Nathan Drake enfrenta seus piores medos e angústias em seu novo jogo de sucesso UNCHARTED 3 DRAKE´S DECEPTION
Após um longo e contínuo tempo de espera, apenas nos deliciando com gameplays e demos que foram expostos na E3, pudemos perceber já de cara a capacidade e o talento que este jogo proporcionaria para nós fãs desse explorador mais bem humorado que é Nathan Drake, se é que este é seu verdadeiro nome.
Enredo/História
Bem, em Uncharted 3, logo de cara percebemos que Drake está negociando uma preciosa peça de sua família, um anel da familia de Drake (sim, precedente de Sr. Francis Drake) com o jovem Talbot, um agente e capataz de Marlowe, antiga conhecida de Sullivan. Porém, Drake não está nem um pouco disposto a trocar um grande segredo de sua familia por dinheiro, principalmente depois de saber que Marlowe quer publicar este segredo e trangredi-lo a público.
Ao ter conhecimento disto, ele se vê diante de um problema maior ainda, descobrindo que seu anel, era na verdade, uma chave para um decodificador que levou Francis Drake a Ubar, ou melhor, a Atlântida das Areias. Porém nunca chegou a realmente estar lá, ao ver que não conseguiria cumprir seu objetivo por uma espécie de pressão que o impôs a desistir, ele sumiu com todos os vestígios de sua viagem, para que ninguém soubesse de sua descoberta, e isso incentivou Nathan a ter o desejo de descobrir que grande segredo seria este então, se seria um tesouro, um artefato, uma descoberta incrivel ou uma lição de vida.
Nathan começa sua jornada exatamente durante a negociação com Talbot e Marlowe, em um bar chique em um subúrbio. O jogo aproveita muito bem os tutoriais impostos ao decorrer da aventura, não se limitando tudo no inicio, mas sim trazendo diversas novidades únicas ao personagem, como a fuga das aranhas, o castelo incendiado, e até mesmo nas missões no deserto de Rub'al Khali, um dos maiores desertos do mundo, popularmente conhecido como "o quarteirão vazio" devido sua vasta imensidão, chegando a quase 650 mil quilometros quadrados. Os únicos exploradores que realmente conseguiram atravessar esse deserto de ponta a ponta foram 3: Bertram Thomas em 1931, Sr. John Philby em 1932 e entre 1946 e 1950, ele atravessou diversas vezes e mapeou todo o deserto. Somente para constar, o deserto no verão a plena luz do dia, pode atingir a temperaturas de até 60 graus Celsius.
Diálogos/Tradução
"Mas que merda é essa? Seu celular é pré-pago?" Nathan Drake
Uma das experiencias mais bacanas deste jogo é o fato da tradução para o português aqui do Brasil. O pessoal da redação jogou ele do começo ao fim no nosso idioma e podemos afirmar com toda certeza que é uma das melhores traduções para o português, juntando-se ao lado de Halo.
A Sony investiu bem nessa parte, pois mesmo assim, com todos os personagens, o humor não saiu de linha, continuou até bem mais engraçado e mesmo com as overdoses de palavrões e linguagens obscenas (levando crédito com exclusividade a Sullivan nessa parte) o jogo não é apelativo e nem menos interessante. Mas as vozes que mais tiveram destaque no jogo foi a tradução de Elena e do Tio Sully.
Os diálogos são muito bacanas, prendendo nossa atenção, é realmente da maneira como falamos e não aquele português que finge ser carioca de Call of Duty Modern Warfare 2, nas missões takedown, Hornet´s Nest e Special Ops.
Trilha Sonora/Uncharted 3 OST
A música também é muito presente em Uncharted 3 Drake´s Deception, o esquema da Naught Dog era ter uma música para cada situação no jogo, na sequência do avião, logo após ele cair, e você se deparar no Quarteirão Vazio, a música dá um tom tenso, mas não de terror, pois isso não combinaria com a luz do dia, ela faz com que o jogador realmente se sinta perdido naquele deserto, assim como ela também faz, quando joga uma música enquanto você tenta fugir do cemitério de navios, por outro lado, quando a jogada da vez é a pancadaria generalizada e porrada a todo momento, a música deixa de ter aquele clima amedrontador para se tornar aquelas musicas bem estilo Indiana Jones em perseguições com jipes.
Como em todo jogo do Uncharted, a trilha sonora do terceiro jogo da série também está disponível para compras, em breve, já estará na maioria das lojas por todo o Brasil.
Ambiente
Nesse quesito, Uncharted 3 e 2 são bem parecidos, a Sony não mudou e nem tirou esta parte boa da série que tanto faltava no primeiro título, que era a Ambientação, ou seja, a diversidade dos lugares que se passaria o jogo. Em Uncharted Among Thieves passamos por dunas de neve, montanhas e mais montanhas rodeadas por gelo e um frio mortal. Passamos por cidades urbanas abandonadas que enriqueciam os olhos devido aos seus detalhes e também por tribos e suas vilas cheias de casas medíocres e simples.
Agora em Uncharted 3, como mencionado anteriormente, passamos logo no começo do jogo por cavernas, cidades, bares, o metro de londres de King´s Cross (sim, o mesmo de Harry Potter), o deserto de Rub'al Khali, aviões e seus respectivos aeroportos, também passamos pelo cemitério de navios, e inclusive há uma batalha épica em um deles, e como não poderia faltar, passamos por Ubar, o destino final do jogo. Ah! Claro, como poderia faltar uma das novidades mais importantes em Uncharted 3! Os episódios 1, 2 e 3 passam em sua adolescência, no momento em que conheceu Sully, aos 15 anos, em Passadena, e é lá que estará toda a história por trás do anel de Nate.
Co-op & Multiplayer
A Naught Dog afirmava com toda a certeza que não haveria um modo história para co-op (Sully passa 99,9% do jogo com Nate) mas ela não disse nada de um modo co-op split screen em um modo Arcade, onde você poderia até mesmo voltar a se deparar com Lazarevic. Jogamos e testamos este modo, porém não gostamos de como suas cameras foram posicionadas, estilo Cod World at War. Mas é um modo super divertido, e sim, existe uma história a parte no co-op onde, o sortudo que controlar o segundo personagem... Vai nada mais nada menos que controlar Sullivan (meu caso).
O multiplayer do jogo recebeu muitas melhorias, e logicamente, devido as melhoras assustadoras no gráfico do jogo, e a inclusão do 3D, o multiplayer ficou infinitamente melhor. Émerecedor de um belo e magnífico multiplayer por não ser enjoativo como o segundo, aderindo várias novidades e momentos divertidos na sua tela.
Conclusão/ Crítica Final
O jogo é ótimo, ele é um pouco mais curto que Uncharted 2, porém seus capítulos são absurdamente maiores, e mais complicados. O jogo não é monótono, como o primeiro da série (se comparado aos outros). Ele possuí 22 capítulos, e os que levam maior importância é o primeiro, o segundo, o quarto, o décimo sétimo, décimo oitavo, décimo nono e vigésimo segundo... Quando vocês jogarem, irão entender o motivo, afinal, nada melhor do que poder dirigir em Uncharted não? E não me refiro a carros ou motos, e sim... A cavalos. Um exclusivo digno de qualquer prêmio!
Nota: 10.0
+ Humor + Tradução + Enredo + Diversidade + Gráfico + Personagens
+ Antagonista + Dificuldade + Ambientação
- Tamanho de jogo - Coperativo - Poucas Armas
Talbot... Talbot... Onde está seu soro da obêdiencia agora huh? |
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