Criado em
1939 por Bob Kane, com um visual e personalidade sombrios que eram um
diferencial na época, o Batman até hoje é um dos heróis mais icônicos e amados
de todos. Nos mais de setenta anos desde sua criação, o personagem já teve
várias adaptações para as mais diversas mídias, incluindo televisão, cinema,
videogames e, é claro, uma enorme quantidade de graphic novels e sagas nos
quadrinhos.
Nas últimas
décadas, após os dois filmes de qualidade duvidosa dirigidos por Joel
Schumacher, sendo o último um fracasso de bilheteria e crítica, a impressão que
se tinha era de que as encarnações do Homem-Morcego no cinema estariam
encerradas. Felizmente, em 2005 o personagem teve uma nova chance na tela
grande com o filme Batman Begins, dirigido por Christopher Nolan. Retomando o
tom sombrio e realista que havia se perdido nas duas adaptações anteriores,
além de contar com um ótimo elenco, o filme foi um grande sucesso. Em 2008, foi
lançada a continuação da saga iniciada por Nolan, o longa-metragem Cavaleiro
Das Trevas (The Dark Knight), tendo alcançado níveis de sucesso de crítica e
público ainda maiores que seu antecessor. E agora, em julho de 2012, está
marcada a estreia do filme que fechará a nova trilogia: o aguardado Cavaleiro
Das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises).
Até a data
de estreia do filme no Brasil, marcada para o dia 27 de julho, a equipe do
Blaster Lizard fará um especial focado no universo do Batman. Nesta página,
você encontrará todas postagens feitas relacionadas com o especial. Fique ligado, pois
estamos sempre atualizando!
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BATMAN: RESSURGIDO!
por EL AMANTE FELINO
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Mas, em 1995, Joel Schumacher começou com a decadência do personagem nos cinemas com seu carnavalesco "Batman Eternamente" (Batman Forever). Por mais que o filme de Schumacher tenha rendido alguns bons personagens, como a Dra. Chase Meridian, interpretada por Nicole Kidman, ou o Robin de Chris O'Donell, quem realmente acabou tornando "Batman Eternamente" assistível foram estes dois: Tommy Lee Jones e Jim Carrey. Respectivamente interpretando Duas-Caras e Charada, a dupla consegue arrancar risadas do espectador por toda a duração do filme, fazendo dele divertido, afinal de contas.
Em 1997, entretanto, Schumacher afundou a franquia mais lucrativa da DC Comics nos cinemas de vez com o fiasco "Batman & Robin". A interpretação de George Clooney como Batman consegue ser inferior à inexpressiva (pra dizer no mínimo) de Val Kilmer no filme anterior, além dos visuais alcançarem o ápice da extravagância e as demais atuações beirarem o humor pastelão (da-lhe Arnold Schwarzenegger fazendo piadinhas sobre frio a cada 15 minutos), e o desnecessário acréscimo da Batgirl à trama, que aqui é sobrinha do mordomo Alfred Pennyworth, e não filha do Comissário Gordon. Por falar em Alfred, palmas para Michael Gough, que suportou ficar na franquia moribunda após a saída de Tim Burton e manteve uma ótima atuação, mostrando que ao contrário dos outros, ainda levava seu personagem a sério. Parabéns, Michael Gough, o mais marcante Alfred da história de Batman nos cinemas.
Joel Schumacher planejava levar a série adiante com "Batman Triumphant", que contaria com o retorno de George Clooney como Batman e o de Jack Nicholson como o Coringa. Na história, Harley Quinn apareceria como filha do Coringa, querendo se vingar do Batman por ter matado seu pai (e nessas horas você lembra que os Batmen de Burton e Schumacher são uma franquia só...), contando também com a presença do Espantalho, que segundo rumores, seria interpretado por Jeff Goldblum. O Coringa de Nicholson voltaria através de uma ilusão criada pelo Espantalho na cabeça do Batman, com uma toxina. Apesar de admitir que eu fiquei curioso para ver como esse filme teria saído após ler sobre, "Batman Triumphant" foi, felizmente, cancelado, devido ao enorme fracasso de "Batman & Robin". A única coisa positiva que podemos nos lembrar do legado do Batman de Joel Schumacher é a trilha sonora de Jerry Goldsmith, que apesar de estar longe de superar a composta por Danny Elfman para os filmes de Burton, fora excelente.
Eis que, em 2005, Christopher Nolan surgiu com seu "Batman Begins" e instalou um novo padrão para o personagem nos cinemas. Baseado na graphic novel "Batman: Ano Um", de Frank Miller, "Batman Begins" explorou um ponto nunca vasculhado antes no Batman cinematográfico: Sua origem. Como contar a história do Cavaleiro das Trevas no cinema, desde a morte de seus pais? Para tal, Nolan estabeleceu uma temática importante: O medo. Para explorar tal tema, a ilusão e a teatralidade seriam usadas. A fórmula deu muito certo, e tivemos um filme de Batman que beirava a perfeição.
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