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Confira os candidatos e dê sua opinião sobre os melhores filmes de 2012!

LagARTÍSTICO #7: Diamonds Are A Girl's Best Friend!

A sétima edição do quadro LagARTÍSTICO traz uma galeria da eterna diva Marilyn Monroe!

Hitman: Absolution

O Assassino 47 está de volta, saiba a nossa opinião sobre o novo jogo!

BL Clássicos

Leia duas novas críticas no quadro BL Clássicos: "The Misfits" e "How to Marry a Millionaire".

30.9.12

I am Alive é o survivor horror mais genial que pude jogar, mais ainda assim peca demais em sua produção. COM LINK PARA DOWNLOAD


CRÍTICA + LINK PARA DOWNLOAD
I AM ALIVE

Até que enfim Ubisoft! Nós PC gamers não aguentávamos mais esperar! Que demora! Bem, graças ao bom senhor o belíssimo survivor horror I am Alive chega ao PC e nós lagartos, sem demora, fomos conferir o jogo, que por sinal é um belíssimo game, mas conforme vocês podem ver no título desta crítica, tem muita (e quando digo muita, é porque é MUITA MESMO) coisa errada com este título. Nesta crítica analisaremos e mostraremos o porque de essas tal coisas terem estragado intensamente o game, e ter impedido que ele alcançasse mais sucesso do que já alcançou.

Primeiramente, não sei por que cargas d'água, a Ubisoft queria banir seus jogos de PC por conta da pirataria. Tudo bem, é uma luta por uma boa causa e olha que a Ubisoft já vem lutando contra a pirataria há um bom tempo mesmo (inclusive já fez diversas traves de segurança para que ninguém pirateasse o game) mas de uma coisa é certo, o jogo nem online tem, o que não iria motivar nenhum pouco as pessoas que não usam a Network ou a Live a comprarem o jogo pela net só por 4 horinhas de single-player gameplay baratos. É ai que o impasse atinge seu limite e a Ubi resolve voltar atrás e anunciar o jogo para computador.

Eu não ajudaria ele se fosse você...


Ótimo, a Ubisoft anuncia e reconhece que não será através de um movimento como estes que ela irá prevenir a cópia ilegal de seus jogos. E ela também percebeu que isso não a fará deixar de ganhar dinheiro já que a maior parte de pirataria acontece em países como o Brasil, afetados pela corrupção e pela alta cobrança de impostos por produtos importados. O jogo então é anunciado BEM DEPOIS do lançamentos para consoles e em todo este tempo, não recebe melhoria NENHUMA em relação as versões de console. O jogo nem teve seu gráfico renovado.

A Ubisoft só até ai já decepciona com o jogo duas vezes, isto porque nem chegamos na história e na parte gráfica ainda. O jogo é evidentemente baseado no filme ''Eu sou a Lenda'' de Will Smith (I am the Legend, 2009) e já pelo nome percebemos isso, mas a coisa vai além. A história em si é super bacana, porque pensa bem: poxa, estamos lidando com uma ameaça que mal conhecemos e somente através de flashbacks concedidos por antigas filmagens podemos ter acesso a uma jogatina frenética onde a inteligencia para a sobrevivência predomina e falando em inteligência, não posso deixar de citar que a IA deste game é uma das melhores que eu já vi.


Okay moço... Tá bom, tudo bem, já saquei que esse não é meu canto...
Quando se trata de um jogo onde poucos personagens são apresentados (pouquíssimos protagonistas, entre 3 a 5 personagens podem ser considerados como realmente personagens chaves do jogo) e pouquíssimos inimigos também, então o jogo não pode ser lento em seu desenvolvimento e ao mesmo tempo que a equipe deve se preocupar com isso, ela também precisa perceber como deixar o jogador preso, entretido e envolvido com o game e isso a Ubisoft faz muito bem. Um exemplo disso é a excassez extrema de munição no jogo, quando você mesmo sem balas em sua pistola, arrisca apontar a arma para o seu oponente e ai vê que ele está se cagando nas calças para que você não atire nele quando na verdade, seu objetivo no momento é fazer com que ele acredite na sua baboseira tempo suficiente para dar no pé.

Outra coisa que deixa o jogo extremamente frenético e frustrante é a barrinha de stamina do jogador, que simplesmente queima COM TUDO, desde dar uma de Ezio Auditore e fazer parkour pelos cantos da cidade, como correr, pular, atacar, arrombar portas entre qualquer outro comando existente no jogo. Tudo bem que se levarmos em consideração que esta stamina volta depois de um tempo, mas somente jogando vocês entenderão o que eu quero dizer.

I am Alive tem um personagem de forte presença, com uma história envolvente e a ânsia para tirar o mundo dá miséria. Completamente inspirado em ''Eu sou a Lenda'' porém um pouco mais dramático.






O jogo tem um gráfico HORRÍVEL se for levar em consideração o tempo que ele ficou em produção. Sem brincadeira, eu já ouvia falar deste game desde 2007. E para um jogo vendido em Network (PSN ou Xbox LIVE), a coisa tá séria mesmo. O jogo não chega nem a ter 4 horas de duração se você for ninja o suficiente para fazer tudo bem rápido e mesmo porque você acaba não tendo muita opção neste quesito já que o número de ''checkpoints'' ou ''respawns'' são limitados e diminuem conforme você seleciona uma dificuldade superior para jogar. Apesar do gráfico não ser lá grande coisa, já que sua engine é antiga devida o tempo, o seu capricho na parte de iluminação compensa a falha anterior, já que o jogo é super bonito e prazeiroso de se jogar, parecendo que você está no meio de uma tempestade nuclear em uma cidade devastada pelo caos e corrupção.

A trilha sonora já digo que é eletrizante, com temas que abusam dos tons mais graves e mais ameaçadores, o jogo mescla bastante músicas de tensão com de ação em uma única faixa, dando aquele friozinho na barriga literalmente durante uma fuga, perseguição, busca ou batalha.

Creio que a Ubisoft pela primeira vez acaba falhando em um de seus games, mais ainda preciso confesar que me diverti muito com este jogo e que sua idéia em si é espetacular, porém pouco aproveitada na minúscula campanha, sem poder contar com nenhum extra ou multiplayer (até perdoaria se tivesse um multiplayer, porque viria a ser interessante, mesmo que eu abomina modo online em outros jogos). Mas é uma forte recomendação para quem gosta de um BOM survivor horror pois acredite, não há melhor que este.

NOTA: ●   (3/5) - Bom
Mal aproveitado... Mas isso não significa que você não vá conseguir aproveitar o máximo dele. Capiche?

DOWNLOAD I AM ALIVE versão de computador

1. Tenha contigo algum software que consiga montar imagens de disco, como Daemon's Tools Lite por exemplo, que é o que usamos aqui e o que recomendamos também.

2. Instale o torrent e aguarde até o fim da instalação, ao terminar, abra a pasta, encontre o arquivo .ISO e monte a imagem deste arquivo usando o programa.

3. Instale o jogo normalmente.

4. Copie o conteúdo da pasta CRACK para o diretório de instalação (onde você decidiu instalar o game primeiramente). 

5. Não sabotamos ninguém, então para que o jogo realmente funcione, será necessário desativar os anti-vírus que estão no momento em funcionamento. Se você instalar com o anti-vírus em execução, eles detectarão material para download e automaticamente o considerarão como intruso, ou seja, vírus.

6. Agora simplesmente jogue seu jogo e dê o suporte para os verdadeiros criadores do jogo. Se você realmente gostou, COMPRE-O.


26.9.12

Black Ops 2: Agora Zombies terá campanha?


ESPECIAL

CALL OF DUTY: BLACK OPS II
CAMPANHA 'ZOMBIE'

E a resposta para a pergunta acima é sim, a Treyarch confirmou que desde o jogo World at War, a empresa já estava pensando em atender este enorme pedido dos fãs com uma campanha de Zombies para Call of Duty, mas não tinha a menor idéia de como fazê-la, então decidiu seguir o nobre estilo Left 4 Dead (que foi uma homenagem para a Valve), com uma campanha cooperativa ou solo onde os personagens serão submetidos a lutas intensas com zumbis enquanto buscam para cumprir um certo objetivo. Neste pequeno preview, iremos dizer tudo que já sabemos sobre esta campanha.

Primeiramente, a campanha de Black Ops 2 zombie já tem um nome, a campanha será intitulada como Tranzit (trânsito pelo que se parece) e seu objetivo principal será atravessar a cidade dizimando todos os zumbis que nela existem. Até ai não vimos nenhuma diferença abrangente, mas no momento em que a Treyarch disponibilizou um trailer super mega fodelástico, ai mudamos severamente nossas opiniões... Segue o trailer a seguir.


Bem, como visto acima, cá está o trailer tão esperado de Call of Duty: Black Ops 2 Zombies. No entanto, ainda não foram declaradas quanto é que se vai ter uma gameplay concreta do extra para o jogo, já que o mesmo irá consistir em uma campanha também, o mínimo que a Treyarch poderá fazer é lançar um pequeno gameplay do novo modo de jogo. 


A Treyarch também deixou claro que para passar de área por área você poderá usar um ônibus, porém ela defendeu dizendo que não será tão fácil assim se locomover de um ponto para o outro, requerindo prática, auto-defesa e muita atenção, pois zumbis em um lugar tão apertado como um ônibus, todo mundo já sabe que não será uma tarefa muito segura não é mesmo? Então teremos que botar a mão na massa e defender a qualquer custo nossos amigos durante a batalha contra os mortos-vivos.


A Treyarch também disse que 'intels' serão importantes, pois com estes objetos colecionáveis, você poderá literalmente construir novas armas ou criar objetos para liberar novas áreas de uma terra de ninguém incrivelmente grande. A Treyarch intitulou estes 'intels' como 'buildables'.



E a Treyarch também disse que caso não for muito sua praia jogar no modo campanha, você poderá ter a possibilidade de jogar em até três pessoas no modo cooperativo Survival, que consistirá em vários outros mapas menores e, entre eles, o polêmico 'Nuketown Zombies'. E além disso, um terceiro modo também estará disponível, chamado como '4z4' que levará a jogadores se dividirem em 2 grupos como em um multiplayer normal, lutando entre si, enquanto zumbis (um terceiro grupo) tentam devorar ambos os grupos.


Isso foi legal suficientemente para você? Então faça já sua pre-order e se liga aqui na Blaster Lizard Reloaded porque em Outubro iremos trazer a crítica completa de Black Ops 2 para vocês! Muito obrigado galera e até a próxima!




21.9.12

"Dredd": O melhor personagem britânico de quadrinhos em uma excelente adaptação!

This is Judge Dredd... I am the law.

O BIELL DE BOTAS apresenta
DREDD



Em "Dredd", a América se tornou em sua maior parte uma terra desértica irradiada quase inabitável, e no meio desta terra de lixo, existe uma enorme cidade chamada Mega City One, onde foi adotado um novo sistema de justiça: os Juízes, que são patrulheiros com funções de prender, julgar e se necessário executar o criminoso na cena do crime. Deles, Joe Dredd (Karl Urban) é o mais eficiente e temido de todos. No coração de Mega City One, está o complexo de Peach Trees, um enorme edifício que serve como o centro operacional da criminosa Ma-Ma (Lena Headey), que controla toda a fabricação e circulação da droga Slo-Mo na cidade. Dredd e a novata Anderson (Olivia Thirlby) são encarregados de encerrar as atividades de Ma-Ma, e o julgamento está chegando!

O enredo de "Dredd" é extremamente simples, assim como os da HQ criada por John Wagner, e os bons personagens e excelentes atuações movem esse enredo simples junto à ação de forma magnífica. Todos os personagens são devidamente apresentados por detalhes pequenos, mas importantes e marcantes, e são desenvolvidos com o passar do tempo. Na maioria das HQs do Juiz Dredd, cada edição mostrava uma coleção de capítulos, sendo cada um deles casos policiais sem conexão um com o outro, histórias bastante objetivas e sem enrolação, com personagens muito bons. É exatamente o que este novo filme é.

Enquanto Clint Eastwood foi o homem mais durão do velho oeste numa época em que os westerns estavam no auge, Karl Urban interpreta aqui o homem mais durão da ficção científica numa época em que o sci-fi se encontra no pico das produções cinematográficas. Dredd não hesita em cumprir a lei, e, sempre com um plano em mente, consegue fazê-lo de forma benéfica a todos os inocentes, evitando sacrifícios. Juiz Dredd é o policial perfeito, e Urban entrega ao público uma interpretação majestosa do Juiz do Apocalipse, com sua voz devidamente composta, maneira de andar, e acima de tudo: o queixo.

A Juíza Anderson também é muito bem representada por Olivia Thirlby, que consegue roubar muito mais a cena do que eu esperava, mas mantenho minha opinião de que o uniforme de Anderson deveria ser mais feminino. É o mesmo formato do uniforme de Dredd e qualquer outro Juiz, só que menor, e isso acaba parecendo um pouco estranho. Os poderes mentais da Juíza, por mais que possa parecer meio pastelão quando se diz isso, são bem contextualizados no longa.

Lena Headey com certeza é uma das melhores vilãs desse ano com sua Ma-Ma. Com uma expressão padrão, olhar psicopata, ações sádicas, comandos sólidos e sendo MUITO má, ela é uma criminosa de cair o queixo. Seu confronto com Dredd não é tão bem explorado quanto poderia ser, mas seu final é totalmente digno.

Os efeitos especiais não têm falhas e o 3D é excepcional. Não há cena NENHUMA que se mostre forçada demais para ser vista em 3D, e um truque envolvendo um widescreen falso amplifica a sensação do sangue e as balas estarem vindo direto na sua cara. Macete raramente usado, mas genial. A trilha sonora foca na música eletrônica e guitarra, e combina com a atmosfera da fita, mas não chega nem aos pés da composta por Alan Silvestri para "O Juiz" (Judge Dredd, 1995). Pedir para ser tão bom quanto Alan Silvestri, também, é pedir demais, às vezes.

A fotografia segue um padrão descolorido, mas quando são mostrados os efeitos da droga Slo-Mo (que acaba sendo uma excelente desculpa para usar o slowmotion em cenas de ação criativas), ela se torna notavelmente mais colorida e extravagante. No 3D, esses efeitos são espetaculares.

As locações e caracterizações dos cenários também chamam a atenção; nos quadrinhos de Dredd (e no filme de 95), Mega City One é uma cidade altamente futurística, cheia de luzes, carros diferentes, roupas incomuns, e etc. Nesta adaptação, o cenário é claramente futurístico, porém de uma forma mais fiel ao processo de evolução tecnológica pelo qual estamos passando; é tudo bastante parecido com o atual. Para mim, este aqui é o filme que mais chegou perto do que realmente deve vir a ser o futuro, estruturamente falando, pelo menos.

Por ser um filme simples, não há muito o que falar sobre "Dredd". Sendo um longa fiel à obra em que se baseia, com ótimos personagens em ótimas interpretações, ação contextualizada, muita violência, e uma duração ideal, "Dredd" é um excelente filme e adaptação, um mais do que certo pequeno e sólido passo para iniciar algo maior (Big things have small beginnings), como já fora prometido a nós, fãs de quadrinhos E de cinema!

Nota: 9,9

'Abraham Lincoln' envolve machadadas intensas em um estilo politicamente correto



CRÍTICA

ABRAHAM LINCOLNCAÇADOR DE VAMPIROS
Estamos de volta pessoal!!! Ebaaa, agora sim, a toda potência, prometo que teremos REALMENTE postagens regulares aqui no site e espero de coração que o pessoal não tenha desistido de checar o website de dias em dias só por conta do nosso desaparecimento. Afinal, também não estava passando muita coisa boa no cinema não é mesmo?

Em todo caso, agora venho com a crítica de Abraham Lincoln, sim o presidente barbudo dos EUA se meteu em confusão (loool) e o filme, de uma forma um tanto apressada, se propõe a esclarecer o acontecimento que fez do chapeleiro maluco um caçador de vampiros.

O filme é extremamente gótico, sanguinolento e como era de se esperar, bem trash. Um filme SUPER trash para se falar a verdade, mas seus efeitos especiais foram muito bem feitos e de certa, existe uma história decente que pode segurar este filme do começo ao fim.

Começando que eu já tive uma sorte danada de perder os primeiros 15 minutos do filme na fila do cinema, já posso esclarecer que foi bem difícil de se entender o começo do filme por estes 15 minutos, o que, para qualquer outro filme (como Resident Evil 5: A Retribuição) seria o tempo de passar os créditos iniciais, mas em Abraham Lincoln o filme segue apressado demais e é de se notar que isso não rola apenas no começo do filme.

Tim Burton fez um belíssimo trabalho junto com Timur em seu... Hmmm segundo filme juntos se EU NÃO ME ENGANO, mas tudo bem! Eles fizeram ''9, A Salvação'' juntos, que de certa foi a melhor animação que eu já assisti em minha vida.

Tim Burton não fez só um belíssimo trabalho, mas pecou muito na história, onde o nobre lenhador pobrinho já é apresentado como um exímio político da alta sociedade em menos de meia hora de filme e 2 dias depois de conhecer sua amada já aparece casado. Seu filho sofre um acidente um tanto terrível (tentando preservar os spoilers aqui) e simplesmente o filme o deixa de lado, sem fazer transparecer a busca pelo culpado.

A fotografia do filme é muito linda, com jogos de luzes muito bem trabalhados, cenas em câmera lenta belíssimas e todo um jogo de charme sobre os movimentos dos personagens quando estão sendo filmados pelas câmeras. É espetacular a maneira e o 'filtro' de cor que eles escolheram para preencher cada tipo de cena do filme, seja algo dramático, triste, frenético ou apenas uma cena de debate político na Casa Branca.

O filme também não nos apresenta muito bem como foi que Abraham se tornou um caçador de vampiros e muito menos de onde eles nasceram, porque foda-se a lógica é claro, ele era um caçador porque desde sempre o pessoal vê nos jornais pessoas morrendo por causa de mordiscadas.

Por fim, o filme é ótimo, mas ainda necessita de muita atenção em sua sequência (o filme deixa bem aberto para uma continuação e esperamos mesmo que tenha uma) para que os mesmos erros não sejam cometidos. Com certeza creio que o pessoal aqui da redação vai curtir assistir ele em Blu-Ray
NOTA: ●    (4/5) - Ótimo
E então, eles se lembram da guerra... Mas esquecem da causa...




14.9.12

"Resident Evil 5: Retribuição": Enfim Paul W.S. Anderson faz bom uso de seu potencial!

Depois de 13 filmes feitos, alguém aprendeu a fazer um bom! Tudo bem que já tá meio tarde pra essa franquia, mas...

O BIELL DE BOTAS apresenta
RESIDENT EVIL 5: RETRIBUIÇÃO



Essa provavelmente vai ser a crítica mais polêmica do blog, mas vamos lá, né. "Resident Evil 5: Retribuição" (Resident Evil: Retribution) mostra Alice (Milla Jovovich) numa fuga alucinada de um simulador da Umbrella Corporation após ter sido capturada pelas forças da corporação. Enquanto isso, uma equipe de resgate composta por Luther West (Boris Kodjoe), Leon S. Kennedy (Johann Urb), Barry Burton (Kevin Durand) e uns doidos que só servem pra morrer avança para resgatá-la, com a ajuda da ex-agente da Umbrella Ada Wong (Li Bingbing).

Eu sou fã dos jogos de Resident Evil, e mesmo depois de 4 filmes ruins, Paul W.S. Anderson dá um jeito de me fazer esperar ansiosamente pelo próximo. Dessa vez, pela primeira vez na história, fui surpreendido. Em "Resident Evil 4: Recomeço" (Resident Evil: Afterlife, 2010), Anderson começou a se aproximar mais dos games em que seus filmes se baseiam, mas continuou um péssimo diretor e roteirista. Mesmo que o enredo simplista de Afterlife me agrade particularmente, as cenas de ação são horrorosamente guiadas pelo cineasta e há muitos outros detalhes que fazem daquele filme ruim, que você pode ir conferir na minha crítica do filme.

Em Retribution, Paul não abandona a proximidade dos games que alcançou em Afterlife, mas se mantém muito mais sólido com sua própria ideia e é justamente com isso que consegue estruturar o perfeito clímax de videogame do qual o filme dispõe. Se passando num simulador da Umbrella, Alice precisa avançar em etapas - "fases" - para chegar até o final, e Paul consegue, com seu roteiro e direção, explorar cada uma dessas etapas sem tornar em momento nenhum o longa repetitivo.

Alice prova nesse filme que sempre foi uma personagem com ótimo potencial, estragada pelas tentativas tolas dos longas anteriores ao quarto de torná-la algo superficial que só sabe distribuir bala, porrada e telecinese. Aqui Alice tem a chance de evoluir e tornar-se uma personagem completa, mostrando muito mais de sua personalidade, principalmente com a adição da personagem Becky, interpretada por Aryana Engineer, com quem Milla divide ótima química.

Ada Wong e Leon S. Kennedy são carismáticos, mas tem lá seus poréns. Li Bingbing não atua mal, mas definitivamente não é Ada Wong. A sensualidade e misteriosidade da personagem original dão lugar a uma forma muito tática de agir e até de falar na retratada pelo filme. Leon não aparece tão diferente dos jogos, entretanto tem mais pinta de macho aqui - ainda mais considerando a voz grave de Johann Urb -  porém, esse não é o problema principal do personagem. O problema com Leon é que não sabemos absolutamente nada sobre ele (nem sobre Barry Burton), e isso acaba com qualquer chance de desenvolver o personagem, assim como atrapalha sua relação com Ada.

Jill Valentine não aparece tanto, mas Sienna Guillory faz seu dever de casa no papel da loira dominada. A atriz deixa evidente que Jill está sendo controlada através de movimentos e falas levemente robotizados, e partilha de ótima rivalidade com Milla Jovovich do início ao fim da fita, dispondo de uma excelente cena de luta entre as duas que certamente deverá ser considerada uma das melhores do ano.

Alguns detalhes incomodam; uns técnicos, como a munição quase infinita; e outros no enredo, como [spoiler] o vilão Albert Wesker supostamente bonzinho por uma causa que vai totalmente contra os princípios do personagem no jogo (ainda que eu tenha certeza de que Wesker planeja apunhalar todos pelas costas no sexto e último filme), Alice recuperando seus poderes no final, o desperdício e mau uso do ótimo personagem Luther West, e tal. [/spoiler]

Os efeitos especiais estão (FINALMENTE!!!) minuciosamente perfeitos e extasiantes, enquanto a direção controla muito melhor as cenas feitas para serem vistas em 3D; elas ainda estão presentes sim, e você pode identificar cada uma delas sim, mas são filmadas de ângulos que deixam muito menos óbvio de que aquilo foi feito pensando no 3D - e este, por sua vez, não tem nada demais. Poucos são os momentos em que os efeitos da tecnologia tridimensional se fazem notar, e quando fazem, é mais por ambientação (neve, chuva, etc) do que alguma coisa jogada na sua cara.

A trilha sonora, da dupla tomandandy, mantém a pegada eletrônica das composições do filme anterior, mas acrescenta muito mais orquestra e a emoção - no melhor estilo Daft Punk - que faltou nas músicas de Afterlife. A mixagem de som é ótima, especialmente nas empolgantes cenas de luta. O tiroteio e a ação massavéio são sublimementes dirigidos por Paul W.S. Anderson, que demonstra ter aprendido muito depois da tosca ação de Afterlife.

A fotografia é boa, e a iluminação dá uma qualidade a mais inacreditável a algumas cenas, assim como a falta desta complementa para o suspense - sim! RE: Retribution tem suspense, após três filmes se concentrando unicamente na porradaria desenfreada. Nesse quesito, Anderson também se mostra competente, criando um ótimo clima de ansiedade e aflição em cenas diurnas.

Eu nunca pensei que fosse elogiar tanto Paul W.S. Anderson numa crítica, muito menos numa de Resident Evil, mas é isso mesmo. Mesmo com seus defeitos, "Resident Evil 5: Retribuição" se torna de longe o melhor (ou único bom) da série de filmes, com ação excelente, enredo criativo e um dos melhores clímax de videogame já feitos no cinema. Eu digo que compraria "Resident Evil 5: Retribuição" em Blu-ray.

Nota: 8.4

10.9.12

"Resident Evil: Operation Raccoon City" traz uma boa alternativa para a série

Como Resident Evil 5: Retribuição e Resident Evil 6 tão chegando no barato, resolvi começar minhas críticas dos jogos da geração atual de RE, então, aí vai.

O BIELL DE BOTAS apresenta
RESIDENT EVIL: OPERATION RACCOON CITY



Na história de Resident Evil: Operation Raccoon City, um time de mercenários chamado Wolfpack é enviado para Raccoon City durante o início da epidemia zumbi na cidade para limpar a merda da Umbrella Corporation. Ou seja: destruir arquivos, matar gente, eliminar qualquer material que possa ligar a Umbrella ao desastre que assola a cidade.

A história tem um enorme potencial e o grupo Wolfpack é composto por bons personagens, sendo Vector o meu preferido deles, e as missões impõe situações muitas vezes criativas, e algumas vezes genéricas. A missão em que você tem que derrotar o Nemesis para implantar-lhe um parasita que o programará para matar os S.T.A.R.S, por exemplo, é só um jogo de paciência de se esconder, atirar no Boss e tomar cuidado com os zumbis em volta. Pois, tudo que o Nemesis faz é atirar com sua metralhadora giratória; ele não corre pra cima de você como em Resident Evil 3, e você acaba não se sentindo intimidado pelo vilão nesse jogo, por mais que ele seja enorme. Enfim, esse é só um exemplo, mas não é o que realmente prejudica RE: ORC.

O que realmente prejudica o jogo é a campanha curta e o final claramente feito às pressas, porque a canadense SlantSix Games notavelmente fez esse jogo focando-se no Multiplayer - e é isso o que este Resident Evil é, um jogo Multiplayer. Para quem não tem acesso à internet, RE: ORC é uma total perda de dinheiro, mas para quem pode desfrutar dos recursos dessa maravilhosa função tecnológica da atualidade, como eu, o jogo é muito divertido. Os mapas são grandes e bem elaborados, proporcionando uma ótima experiência à caça do adversário, e a sonoplastia cria uma atmosfera de suspense e guerra absolutamente perfeita (rugidos de Hunters ecoando, pegadas de Lickers, tiros distantes, gritos) que te faz se sentir dentro do jogo.

Todos os cenários dispõem de um ótimo uso do controle de sombras e da iluminação em certos pontos. Se o trabalho com esses detalhes tivesse sido feito desse jeito em Resident Evil 5, o jogo teria o terror que tanto lhe faltou. Mas, por mais que RE: ORC tenha essa atmosfera sombria, um bom suspense e vários sustos, não é um jogo de terror - pois não foi feito para ser um. Enquanto RE5 é um jogo de ação que foi feito para ser de terror, RE: ORC é um jogo de ação Multiplayer que foi feito para ser de ação mas não deixou de incluir o suspense característico da franquia como um extra. Preciso dizer mesmo qual dos dois jogos se saiu melhor em seus objetivos?

Não entenda errado, RE: ORC tem mais terror, um Multiplayer infinitamente melhor que o de RE5, mas não é um jogo melhor - justamente por causa da campanha curta e mal trabalhada. A jogabilidade shooter é muito mais livre do que a dos outros jogos da franquia (tanto principais quanto spin-offs), permitindo que o jogador use combate corporal quando quiser; andar, mirar e atirar ao mesmo tempo (milagre!); pegar cobertura em pontos favoráveis; atirar sem mira (muito útil quando se está cercado por uma caralhada de zumbis); pegar um zumbi como escudo humano; jogar granadas e usar First Aid Sprays sem ter que trocar de arma (o inventário, aliás, não existe mais) e etc. Cada personagem possui habilidades especiais, que podem ser compradas e melhoradas com pontos de experiência. Vector, por exemplo, pode ficar invisível ou se passar por um personagem inimigo; Lupo tem balas incendiárias, e por aí vai.

Também há nesse jogo a possibilidade de se infectar por uma mordida de zumbi, ausente desde Resident Evil: Outbreak File #2, e para se curar de uma infecção não basta um First Aid Spray; você tem que encontrar um frasco com o antídoto para o T-Vírus e usá-lo. Além disso, seu personagem pode ser ferido ao ponto de sofrer grave sangramento, e isso atrai os zumbis até você - mas, pode ser usado a seu favor, se causar um sangramento em seu adversário.

Os gráficos são muito inferiores aos de Resident Evil 5, mas ainda ótimos; os trajes dos personagens, além de criativos, são muito bem representados pelos gráficos do jogo. A trilha sonora é uma mistura genérica de orquestra com efeitos eletrônicos, e não chega nem aos pés das grandiosas e épicas trilhas que Resident Evil costuma ter. Os efeitos sonoros, principalmente os das armas, já fazem bem o seu trabalho.

Por mais que tenha um Single Player ruim, o Multiplayer de Resident Evil: Operation Raccoon City compensa todas as suas falhas, sendo o mais divertido que poderia ser criado para um jogo da série - e é bom que a Capcom mantenha essa linha de experiência online no vindouro e aguardado Resident Evil 6. Com muita ação, uma pitada de suspense e situações carentes de estratégias da parte do jogador, Resident Evil: Operation Raccoon City é uma boa alternativa para quem já enjoou do padrão dos outros jogos.

Nota: 7.9

6.9.12

Anunciado Call of Juarez: Gunslinger

Depois do ultimo Call of Juares, que foi praticamente um fracasso, executivos da Ubisoft e da Techland anunciaram nessa quinta (06/09/2012) o seu novo titulo, Call of Juarez: Gunslinger, que promete voltar ao contexto do velho oeste. O jogo será lançado no ano de 2013 em formato digital para PlayStation Network, Xbox Live Arcade e PC. Segue um trailer para vocês.  



3.9.12

Brasil Game Show e recados importantes


Opa, Soviet Connection voltando aqui para o site depois de algumas investidas no nosso novo projeto a longo prazo feita pela BL GT. Agora trago as novidades de Outubro. Bem, é isso ai, estaremos junto com o Custom Game (Sunkeny08) e TheSecondBeef na Brasil Game Show, fazendo uma reportagem especial e experimentando alguns dos produtos da Sony e da Microsoft. Bem, já podemos confirmar que estaremos trazendo aqui também no site as críticas de:

Assassin's Creed 3
Call of Duty: Black Ops 2
Watch Dogs

É isso ai, desculpe por não estarmos atualizando muito o site, não é por conta disso que deixamos a Blaster Lizard de lado, mas entendam que estamos muitíssimos ocupados com este projeto e para que ele dê certo, precisa-se de muitíssima dedicação. Caso vocês tenham a curiosidade de saber mais, visitem o site oficial do Fear in Hands clicando aqui.

Podemos provar que não abandonamos a Blaster, tanto que estamos ainda atualizando todos os canais do YouTube com a vinheta oficial da BL. Aiai... Estamos super ansiosos para entregar as novas matérias pra vocês!

Não percam em breve as críticas de Abraham Lincoln, Mercenários 2 e muitos outros.