãe que é mais uma coruja, do que uma mãe de verdade, sempre o escondendo da verdade, e querendo preservá-lo de um mundo cruel como o que é lá fora.

O filme ainda conta com uma boa parte ilustrativa, representando clipes da música The Wall, e Another Brick to the Wall, de Pink Floyd. A parte artística do filme é bem sombria, e em todo caso, é muito bem feita também. O filme, apesar de ser musical, consegue passar muita coisa através de sua história, além das mensagens ocultas impostas pela trilha sonora que é mais baseada em temas de guerra, relações familiares e escolares, como a primeira parte da música The Wall, que me lembra muito bem aquelas rebeliões feitas na escola ao perfeito tema We'll Rock You.

O filme é recheado de cenas tensas e uma das prediletas é a de Pink sendo consumido por vermes, que logo o transformam em um nazista (é claro que isso também faz parte de uma das suas alucinações comuns). O filme é muito bem fotografado, desde as cenas mais simples, até as mais complicadas, incluindo as loucuras de Pink, e as poucas cenas de ação frenética do filme. O blockbuster é dividido em vários atos, cada um deles correspondendo a uma parte do clipe de The Wall, uma delas remete a sua infância e ao trágico periodo escolar, outra, remete ao seu namoro, e outra é representada pela guerra. É incontestável que o filme faz você perceber como as pessoas podem ser tão ordinárias.

Quando o filme começa a levar mais para o lado da guerra, trazendo cenas dos campos de concentração, do Reich e de outros edifícios e pessoas que marcaram a guerra, vemos em uma das cenas judeus sendo levados em um trem para os campos de concentração, mas quando seus rostos aparecem, dá a impressão de que todos eles são na verdade gêmeos, representando a idéia nazista de que todos que não eram arianos, eram iguais e inferiores.

Por fim, o filme nos faz pensar muito sobre a insanidade humana e sobre o quanto somos loucos na verdade, e tudo é muito bem feito... Definitivamente, a história é passada da forma que deve ser, objetiva, apesar de não ser tão precisa, e isso tudo é acompanhado das melhores músicas de Pink Floyd? Oque mostra outro ponto que torna este filme um dos melhores clássicos musicais que eu já vi.

Nota: 10.0
+ História + Mensagem do Filme + Fotografia + Trilha Sonora + Estilo Gótico
- Um pouco confuso demais


'Stop With Sarcasm'


3.3.12

"Anjos da Noite: O Despertar" deve agradar apenas aos fãs

Ah, cara, esse poster é tão bonito que é triste saber que foi utilizado nesse filme...

EL AMANTE FELINO apresenta
ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR


Depois do desastre cinematográfico que algumas pessoas gostam de chamar de "Anjos da Noite: A Rebelião" (Cinematographic Vampire Disaster, 2009. Ou, Underworld: Rise of the Lycans, se preferir, mas eu gosto de chamá-lo pelo nome original mesmo), resolveram trazer a vampira Selene de volta para tentar salvar a franquia mais caça-níquel da atualidade, e em 3D. Se funcionou? É, eu acho que os cofres vão encher...

Na história de "Anjos da Noite: O Despertar" (Underworld: Awakening), a existência de vampiros e Lycans é revelada à humanidade, e todo mundo sabe no que isso resulta. Humanos começam a caçar as duas espécies sobrenaturais, e Selene (Kate Beckinsale) é capturada para servir de cobaia em experimentos científicos. Ela acorda três segundos (lê-se 12 anos) depois dentro de um laboratório, de onde foge e descobre que tem uma filha, meia vampira, meia Lycan, em quem os Lycans estão de olho para fortalecer sua raça.

Pra começar, o filme nem sequer parece um filme de verdade. Tudo nele é muito súbito, principalmente o início. Começa como se já estivesse no meio, como se os três filmes anteriores fossem o verdadeiro primeiro ato deste, e a partir daí, nem os roteiristas e nem o diretor sabem conduzir direito a história até sua conclusão. Se "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança" teve algumas partes apressadas, este quarto "Anjos da Noite" é inteiro apressado, e ao contrário do filme do Motoqueiro, este aqui não é prejudicado apenas por sua curta duração.

Pra falar a verdade, tem partes do filme que te fazem pensar que ele seria melhor se fosse mais curto e tivessem cortado fora a introdução. E melhor ainda se tivessem usado o tempo gasto na introdução desnecessária para desenvolver melhor o resto do filme. Qualquer cena antes de Selene acordar no laboratório serve apenas para três coisas: Mostrar ação, jogar coisas na cara do espectador e enfasar a bunda de Kate Beckinsale, minuciosamente desenhada por sua roupa de vinil.

O filme é cheio de personagens desnecessários, como o vampiro David e seu pai, e provavelmente o resto do clã também. Já Michael, o híbrido interpretado por Scott Speedman, é tão mal aproveitado que nem tem chance de se tornar útil para a trama. Speedman provavelmente só tem uma fala no filme. Teria sido muito mais barato cortar as cenas de Speedman do filme e apenas dizer que Michael estava preso no laboratório junto à Selene, dando uma pista de que ele tenha escapado no final. Isso provavelmente foi um spoiler.

A trilha sonora é fraca e pouquíssimo marcante, o mesmo pode se dizer da mixagem de som. Dois grandes acertos foram diminuir o exagero extremo da fotografia azul constantemente presente no terceiro filme, e também as filmagens de frames altos em cenas que não precisavam de tal. A direção é em muito superior à dos filmes anteriores, principalmente em cenas de ação, e Kate Beckinsale mostra-se muito mais segura no papel de Selene. E mais bonita também. E mais... Enfim, India Eisley, que interpreta a filha de Selene, faz uma boa representação, mas não tem o suficiente para conquistar o público.

Os efeitos especiais são ótimos e o 3D, decente, porém tais qualidades não são o suficiente para fazer o filme se tornar bom, infelizmente. Tenho que destacar também que Selene conseguiu superar a Alice de "Resident Evil" quando se fala em "munição infinita". Selene carrega suas pistolas apenas uma vez durante a reprodução inteira, e olha que ela atira MUITO. Só que, Kate Beckinsale é tão gostosa que a maioria dos espectadores vão estar fixados em sua bunda e não vão notar tal detalhe.

Acaba que "Anjos da Noite: O Despertar" é o filme mais divertido da série em termos de ação e brutalidade, mas seu enorme problema é o roteiro, que basicamente, não consegue fazer nada. Não explora os personagens, não conduz a história (e esta, por sua vez, não acrescenta nada de valor à obra criada por Len Wiseman), não interessa, absolutamente nada. E ainda por cima chuta pro quinto filme bons personagens e enche este quarto de outros inúteis. Qualé, "Anjos da Noite" é uma franquia sobre uma vampira gostosa numa roupa de vinil e sobretudo que mata lobisomens e vampiros com estilo, ação e brutalidade, sendo a mitologia vampiresca originalmente uma obra de terror, que aqui é puxada para ação. Tem como ser mais caça-níquel do que isso? Claro que, filmes caça-níqueis também podem ser bons, mas este não é nada além de Lixo, lixo e lixo. O problema é que os fãs de "Anjos da Noite" gostam desse tipo de filme.

Nota: 3.0

2.3.12

"It´s Easy Man... Just Pull the fucking Trigger"

PREVIEW E NOTÍCIAS com Spoilers
FAR CRY 3

Far Cry, Far Cry... Nosso belíssimo jogo deu as caras novamente, agora, com sua nova data de lançamento para o dia 7 de Setembro deste ano, isso mesmo, nada de esperar até depois do Armagedom para conseguir esta belezura.




Bem, indo diretamente ao ponto, mostrando o que interessa, a primeira das notícias é o novo trailer que a Ubsoft divulgou alguns dias atrás, no princípio estamos desconfiados de que seja uma obra de CG o trailer, mas logo depois, a Ubsoft divulgou que o gráfico melhorou muuuito em questão do demo gameplay que foi passado pela E3 do ano passado. Se isso realmente for verdade, se o 'Stranded' Trailer de Far Cry 3 estiver promovendo gráficos pelo menos parecidos com os do vídeo, eu com certeza irei comprar este jogo já somente levando em conta este atributo, pois será um dos jogos mais realisticos graficamente que eu já vi depois de Heavy Rain e Gears of War.

De acordo com a Ubsoft, o que já era digamos, óbvio, é de que o seu antagonista da vez será Vaas, um louco psicótico que não tem medo de mostrar para nós o verdadeiro significado de sanidade. Durante o primeiro gameplay, pudemos ver como o jogo nos levaria para um patamar completamente diferente de Far Cry 2, onde se estabelecia uma história envolvida com a política, enquanto em FC3, a coisa é bem diferente, ela se trata de sobreviver e matar, e lógico, salvar a linda namorada de Jason Brody, o protagonista do título.

Além disso, o mais legal está por vir, duas coisas: a taxa de FPS (Fraps per Second a.k.a Imagens por segundo) promete não cair em nenhum momento, dando dinamismo ao jogo, além de uma experiência que outros poucos jogos conseguiram proporcionar corretamente (entre eles, o aclamado jogo Rage, que roda sem queda de FPS tanto no Xbox 360 como no Playstation 3)

Além disso, para contribuir ainda mais para a beleza do Game, as missões estarão muito mais bacanas também, como uma delas, na qual Jason é supostamente mandado por um biólogo para buscar plantas para elaborar um certo remédio para uma doença que Brody contraiu no game (para aqueles que acham que será uma mesmice de Far Cry 2 em relação a malária, vocês estão redondamente enganados, neste, a doença será contraída no decorrer do jogo, e será também curada no decorrer dele), porém, ao entrar na caverna, sua visão começa a ficar ofuscada e embaraçada por conta do efeito colateral causado pelo gás da planta. É interessante ver como o jogo mudará diversas vezes de perspectiva, assim como Uncharted, onde você nunca sabe qual será seu próximo passo.


Valdir Raupp Ataca Novamente

Quem Me Dera Valdir Raupp... Quem me dera...

Novamente, volto retornar o apelo de todo o público gamer para prestarem atenção nesta matéria, alguns dias atrás eu lhes trouxe uma reportagem sobre a possível aprovação do projeto de lei do babaca Valdir Raupp, que vem querendo proibir o comércio, produção e o armazenamento e importação de jogos de vídeo-game que de alguma forma afetem a população ofensivamente.

Claro, se você for pensar como Raupp, sua tentativa é muito boa, por que claro, os jogos realmente são livres para distribuir qualquer tipo de apelação, mas é exatamente esta a questâo, já que se trata de um jogo, quem não quiser jogar, que não jogue e acabou, encher a lingüiça com este assunto de proibição já vem martelando na nossa cabeça desde muito tempo, e já acho que estamos na hora de darmos um basta nesta palhaçada.

Eu estava vendo o site da Atividade Legislativa, onde o projeto de lei está guardado e em cheque com o governo, com uma grande porcentagem de chance de ser aprovada. Eu estava lendo o artigo e vi que no dia 23/02/2012, esse projeto de lei voltou a ser examinado com mais cautela, e agora no dia 02/03/2012 ela já está presente na 
SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO em situação de análise, por enquanto não temos nenhuma outra notícia, se Valdir está preparando para atacar novamente com estas baboseiras, ou se finalmente, o governo vai se dar conta, de que ele precisa investir em leis que ajudem o povo e não que as façam perder tempo e ter dores de cabeça.

Porcaria, minha mãe gosta de vídeo-games, que mãe nunca gostou de matar a caralhada zumbi em Resident Evil, oras, afinal, Resident Evil faz juz a uma industria farmacêutica que é a Umbrella, agora vocês vão me dizer que isso é preconceito com os médicos também, ah! Faça-me um favor vai!

Pesquisando um pouco mais, resolvi ler o documento em si que traz todo o formulário de Valdir Raupp sobre o projeto de lei, assinado pelo mesmo e decretado em estado de aprovação ou recusação do mesmo. Para quem tiver paciência e quiser se informar mais, visite este site.

Um último detalhe... Eu achei esta análise, também presente em uma Parecer de 2009, do governo, sobre o que esses jogos estão influenciando no Brasil, leia com atenção, e depois, se desejar, deixe sua opinião a respeito, mas saiba que esta NÃO É MINHA OPINIÃO, e não há nada alterado neste artigo. Bem... Então vamos lá.



"Muitos jogos de videogame apresentam lutas, perseguições, ataques
e mortes. A tarefa do jogador é caçar e destruir o maior número possível de
inimigos, representados com feições grotescas, monstruosas ou ridículas.
Destruí-los é salvar o mundo nesses jogos.

Mas alguns jogos têm passado de brincadeiras de mau gosto, sendo
arsenal de propaganda e doutrinação contra determinadas culturas.
O Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan
divulgou, em 2005, que os videogames mudam as funções cerebrais e
insensibilizam os jovens diante da vida. Os jogadores frequentes sofrem danos a
longo prazo em suas funções cerebrais e em seu comportamento.

Embora sejam classificados pelo Ministério da Justiça, alguns jogos
de videogame desprezam, notadamente, o comportamento correto das crianças,
ensinando palavrões. Em outros, os “gays” são mortos e as religiões, tais como o
satanismo, budismo, hinduísmo, judaísmo e o cristianismo, são ofendidas.

Sobre o cristianismo, vê-se em alguns jogos alguém bater em anjos,
enquanto se escuta um coral católico. É comum um superbandido bater asas pelo
inferno antes da batalha final, ou até derrotar Jesus e seus doze apóstolos,
embora tenham nomes engraçados.

Nos últimos tempos, os videogames têm se popularizado junto à
sociedade e, paralelamente, alguns crimes têm sido creditados à transposição da
violência virtual para o mundo real. Eles têm sido considerados uma educação
para o ódio de muitas culturas.".

É de se envergonhar do nosso pais...

1.3.12

LAGARTÍSTICO #2: Arte das Trevas!

Roberto, o mascote do blog.
Então pessoas, a segunda edição do Lagartístico trás hoje uma série de imagens criadas pelo ilustrador croata Stjepan Sejic. Nebezial, como é conhecido, utiliza lápis na criação dos rascunhos, e seguidamente dá todos os novos detalhes e retoques através de programas de textura digital. Diga-se de passagem, Stjepan Sejic é um gênio, um dos melhores ilustradores dos dias atuais. Escolhi ele para hoje, em homenagem à centésima edição de "The Darkness", HQ que tem sido o principal foco da Top Cow Comics em sua nova cronologia. Sejic, por sua vez, é o principal ilustrador da editora satélite da Image Comics, pertencente ao Platinum Studios. Abaixo, capas e páginas do personagem Darkness sob a arte de Nebezial:


Além das imagens, segue abaixo uma sequencia de vídeos apresentando Sejic durante a criação de um desenho simples, do rascunho ao acabamento:


Gostou? Quer mais? Visite a página de Nebezial no deviantart.com, ou adquira as edições que contam com sua arte. Stpejan Sejic vale a pena, ele é o Alex Ross da minha geração.

" Embrace The Darkness. "