3.4.12

Drácula (1931) é um dos filmes de vampiros mais apaixonantes da história do cinema

Primeiramente, quero me desculpar, estive doente, por isso não fiz criticas, mas agora, no mês de Abril, estamos vindo com mais criticas bem fresquinhas no site.

CRÍTICA

DRACULA (1931)

Para mim, Drácula, longa metragem da maravilhosa época de músicas Charligston, é um dos melhores filmes antigos que eu já vi, juntamente, claro, sem dúvida, sem SOMBRA de dúvidas, Romeu e Julieta. Mas, levando em consideração, que naquela época, os filmes, depois que ganharam falas, tinham a terrivel mania de não se comunicarem, e nem ao menos interagirem nas filmagens, todo tipo de direção ou produção, mesmo naquela época, era precário. Mas o que deixa a prova que não seria por causa da tecnologia, ou falta de experiência, é esse filme, que vai além de tudo aquilo que vimos até hoje em filmes cult, ou o que provavelmente, eles viram, naquela época.

Drácula começa durante uma carruagem em direção a cidade de onde passa o filme. Padres, bispos e camponeses compartilham essa carruagem, fugindo daquele que se chama de Drácula, que pela profecia, dizia que seria um monstro terrível, que acordaria naquela noite. O filme é muito comunicativo o tempo inteiro, e inclusive, o Drácula também se comunica muito bem, é realmente engraçado quando ele começa a tentar hipnotizar as pessoas para tomar controle delas, olhos arregalados, brilhantes e ao mesmo tempo, sendo conduzidos por uma careta hilária. Eu vi aquilo com uma cara de WHAT THE HELL IS GOING ON? Rindo a beças em casa.

A trilha sonora do filme é algo hilário também, apesar de tudo, ela praticamente não faz muito efeito no filme, claro, é bem dificil se ver muitas músicas no filme, e é mais raro ainda vê-las trazendo algum impacto forte a eles (isso só vale para os filmes cult). Sim tudo bem, eu não posso julgar isso. Eu, como apreciador de filmes antigos, irei, honestamente, julgar o filme de acordo com o que ele trás de mais e de menos que os outros filmes da mesma ÉPOCA. Porém, este filme, é um sucesso de público e crítica, por ter sido um dos primeiros filmes do Drácula, se não o primeiro a ter sido feito.

A gravação de áudio e a fotografia são comuns e simples, realmente muito simples, simples mesmo! Algo realmente trabalhado de forma que eu poderia até deduzir em pensar: "temos que mostrar tudo o que está acontecendo na cena, sem que, na troca da fotografia, o telespectador perca algo", então, eles conseguem acabar enfocando todos os personagens na cena de forma que não acabe atrapalhando o rendimento do filme, uma filmagem perfeita, sinceramente. Porém, quanto ao áudio, é óbvio que este também se encontra em situações ruins, o som é muito atrasado, realmente, e os poucos efeitos sonoros, acabam vindo de certa forma atrasados ou adiantados demais no filme. Perdendo a emoção verídica do acontecimento.

Bela Lugosi, apesar de não parecer, é o nome do ator que fez o Conde Drácula no filme, sua atuação é impecável, mas pe-pe-peraí! Neste filme, Drácula faz um papel humorístico, mesmo que o diretor tivesse querendo passar a sensação de terror. Humor e terror não se misturam, a não ser que a intenção seja ser Jogos Mortais, ai tudo bem. Mas caso não seja assim, isso não dá certo. O filme é hu-mo-rís-ti-co, não importa o que falem, o filme me arrancou mais risadas que medo, e se essa for a intenção do filme, ele é perfeito. Caso essa não seja a intenção, ai a coisa complica um bocado.

Uma conclusão bem rápida, Drácula (1931) é um filme super engraçado, mas que é capaz de arrancar algumas tensões, tem alguns erros de produção típicos de filmes dessa época, porém é um filme maravilhoso, e com certeza mais um:
Nota: 6.8
Drácula + Empolgação das personagens.
- Erros de continuação e erros de áudio - Um filme de terror com um tom forte humorístico



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