FÚRIA SOBRE RODAS
Nicolas Cage é um ótimo ator, quem nega isso não entende de atuação. Apesar disso, o ator embarcou em uma corrente de filmes ruins recentemente que foi finalmente quebrada pelos ótimos "Kick-Ass: Quebrando Tudo"(Kick-Ass, 2010) e "Vício Frenético"(Bad Lieutenant: Port Of Call - New Orleans, 2009). Agora nos é apresentado este "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) que demonstrou desde o seu trailer que seria o tipo de filme que você vê para não levar a sério e um VERDADEIRO filme de ação. Fui assistir a fita no cinema com tais expectativas e não saí arrependido.
O filme narra a história de John Milton(Cage), um homem que morreu baleado, mas foge do Inferno para se vingar do homem que assassinou a sua filha e sequestrou sua neta. No caminho, ele se depara com Piper(Amber Heard), uma belíssima e sensual garota de personalidade forte que decide seguir junto com Milton em sua vingança, e ambos são perseguidos por um Ceifador enviado do Inferno que se denomina como O Contador(William Fichtner) que tem como missão levar Milton de volta para o lugar daonde ele fugiu. O filme já abre com uma alucinada cena de ação que apresenta o personagem de Cage, perseguindo membros da ceita satânica que sequestrou sua neta. Tal cena já demonstra alguns efeitos especiais feitos justamente para serem vistos em 3D, porém não tive a opurtunidade de ver o longa em 3D, logo não posso opinar sobre a funcionalidade dos efeitos. As cenas de ação são todas empolgantes e exageradas, especialmente uma sequência em que Milton mata vários membros da ceita satânica enquanto transa. Mesmo num filme impossível de ser levado a sério como esse, Cage não deixa de levar o trabalho a sério e usa seu talento para representar Milton, um personagem rancoroso e vingativo. Temos inclusive algumas cenas de combate mano-a-mano com Cage em que o mesmo demonstra suas habilidades com luta. A belíssima Amber Heard também faz uma boa atuação na pele da parceira Piper, mas quem rouba a cena mesmo é William Fichtner, interpretando um personagem irônico, cômico e charmoso que é O Contador. Cada cena em que o personagem aparece é mais engraçada que a anterior, até a coisa ficar um pouco mais séria. Nicolas Cage, William Fichtner e Amber Heard se mostram bem carismáticos e conquistam o espectador com seus personagens bem desenvolvidos e aproveitados na trama. Falando em personagens, não há nenhum personagem primário inútil aqui. Billy Burke interpreta Jonah King, líder da ceita satânica e assassino da filha de Milton. Burke faz uma interpretação interessante como um assassino satânico completamente louco e o personagem chama a atenção por isso e por sua aparência peculiar, mas não partilha do mesmo carisma dos três protagonistas. Os efeitos especiais, no geral, são bons, mas alguns ainda deixam a desejar(Mais especificamente o efeito do disparo da "Matadora dos Deuses"). A trilha sonora é sem dúvidas outro detalhe que complementa para a total diversão do espectador, desde a instrumental até as bandas. Mais embasada no rock, a trilha instrumental segue bastante um estilo Robert Rodriguez e dá ênfase às cenas de ação protagonizadas por Cage. A filmagem das cenas de perseguição de carros é muito boa, entretanto, quando se tratando de cenas filmadas à longa distância e de cima, a imagem se mostra um pouco tremida em alguns momentos. A fotografia é bem comum e não chama muito a atenção, e a manipulação das sombras e da luz, especialmente em cenas noturnas, é muito boa. A mixagem de som é boa e chama a atenção com o ronco dos motores nas cenas de perseguição, mas não dá muito valor ao som das armas. Uma coisa muito importante em vários filmes de ação é o som dos disparos, como Sylvester Stallone diz, o som dá uma identidade à arma. Mas não é isso que estraga o filme. Outra coisa interessante que fica em evidência é a relação entre Milton e O Contador. Os dois personagens tem uma rivalidade que é mostrada a cada momento em que aparecem na mesma cena ou em que um referencia o outro, e tal relação bem explorada acaba sofrendo uma certa alteração ao final do longa. A conclusão do filme é irônica e do jeito que deve ser; Cheia de ação, explosões, balas, porrada, comédia, vingança e efeitos especiais.
Conclusão Final: Um filme absurdamente divertido, com muita ação e comédia. Nicolas Cage se mostra numa ótima atuação novamente ao lado da bela Amber Heard e do carismático William Fichtner. Se você procura um filme sério mais ao estilo de "Onde Os Fracos Não Têm Vez"(No Country For Old Men, 2007), passe longe. Mas, se você quer apenas um filme divertido, "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) é um prato cheio! Recomendado!
Nota: 8.0
Nicolas Cage é um ótimo ator, quem nega isso não entende de atuação. Apesar disso, o ator embarcou em uma corrente de filmes ruins recentemente que foi finalmente quebrada pelos ótimos "Kick-Ass: Quebrando Tudo"(Kick-Ass, 2010) e "Vício Frenético"(Bad Lieutenant: Port Of Call - New Orleans, 2009). Agora nos é apresentado este "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) que demonstrou desde o seu trailer que seria o tipo de filme que você vê para não levar a sério e um VERDADEIRO filme de ação. Fui assistir a fita no cinema com tais expectativas e não saí arrependido.
O filme narra a história de John Milton(Cage), um homem que morreu baleado, mas foge do Inferno para se vingar do homem que assassinou a sua filha e sequestrou sua neta. No caminho, ele se depara com Piper(Amber Heard), uma belíssima e sensual garota de personalidade forte que decide seguir junto com Milton em sua vingança, e ambos são perseguidos por um Ceifador enviado do Inferno que se denomina como O Contador(William Fichtner) que tem como missão levar Milton de volta para o lugar daonde ele fugiu. O filme já abre com uma alucinada cena de ação que apresenta o personagem de Cage, perseguindo membros da ceita satânica que sequestrou sua neta. Tal cena já demonstra alguns efeitos especiais feitos justamente para serem vistos em 3D, porém não tive a opurtunidade de ver o longa em 3D, logo não posso opinar sobre a funcionalidade dos efeitos. As cenas de ação são todas empolgantes e exageradas, especialmente uma sequência em que Milton mata vários membros da ceita satânica enquanto transa. Mesmo num filme impossível de ser levado a sério como esse, Cage não deixa de levar o trabalho a sério e usa seu talento para representar Milton, um personagem rancoroso e vingativo. Temos inclusive algumas cenas de combate mano-a-mano com Cage em que o mesmo demonstra suas habilidades com luta. A belíssima Amber Heard também faz uma boa atuação na pele da parceira Piper, mas quem rouba a cena mesmo é William Fichtner, interpretando um personagem irônico, cômico e charmoso que é O Contador. Cada cena em que o personagem aparece é mais engraçada que a anterior, até a coisa ficar um pouco mais séria. Nicolas Cage, William Fichtner e Amber Heard se mostram bem carismáticos e conquistam o espectador com seus personagens bem desenvolvidos e aproveitados na trama. Falando em personagens, não há nenhum personagem primário inútil aqui. Billy Burke interpreta Jonah King, líder da ceita satânica e assassino da filha de Milton. Burke faz uma interpretação interessante como um assassino satânico completamente louco e o personagem chama a atenção por isso e por sua aparência peculiar, mas não partilha do mesmo carisma dos três protagonistas. Os efeitos especiais, no geral, são bons, mas alguns ainda deixam a desejar(Mais especificamente o efeito do disparo da "Matadora dos Deuses"). A trilha sonora é sem dúvidas outro detalhe que complementa para a total diversão do espectador, desde a instrumental até as bandas. Mais embasada no rock, a trilha instrumental segue bastante um estilo Robert Rodriguez e dá ênfase às cenas de ação protagonizadas por Cage. A filmagem das cenas de perseguição de carros é muito boa, entretanto, quando se tratando de cenas filmadas à longa distância e de cima, a imagem se mostra um pouco tremida em alguns momentos. A fotografia é bem comum e não chama muito a atenção, e a manipulação das sombras e da luz, especialmente em cenas noturnas, é muito boa. A mixagem de som é boa e chama a atenção com o ronco dos motores nas cenas de perseguição, mas não dá muito valor ao som das armas. Uma coisa muito importante em vários filmes de ação é o som dos disparos, como Sylvester Stallone diz, o som dá uma identidade à arma. Mas não é isso que estraga o filme. Outra coisa interessante que fica em evidência é a relação entre Milton e O Contador. Os dois personagens tem uma rivalidade que é mostrada a cada momento em que aparecem na mesma cena ou em que um referencia o outro, e tal relação bem explorada acaba sofrendo uma certa alteração ao final do longa. A conclusão do filme é irônica e do jeito que deve ser; Cheia de ação, explosões, balas, porrada, comédia, vingança e efeitos especiais.
Conclusão Final: Um filme absurdamente divertido, com muita ação e comédia. Nicolas Cage se mostra numa ótima atuação novamente ao lado da bela Amber Heard e do carismático William Fichtner. Se você procura um filme sério mais ao estilo de "Onde Os Fracos Não Têm Vez"(No Country For Old Men, 2007), passe longe. Mas, se você quer apenas um filme divertido, "Fúria Sobre Rodas"(Drive Angry, 2011) é um prato cheio! Recomendado!
Nota: 8.0